sexta-feira, 31 de agosto de 2012

365 DIAS DE ARTE

A Figura Obscura, de Federico Castellón

Situada em um deserto amplo e sob um céu tempestuoso, a cena é retratada de maneira fantástica e perturbadora. A forma dominante é a figura feminina à direita do quadro.

Federico Cristencia de Castellón y Martinez, conhecido como Federico Castellón (14/09/1914 - 29/07/1971) foi um pintor hispano-americano, escultor, ilustrador de livros infantis e foi influenciado por Giorgio de Chirico, Pablo Picasso, Georges Rouault e principalmente por Salvador Dalí.
O artista nunca foi membro oficial do grupo surrealista, mas ficou impressionado com o simbolismo e a forte emoção das obras desse movimento. Dalí foi um de seus grandes inspiradores, bem como o escritor americano Edgar Allan Poe. Em "A Figura Obscura", a imagem que dá nome à tela, com seu vestido do século XIX e sua identidade oculta, parece uma personificação do interesse de Allan Poe pelo amor e pela morte.
Situada em um deserto amplo e sob um céu tempestuoso, a cena é retratada de maneira fantástica e perturbadora. A forma dominante é a figura feminina à direita do quadro, envolta em um vestido vinho escuro e com o rosto oculto por um capuz fortemente amarrado ao pescoço. Só é possível ver as mãos entrelaçadas, cujos nós e tendões sugerem sua tensão e sua idade.
Atrás da figura desponta um mundo deformado de fantasia: uma grande cabeça masculina à meia distância olha fixamente para a frente, imersa em partes de figuras e membros sem corpos. Além disso, quatro aros deformados apoiam-se sobre a massa de figuras que parece lutar e que lançam sombras na parede branca, de onde brotam longos e elegantes braços finos.



4 detalhes de "A Figura Obscura" se destacam:



1 - Cabeça sem corpo
Para tornar a misteriosa cabeça sem corpo o segundo ponto focal da pintura, Castellón utilizou a cor do cabelo, castanho, como segundo elemento escuro da composição.


2 - Lábios do homem sem corpo
Acrescentando aos lábios do homem um vermelho que se assemelha ao do vestido da mulher, o pintor sutilmente atrai o olhar do espectador para o grupo localizado em segundo plano.


3 - Mãos
Ao olhar de perto para a obra é possível perceber que as mãos foram os últimos elementos a serem incluídos na composição, quando a tinta escura já havia secado. Como o rosto está oculto, as mãos se tornam o retrato da mulher, cuja angústia se torna visível nos dedos grosseiros entrelaçados.


4 - Punhos brancos
Os punhos brancos fazem um forte contraste com o vestido escuro e atraem o olhar do observador para as mãos nuas da figura encapuzada. A pele, os tendões e os nós dos dedos traem a tensão e a idade da figura.




Ficha Técnica: A Figura Obscura

Autor: Federico Castellón
Onde ver: Whitney Museum of American Art, Nova York, EUA.
Ano: 1938
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 43cm x 66,4cm
Movimento: Surrealismo

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!

Língua de Sinais


Muitas pessoas pensam que a língua de sinais, em todo o mundo, é igual. No entanto, é importante ressaltar que essa é uma língua natural, com léxico e gramática próprios. Assim, cada comunidade de surdos desenvolveu a sua língua de sinais ao longo dos tempos, assim como cada comunidade de ouvintes desenvolveu a sua língua oral. Existem países que apresentam mais de uma língua de sinais. 


Os linguistas que estudaram as diferentes línguas gestuais concluíram que elas apresentam diferenças consideráveis entre si. Além disso, os surdos sentem as mesmas dificuldades que os ouvintes quando necessitam comunicar-se com pessoas que utilizam uma língua diferente. Esses fatores justificam que cada país tenha a sua própria língua gestual. No Brasil, por exemplo, tem-se a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), enquanto que em Portugal existe a Língua Gestual Portuguesa (LGP). 


Da mesma forma que acontece nas línguas faladas oralmente, existem variações linguísticas dentro da própria Língua de Sinais, que podem ser consideradas regionalismos ou dialetos. Essas variações ocorrem devido à existência de culturas diferentes e influências diversas no sistema de ensino do país. 


Existe ainda uma língua de sinais universal, análoga ao Esperanto, conhecida como Gestuno, que é usada em convenções e competições internacionais. 


A língua de sinais também é usada em situações em que pessoas sem quaisquer deficiências visuais ou auditivas necessitem se comunicar, sem que possam utilizar sons. Exemplos disso são a comunicação entre mergulhadores e aquela ocorrida em rituais de iniciação entre aborígines australianos, em que é proibido falar oralmente por um período de tempo. 


Não se sabe exatamente quando as línguas de sinais surgiram, mas suas origens remontam possivelmente à mesma época ou a épocas anteriores àquelas em que se desenvolveram as línguas orais. As línguas de sinais são criações espontâneas do ser humano e se aprimoram da mesma forma que as línguas orais. Nenhuma língua é superior ou inferior a outra, cada língua se desenvolve e expande de acordo com a necessidade de seus usuários. 


Também é comum aos ouvintes pressupor que as línguas de sinais sejam versões sinalizadas das línguas orais. Por exemplo: muitos acreditam que a LIBRAS é a versão sinalizada do português, que a Língua Americana de Sinais é a versão sinalizada do inglês, que a Língua Japonesa de Sinais é a versão sinalizada do japonês e assim por diante. No entanto, embora haja semelhanças ou aspectos comuns devido a um certo contágio linguístico, as línguas de sinais são autônomas, não derivando das orais e possuindo peculiaridades que as distinguem umas das outras e das línguas orais. 


A língua de sinais é tão natural e tão complexa quanto as línguas orais, dispondo de recursos expressivos suficientes para permitir aos seus usuários expressar-se sobre qualquer assunto, em qualquer situação, domínio do conhecimento e esfera de atividade. Mais importante: é uma língua adaptada à capacidade de expressão dos surdos. 




365 DIAS DE ARTE

A Dança, de Henri Matisse

A pintura foi encomendada pelo patrono de Matisse, Sergei Shchukin, em conjunto com outra obra, chamada Música.

Henri-Émile-Benoît Matisse (31/12/1869 - 03/11/1954) foi um artista francês, conhecido por seu uso da cor e sua arte de desenhar fluída e original. Foi desenhista, gravurista e escultor. Considerado, juntamente com Picasso e Marcel Duchamp, como um dos três artistas seminais do século XX, responsável por uma evolução significativa na pintura e escultura. Embora fosse inicialmente rotulado de fauvista, na década de 1920, foi cada vez mais aclamado como defensor da tradição clássica na pintura francesa. Seu domínio da linguagem expressiva da cor e do desenho, exibido em um conjunto de obras ao longo de mais de meio século, valeram-lhe o reconhecimento como uma figura de liderança na arte moderna.
As pinturas seriam colocadas no Palácio Trubetskoy, mansão de Sergei em Moscou, e a princípio, o russo não gostou da ideia de ter pinturas com personagens nus expostas ao público. Por isso pediu que as bailarinas tivessem vestidos, mas Matisse se negou e enviou a seu patrono esboços em aquarela das dançarinas nuas. Com o esboço em mãos, Sergei mudou rapidamente de ideia.
No entanto, quando a obra, ainda inacabada foi exposta no Salão de Outono de 1910 em Paris, seu autor foi alvo de duras críticas, o que fizeram com que seu patrono cancelasse a encomenda. Embora o golpe tenha deixado o artista desanimado, após alguns dias de reflexão, Matisse decidiu concluí-la.
Acredita-se que a ideia da composição surgiu em 1905, enquanto o pintor observava alguns pescadores realizando uma dança de roda, a sardana, em uma praia do sul da França. As formas simplificadas das dançarinas ocupam toda a tela, em um padrão rítmico de movimento expressivo. Além disso, Matisse limitou a sua paleta em apenas três cores: azul para o céu, laranja-rosado para os corpos e verde para as colinas.
A simplicidade do desenho, com seus três elementos básicos - dançarinas, uma vastidão vazia de verde e outra de azul - cria uma imagem na qual as relações abstratas entre forma e cor são fundamentais.



4 detalhes de "A Dança" se destacam:


1 - Imagens distorcidas
Cinco personagens dão as mãos com o objetivo de criar um círculo, como parte de uma dança em turbilhão. A energia contida em meio à ação é passada ao espectador por meio dos contornos sinuosos das pernas e dos pés da dançarina na extremidade.


2 - Curvas rítmicas
Dispostos contra o fundo azul, os braços marrom-avermelhados das dançarinas criam um ritmo ondulado por toda a composição. A anatomia delas é simplificada para aumentar o impacto. Enquanto a dançarina do meio inclina sua cabeça para a frente, a curva de seus ombros torna-se parte dos padrões ascendentes e descendentes dos braços entrelaçados.


3 - Elementos cortados
Na parte superior, à direita, o contorno da cabeça de uma das dançarinas é cortado pelo limite da tela, ajudando a dar a impressão de movimento. Em outros pontos do quadro as personagens atravessam ou tocam a margem. O confinamento faz com que o olhar mantenha-se concentrado na composição intencionalmente simples.


4 - Tensão dinâmica
As mãos de duas personagens se soltam durante a dança. A diagonal criada pelos braços estendidos ajuda a manter a sensação de movimento.






Ficha Técnica: A Dança

Autor: Henri Matisse
Onde ver: Museu Hermitage, São Petersburgo, Rússia.
Ano: 1910
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 2,60m x 3,91m
Movimento: Fauvismo

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

TOME CIÊNCIAS

Gás Carbônico

Sabe do que são formadas aquelas bolhas que aparecem nos refrigerantes? De gás carbônico. E são também de gás carbônico as bolhas que se desprendem em comprimidos efervescentes.
O gás carbônico compõe apenas 0,03% do ar. Ele aparece na atmosfera como resultado da respiração dos seres vivos e da combustão. É a partir do gás carbônico e da água, que as plantas produzem açucares no processo da fotossíntese.
A partir dos açucares, as plantas produzem outras substâncias - como as proteínas e as gorduras - que formam o seu corpo e que vão participar também da formação do corpo dos animais.
Agora veja na figura abaixo como o carbono circula pela natureza: a respiração, a decomposição (que é a respiração feita pelas bactérias e fungos) e a combustão liberam gás carbônico no ambiente. Esse gás carbônico é retirado da atmosfera pelas plantas durante a fotossíntese.

Como outros gases, o gás carbônico pode passar para o estado líquido ou para o estado sólido se baixarmos suficientemente sua temperatura (a quase 80ºC negativos). O gás carbônico sólido é conhecido como gelo-seco e é usado na refrigeração de vários alimentos.


O Nitrogênio


É o gás presente em maior quantidade no ar. Essa substância é fundamental para a vida na Terra, pois faz parte da composição das proteínas, que são moléculas presentes em todos os organismos vivos.
O nitrogênio é um gás que dificilmente se combina com outros elementos ou substâncias. Assim, ele entra e sai de nosso corpo durante a respiração (e também do corpo dos outros animais e plantas) sem alterações. Assim, os animais não conseguem obter o nitrogênio diretamente do ar, somente algumas bactérias são capazes de utilizar diretamente o nitrogênio, transformando-o em sais que são absorvidos pelas plantas. Os animais obtém o nitrogênio somente por meio dos alimentos.
Essa transformação é feita por bactérias que vivem na raiz das plantas conhecidas como leguminosas. É por isso que essas plantas não tornam o solo pobre em nitratos, como costuma acontecer quando outras espécies vegetais são cultivadas por muito tempo no mesmo lugar.
Com sais de nitrogênio, as plantas fabricam outras substâncias que formam seu corpo. Os animais, por sua vez, conseguem essas substâncias ingerindo as plantas ou outros seres vivos. Quando os animais e as plantas morrem, essas substâncias que contêm nitrogênio sofrem decomposição e são transformadas em sais de nitrogênio, que podem ser usadas pelas plantas. Uma parte dos sais de nitrogênio, porém, é transformada em gás nitrogênio por algumas bactérias do solo e voltam para a atmosfera. Desse modo, o nitrogênio é reciclado na natureza.


O nitrogênio e os Fertilizantes

A produção de sais de nitrogênio pode ser feita em indústrias químicas, a partir do nitrogênio do ar. Combina-se o nitrogênio com o hidrogênio, produzindo-se amoníaco, que é então usado para fabricar sais de nitrogênio.
O amoníaco tem ainda outras aplicações: ele é usado em certos produtos de limpeza e também para fabricar muitos outros compostos químicos.



Extraído de: www.sobiologia.com.br
Acesso em: 29/08/2012 às 23:15h.



Por hoje paramos por aqui. Na próxima postagem iremos falar sobre o vapor de água e os Gases Nobres.
Até mais!

365 DIAS DE ARTE

A morte de Sócrates, de Jacques-Louis David

A morte de Sócrates, de Jacques-Louis David é devido ao tema heroico e às suas formas clássicas, uma obra típica do neoclassicismo.

Jacques-Louis David (30/08/1748 - 29/12/1825) foi um pintor francês, o mais característico representante do neoclassicismo. Controlou durante anos a atividade artística francesa, sendo o pintor oficial da Corte Francesa e de Napoleão Bonaparte.
A obra, pintada para um mecenas, mostra Sócrates na prisão, sendo visitado pelos seus discípulos pouco antes de tomar o veneno. O tema da obra foi escolhido pelo patrono de David, mas fica claro o interesse do autor na mistura de coragem e auto-sacrifício presentes na história do filósofo grego.
O gesto e a pose rigorosos de Sócrates fazem contraste direto com as personagens desfalecidas que o cercam. O pintor se utiliza de toques de luz e sombra para ressaltar o movimento, além de banhar o protagonista da cena em uma luz divina.
Para realizar a obra, David se inspirou na história de Sócrates, contida no Fédon - um dos diálogos de Platão. Além disso, o pintor consultou eruditos e complementou a obra com interpretações pessoais. Por isso a cena é ambientada em uma sala em estilo romano e o número de discípulos é menor do que de fato ocorreu. Platão, entretanto, é representado na pintura apesar de não ter presenciado a morte de seu mestre.


4 detalhes de "A morte de Sócrates" se destacam:


1 - Imagem no corredor
O homem encostado na parede do corredor é Apolodro, um dos discípulos de Sócrates. Segundo relatos, Sócrates mandou o discípulo embora porque ele estava transtornado demais diante da morte iminente do mestre. O discípulo foi retratado numa pose de absoluta tristeza.



2 - Braço levantado de Sócrates
O filósofo passou suas últimas horas debatendo sobre a imortalidade da alma. O dedo levantado indica que há uma esfera de existência mais elevada que o terreno dos mortais. O modo casual como Sócrates segura o copo de cicuta, sem olhar para ele, ressalta também a atitude relaxada diante da morte.



3 - Homem sentado
O homem sentado com a mão no joelho de Sócrates é Crito, um dos discípulos mais próximos do filósofo. Quando a sentença é anunciada, ele tenta convencer o mestre a fugir.



4 - Platão
O discípulo mais jovem de Sócrates não estava presente na sua morte, mas é retratado na cena. É um único que reage à tragédia com a mesma dignidade do mestre, sentado imóvel à beira da cama, com o olhar afastado da dramaticidade da cena. Sua cabeça está curvada, imersa em pensamentos, enquanto contempla o destino de seu mestre.




Ficha Técnica: "A morte de Sócrates"

Autor: Jacques-Louis David
Onde ver: Metropolitan Museum of Art, Nova York, EUA.
Ano: 1787
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 1,30m x 1,96m
Movimento: Neoclassicismo

terça-feira, 28 de agosto de 2012

365 DIAS DE ARTE

O Banho da Criança, de Mary Cassatt

A artista é mais conhecida por suas pinturas de mães e filhos, mas também produziu imagens de mulheres viajando de barco ou em ônibus, fazendo provas de vestidos e até mesmo dirigindo charretes.


Mary Cassatt (22/05/1843 - 14/06/1926) foi uma pintora dos Estados Unidos da América. É considerada uma grande pintora impressionista.
Mary tinha absorvido a influência dos impressionistas, partilhando seu entusiasmo por cenas da vida urbana moderna. No entanto, a artista também desenvolveu uma abordagem própria sobre os temas, na qual apresentava, em primeiro lugar, sob a perspectiva feminina.
Além do impressionismo a pintora desenvolveu um estilo baseado, também, em gravuras japonesas que ela viu durante uma exposição. Essa referência é visível na obra "O Banho da Criança", como a ênfase nos padrões decorativos e o foco estreito sobre as duas figuras principais.



4 detalhes de "O Banho da Criança" se destacam:


1 - Cabeças
No início da década de 1890, quando a obra foi pintada, Mary estava fascinada pelas gravuras japonesas, o que explica a estrutura incomum da composição. O ponto de vista alto, por cima das figuras, é típico da gravura japonesa. Até mesmo a menina parece ter traços ligeiramente orientais.


2 - Braço protetor
Grande parte da obra de Mary Cassatt aborda o vínculo terno entre mães e filhos. Essas representações mostram a habilidade da artista em reproduzir gestos de afeto, criando uma atmosfera de harmonia doméstica. Embora não tivesse filhos, a pintora vinha de uma família bastante unida.


3 - Pés da criança
Como seu amigo e mentor, Edgar Degas, a pintora evitava as poses estereotipadas que pareciam ensaiadas nas academias. No lugar delas preferia retratar seus modelos em atitudes incomuns e naturais.


4 - Jarros
Os gravuristas japoneses se prendiam mais ao impacto decorativo do que à perspectiva precisa daquilo que retratavam. Mary seguiu esse estilo: embora o jarro se destaque, a falta de esforço o faz destoar do tapete, com sua inclinação acentuada.





Ficha Técnica: "O Banho da Criança"

Autor: Mary Cassatt
Onde ver: The Art Institute of Chicago, Estados Unidos
Ano: 1893
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 100,3cm x 66,1cm
Movimento: Impressionismo

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

365 DIAS DE ARTE

Bouquet de Flores em uma Urna, de Jan Van Huysum

O opulento painel representa a pintura de natureza-morta holandesa.

Jan Van Huysum (15/04/1682 - 08/02/1749) foi um pintor holandês, filho de Van Huysum Justus, o Velho e como seu pai se especializou em vida floral. Tendia para o gosto rococó e foi imitado por muitos outros artistas.
As flores são posicionadas de maneira ritmada e com cores variadas, criando uma imagem deslumbrante. Além disso, os detalhes de cada flor individual foram refinadamente realizados e requerem uma observação precisa e detalhada.
A imagem é extremamente convincente e poderia, inclusive, convencer qualquer observador de que um arranjo como este de fato existiu. No entanto, o pintor era considerado um "mestre do artifício" e usava flores e frutas de diferentes épocas, combinando-as de acordo com a sua imaginação.



3 detalhes de "Bouquet de Flores em uma Urna" se destacam:



1 - Fundo escuro
No início de sua carreira Jan Van Huysum usava, invariavelmente, fundos escuros em suas obras, assim como muitos outros pintores de flores holandeses. Dessa maneira as flores, bem iluminadas, se destacavam. Com o decorrer dos anos, entretanto, passou a usar fundos mais claros, conforme sua pintura ia evoluindo e se tornava mais leve e alegre.


2 - Cravo listrado
Um único cravo encontra-se na obra. Assim como a rosa, o cravo tem uma longa tradição em arte, muitas vezes associado ao romance e ao amor.


3 - Contrastes de cor
O pintor era um colorista vibrante e sutil, que conferia um delicado equilíbrio a uma grande variedade de tons e matizes. Van Huysum costumava usar cores contrastantes juntas, para destacar ambas.




Ficha Técnica: Bouquet de Flores em uma Urna

Autor: Jan Van Huysum
Onde ver: Los Angeles County Museum of Art, Los Angeles, Estados Unidos
Ano: 1724
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 78,7cm x 61,3cm
Movimento: Pintura Holandesa

LEARNING MORE

Greeting and saying goodbye - Cumprimentando e despedindo-se 



Objetivo: fixar uma forma básica de dizer oi em inglês, hello, e uma forma básica de dar tchau, o goodbye.


Hello, Goodbye- The Beatles
You say yes, I say no
You say stop but I say go, go, go
Oh no
You say goodbye and I say hello
Hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello, hello hello
I don't know why you say goodbye
I say hello
I say high, you say low
You say why and I say I don't know
Oh no
You say goodbye and I say hello
(hello, goodbye, hello, goodbye)
Hello, hello
(hello, goodbye)
I don't know why you say goodbye I say hello
(hello, goodbye, hello, goodbye)
Hello, hello
(hello, goodbye)
I don't know why you say goodbye I say hello
(hello, goodbye)
(why, why, why, why, why, why do you say
Goodbye, goodbye, bye , bye , bye ,bye, bye)
Oh no
You say goodbye and I say hello
Hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello, hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello
You say yes (I say yes)
I say no (but I may mean no, I can stay till it's time to go)
You say stop
And I say go go go
Oh no
You say goodbye and I say hello
Hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello, hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello, hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello oooo oooo oooo oooo helloooo
Hay la, hey hello-a,
Hay la, hey hello-a,
Hay la, hey hello-a,
Hay la, hey hello-a,
Hay la, hey hello-a,
Hay la, hey hello-a,
Hay la, hey hello-a,
Hay la, hey hello-a,

domingo, 26 de agosto de 2012

TOME CIÊNCIAS

A Seção "Tome Ciências", na postagem anterior finalizou o assunto sobre "O Sistema Solar". A partir de agora vamos ver um assunto bastante interessante e que também faz parte do nosso dia a dia. Vamos falar um pouco sobre "Ar"? Respire fundo para seguirmos adiante. Bons estudos!

O ar

Muitas são as situações do nosso dia a dia em que percebemos a presença de ar. Quando sentimos a brisa suave no nosso rosto, quando o vento sopra forte balançando os galhos das árvores, quando respiramos e sentimos o ar entrando e saindo dos nossos pulmões, estamos percebendo a presença do ar.
Não podemos ver o ar nem tocá-lo. Ele é invisível, incolor (não tem cor) e inodoro (não tem cheiro). Mas existe, tem peso e ocupa espaço.



De que é feito o ar?

A matéria pode se apresentar na natureza no estado sólido, líquido e gasoso. O ar se apresenta no estado gasoso, é uma mistura de gases. O gás de maior quantidade é o gás nitrogênio ou azoto, que forma cerca de 78% do ar. Isso quer dizer que, em 100 litros de ar, há 78 litros de nitrogênio. Depois vem o oxigênio com cerca de 21%. O 1% restante inclui argônio, o gás carbônico e outros gases. Esta é a proporção de gases no ar seco. Mas normalmente, há também vapor de água (em quantidade variável) e poeira. Certos gases vindos das indústrias ou de outras fontes podem também estar presentes.




Gás Oxigênio e a Combustão

O gás oxigênio é um gás de importância fundamental para os processos vitais do nosso planeta, utilizado na respiração da maioria dos seres vivos. As algas e as plantas também absorvem oxigênio na respiração, mas, pela fotossíntese, liberam esse gás, possibilitando a sua renovação contínua no ambiente.
A maior parte do oxigênio inspirado é utilizado pelos seres vivos na produção de energia que mantém seus sistemas vitais.
Agora veja a figura.

Se embocarmos um copo sobre uma vela acesa, a chama se apaga. A vela se apaga porque o oxigênio dentro do copo foi gasto durante a queima da vela. O oxigênio é, portanto necessário para a queima da vela. Aliás, ele é necessário para a queima de outros materiais também. O processo de queima é chamado combustão.
Em 1783, o químico francês Antoine Lavoisier (1743-1794) explicou esses fenômenos: na combustão ocorre a combinação do oxigênio com outras substâncias, liberando grande quantidade de calor em curto espaço de tempo.
Quando o motor do carro funciona, por exemplo, a gasolina combina-se com o oxigênio do ar. A gasolina ou a outra substância que está sendo queimada é chamada de combustível, e o oxigênio é chamado de comburente. Comburente é, portanto, a substância que provoca a combustão.
No caso da vela acesa, o comburente é o oxigênio do ar. O combustível é a parafina da vela. Mas, para começar a combustão é preciso aquecer o combustível. No caso da vela, acendemos o pavio com um fósforo. O calor da chama do pavio aquece a parafina que se combina com o oxigênio e é queimado.
A combustão libera energia química que está armazenada no combustível. Essa energia aparece sob a forma de calor e luz. Com a energia da combustão o ser humano movimenta veículos a gasolina, a gás, a óleo diesel ou a álcool e cozinha alimentos no fogão. Essa energia pode ser liberada também em usinas termelétricas, que transformam energia de combustíveis, como o carvão e o petróleo em energia elétrica.

Depois que a vela se queima, sobra um pouco de parafina. Mas a quantidade que sobra é bem menor. Para onde foi então a parafina que falta?
A combustão transforma o combustível, que no caso é a parafina, em vapor de água e gás carbônico. Ocorre aqui o que se chama de transformação química ou reação química. As substâncias presentes na parafina transformam-se em outras substâncias: o gás carbônico e a água.



O oxigênio e a respiração celular

Um animal mantido em um recipiente fechado morre logo - mesmo que haja comida suficiente. Por quê?
Quase todos os seres vivos empregam o oxigênio num processo que libera energia para as suas atividades. Sem oxigênio, a maioria dos seres vivos não consegue energia suficiente para se manter vivo. Esse processo é chamado de respiração celular.
Vamos ver como ocorre:
O processo que envolve a entrada de oxigênio em nossos pulmões e a saída de gás carbônico é chamado de respiração pulmonar. Dos pulmões o ar entra e, pela corrente sanguínea, é levado para dentro de estruturas microscópicas que formam o nosso corpo, as células. Nas células ocorre a respiração celular, onde o oxigênio combina-se com substâncias químicas do alimento (principalmente com o açúcar, a glicose) e libera energia. Além disso, produz-se também gás carbônico e água.
Veja um resumo da respiração celular:
glicose + oxigênio ---------------------------> gás carbônico + água




A diferença entre respiração celular e combustão

Tanto na respiração celular quanto na combustão da maioria das substâncias, ocorre a produção de gás carbônico e vapor de água. Mas a respiração é um processo mais complicado e demorado do que a combustão: a respiração ocorre em etapas. A glicose, por exemplo, é transformada em uma série de substâncias até virar gás carbônico e água.
Se a respiração ocorresse da mesma forma que a combustão, a energia seria liberada mais rapidamente, e o calor faria a temperatura do organismo aumentar tanto que provocaria a morte. Em vez disso, na respiração a energia é liberada aos poucos, sem a temperatura da célula aumentar muito.


Extraído do site: www.sobiologia.com.br
Acesso em: 26/08/2012 às 22:30

Próxima postagem vamos tratar de: Gás Carbônico e Nitrogênio. Aguardem!

365 DIAS DE ARTE

Operários, de Tarsila do Amaral

A obra "Operários" foi pintada em um momento no qual a artista estava envolvida com o comunismo.

Tarsila do Amaral (01/09/1886 - 17/01/1973) nasceu no interior de São Paulo, em Capivari. Depois, foi a São Paulo estudar e terminou seus estudos em Barcelona. Em seguida, aprendeu a pintar e se mudou para Paris. Em 1922, teve contato com as vanguardas quando chegou ao Brasil e conheceu Anita Malfatti. A partir daí, sua carreira de pintora decolou.
Em 1931, vendeu quadros de sua coleção particular e viajou a União Soviética. Foi lá que começou a se envolver mais com questões sociais e com o proletariado. Como Tarsila tinha perdido toda a sua fortuna com a Grande Depressão, teve, inclusive, que trabalhar como proletária para pagar sua viagem de volta ao Brasil. Quando voltou ao País, ligou-se ao comunismo e pintou o quadro Operários.
A pintura retrata o momento da industrialização brasileira, principalmente, a paulistana. Com Getúlio Vargas, o País passou a se industrializar, a classe operária começou a surgir. O quadro mostra a diversidade cultural de um povo oprimido pelas elites, representada pela fábrica ao fundo. Embora as pessoas estejam em primeiro plano e todas tenham traços diferentes, não é fácil diferenciá-las. Elas parecem todas iguais, representando, portanto, um sistema que massifica o cidadão.

2 detalhes de "Operários" se destacam:



1 - Rostos sobrepostos
No quadro os operários são representados com os rostos sobrepostos, o que remete à massificação do trabalho e às condições precárias de vida nas cidades. Diversas etnias aparecem na obra, fazendo menção à migração de diferentes locais do Brasil e do mundo para as grandes metrópoles.


2 - Expressões cansadas
A expressão dos operários representados passa ao espectador a sensação de tristeza, indiferença e cansaço. Esses sentimentos representam as péssimas condições de trabalho, às quais os migrantes estavam submetidos, assim como remetem à falta de perspectiva que predominava no contexto de opressão da Era Vargas.



Ficha Técnica - "Operários"

Autor: Tarsila do Amaral
Onde ver: Acervo do Governo do Estado de São Paulo
Ano: 1933
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 150cm x 205cm
Movimento: Modernismo

sábado, 25 de agosto de 2012

365 DIAS DE ARTE

Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, de Albrecht Dürer


Albrecht Dürer (21/05/1471 - 06/04/1528) foi gravador, pintor, ilustrador, matemático e teórico de arte alemão e, provavelmente, o mais famoso artista do Renascimento nórdico, tendo influenciado artistas do século XVI no seu país e nos Países Baixos. Sua maestria como pintor foi o resultado de um trabalho árduo e, no campo das artes gráficas, não tinha rival. Suas xilogravuras, consideradas revolucionárias são ainda marcadas pelo estilo gótico. Viveu também na Itália e neste período foi nomeado pelo imperador Maximiliano I, em 1512, como pintor da corte.
Dürer usa técnicas de linhas paralelas e cruzadas para criar tons de luz, sombra e volume. Suas gravuras ajudaram a estabelecer uma reputação internacional e a revolucionar as ilustrações de livros. O sucesso foi tão grande, que ele viveu da renda de ilustrações até sua morte.
Nesta obra, Dürer escolheu o tema com inteligência. Como a Europa estava chegando nos anos 1500, muitos acreditavam que o mundo estava chegando ao seu fim. Por isso, muitos estavam lendo o livro do Apocalipse.
Na Bíblia, os 4 cavaleiros surgem depois que os primeiros selos do livro sagrado são rompidos. A identidade dos cavaleiros varia em diferentes representações da cena (conjunto de 15 gravuras publicadas).
Na versão de Dürer, o primeiro cavaleiro, com arco e flecha, representa a enfermidade. O segundo ergue uma espada e representa a guerra. O terceiro, com uma balança vazia, a fome. Por fim, o último e quarto cavaleiro representa a morte e está atirando as pessoas para a garra do inferno.
A fonte elementar do tema provavelmente está na profecia de Zacarias, no Antigo Testamento, que se refere a quatro carruagens, cada qual com cavalos de uma cor e que são chamados de "os quatro espíritos dos Céus".



4 detalhes de "Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse" se destacam:


1 - Gesto do anjo
O anjo voando acima dos cavaleiros parece sugerir uma bênção. Abaixo dele, a galope, o cavaleiro com o arco é o mais controverso da obra. Alguns creem que ele é Cristo, outros o interpretam como uma figura destruidora.

2 - Boca do inferno
Desde a Idade Média, o inferno costuma ser retratado como o ventre exposto de um terrível monstro representando o Leviatã. Na extrema esquerda abaixo da tela, o inferno devora um homem que usa a insígnia de um bispo. Isso sugere que ninguém está livre da morte ou do inferno: nem ricos, nem pobres, nem padres.

3 - Rosto e tridente
Em geral, a morte é simbolizada através de um tridente. Neste quadro, o tridente do cavaleiro abaixo que representa a morte está relacionado com o inferno. Antes de Dürer, ninguém tinha retratado tanta destruição causada pelos Cavaleiros do Apocalipse.

4 - Balanças da fome
As balanças da fome se agitam atrás do cavaleiro central, que galopa furiosamente. A nuvem de poeira e devastação que os cavaleiros deixam para trás reforçam a sensação de velocidade e exprimem uma energia que não havia sido encontrada em outras versões anteriores do tema até então.



Ficha Técnica: "Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse"

Autor: Albrecht Dürer
Onde ver: British Museum, Londres, Reino Unido
Ano: 1498
Técnica: Xilogravura
Tamanho: 39,5cm x 28cm
Movimento: Renascimento Nórdico

TOME CIÊNCIAS

Outros astros do Sistema Solar

Asteróides

Um asteróide é um corpo menor do sistema solar, geralmente da ordem de algumas centenas de quilômetros apenas. São milhões de corpos rochosos que giram ao redor do Sol. Da Terra, só podem ser observados por meio de telescópio. Entre as órbitas dos planetas Marte e Júpiter, encontra-se um cinturão de asteróides e outro após a órbita de Netuno.


Meteoróides, meteoros e meteoritos

São fragmentos de rochas que se formam a partir de cometas e asteróides. o efeito luminoso é produzido quando fragmentos de corpos celestes incendeiam-se em contato com a atmosfera terrestre devido ao atrito. Esses rastros de luz são denominados meteoros e popularmente são conhecidos como estrelas cadentes, mas não são estrelas.

Quando caem sobre a Terra, atraídos pela força gravitacional, são chamados de meteoritos. Na maioria das vezes, eles são fragmentos de rochas ou de ferro. Os meteoritos tem forma variada e irregular, e o tamanho pode variar de micro-fragmentos a pedaços de rochas de alguns metros de diâmetro.
O maior meteorito brasileiro (pesando mais de 5000 quilos), o Bendegó, foi encontrado no interior da Bahia em 1784 e encontra-se em exposição no Museu Nacional do Rio de Janeiro.

Meteorito Bendegó

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

CURIOSIDADES DA MATEMÁTICA

A história da Matemática

Garimpando na internet encontrei uma série de Documentários da BBC sobre o surgimento da Matemática. Vamos assistir o 1º episódio da Série com o tema - "A linguagem do Universo". Aproveitem!



365 DIAS DE ARTE

A Arte da Pintura, de Johannes Vermeer
A impressão de realidade é tão intensa que, à primeira vista, é possível acreditar que a obra é uma imagem quase fotograficamente exata do ateliê de um pintor.

Johannes Vermeer (Delft, 31/10/1632 - Delft, 15/12/1675) foi um pintor holandês que também é conhecido como Vermeer de Delft ou Johannes van der Meer. Segundo pintor holandês mais famoso do século XVII (período conhecido por Idade de Ouro Holandesa), depois de Rembrandt. Seus quadros são admirados pelas suas cores transparentes, composições inteligentes e brilhante com o uso da luz.
A impressão de realidade passada pela pintura é tão intensa que, à primeira vista, é possível acreditar que a obra é uma imagem quase fotograficamente exata do ateliê de um pintor do século XVII. Desde as cortinas pesadas no primeiro plano até o mapa amassado na parede e o candelabro de bronze brilhando acima do artista, cada cor e textura parecem de verdade, banhadas em uma luz que entra pela janela retratada à esquerda.
A obra, no entanto, não tem como intenção representar a cena simples de um pintor no trabalho. Seu objetivo é glorificar a arte da pintura e a principal indicação disso é a vestimenta do pintor - não são roupas comuns de trabalho, e sim um traje antigo e fantasioso. A modelo aparece vestida como Clio, musa da história, cujo trompete anunciará a fama do pintor.
Ironicamente a fama de Vermeer demorou para chegar e sua pequena produção - apenas cerca de 35 quadros - simplesmente se perdeu no vasto fluxo de quadro de seus contemporâneos. Apenas por volta de 1860 seus trabalhos passaram a ser redescobertos. Isso se deveu, principalmente, ao brilhante conhecimento artístico de Théophile Thoré, um escritor francês que identificou cerca de dois terços dos quadros conhecidos de Vermeer atualmente.


4 detalhes de "A Arte da Pintura" se destacam:


1 - O pintor
A figura do pintor foi descrita muitas vezes como autorretrato, embora não seja possível confirmar as especulações. A visão de costas revela muito pouco sobre o aspecto do pintor e não existem retratos autênticos de Vermeer para realizar uma comparação. No entanto a figura pode reproduzir os métodos de trabalho do autor da obra, como trabalhar sentado e com um cavalete.



2 - A musa da história
Vários objetos segurados pela modelo a identificam como Clio, a musa (deusa de inspiração criativa) da história. A coroa de folhas de louro simboliza a glória, o trompete representa a fama e o livro indica o registro histórico.



3 - Mapa
O mapa na parede corresponde a um exemplar publicado em 1636 e talvez faça uma alusão patriótica à República Holandesa, terra do pintor.



4 - Cortinas
Os artistas holandeses costumavam colocar pesadas cortinas parcialmente recolhidas na lateral de suas pinturas, o que ajudava a criar um ar de intimidade e sugeria que haviam sido puxadas para permitir o vislumbre de um mundo particular. Além disso, as cortinas permitiam aos pintores exibir sua perícia em representar tecidos complexos.




Ficha Técnica: "A Arte da Pintura"

Autor: Johannes Vermeer
Onde ver: Kunsthistoriches Museum, Viena, Áustria
Ano: cerca de 1666
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 120 x 100cm
Movimento: Idade de Ouro Holandesa.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

TOME CIÊNCIAS

Outros astros do Sistema Solar


Satélites

Até 1610 o único satélite conhecido era o da Terra - a Lua. Naquela ocasião, Galileu Galilei (1564 - 1642), com a sua luneta, descobriu satélites na órbita do planeta Júpiter. Hoje se sabe da existência de dezenas de satélites.
Na Astronomia, satélite natural é um corpo celeste que se movimenta ao redor de um planeta graças a força gravitacional. Por exemplo, a força gravitacional da Terra mantém a Lua girando em torno do nosso planeta.
Os satélites artificiais são objetos construídos pelos seres humanos. O primeiro satélite artificial foi lançado no espaço em 1957. Atualmente há vários satélites artificiais ao redor da Terra.
O termo "lua" pode ser usado como sinônimo de satélite natural dos diferentes planetas.


Cometas

Um cometa é o corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, possui uma parte sólida, o núcleo, composto por rochas, gelo e poeira e têm dimensões variadas (podendo ter alguns quilômetros de diâmetro). Geralmente estão distantes do Sol e, nesse caso, não são visíveis. Eles podem se tornar visíveis à medida que, na sua longa trajetória, se aproximam do Sol sublimando o gelo do núcleo e liberando gás e poeira para formar a cauda e a "cabeleira" em volta do núcleo. O mais conhecido dele é o Halley, que regularmente passa pelo nosso Sistema Solar. De 76 em 76 anos, em média, ele é visível da Terra. Ele passou pela região do Sistema Solar próxima do nosso planeta, em 1986, o que possibilitou a sua visibilidade, portanto, o Halley deverá estar de volta em 2062.
Cometa Halley


365 DIAS DE ARTE

A Anunciação, de Fra Angelico

Giovanni da Fiesole, nascido Guido di Pietro Trosini, mais conhecido como Fra Angelico (1395 - 18/02/1455) foi um pintor italiano, considerado o artista mais importante da península na época do Gótico Tardio ao início do Renascimento. Chamado também de Beato Angelico, fra Giovanni ou fra Giovanni da Fiesole (fra é italiano para frei), por ter ingressado no convento dominicano de Fiesole em 1407.
As duas figuras apresentadas na obra acima assumem uma atitude similar, de graciosa humildade, enquanto inclinam a cabeça uma para a outra e cruzam as mãos. A imagem representa um dos momentos decisivos da tradição cristã, quando o arcanjo Gabriel anuncia à Virgem Maria que Deus a escolheu como mãe de Cristo.
A Anunciação foi criada por Fra Angelico como um painel devocional para o altar de São Domingos em Fiesole, perto de Florença. O raio diagonal de luz divina incide sobre Maria, iluminando o ultramarino de seu manto e os tons de pêssego do vestido. Do outro lado da coluna central, as vezes brilhantes de Gabriel também complementam o azul intenso.
As asas do arcanjo ultrapassam o pórtico, parando na primeira parte da pintura, que mostra uma cena do Gênesis: a expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden. O episódio dá dramaticidade ao conjunto da pintura e contextualiza a Anunciação. Ou seja, Cristo nascerá para salvar a humanidade do pecado original.


4 detalhes de "A Anunciação" se destacam:


1 - Virgem Maria
O rosto de Maria deixa evidente a perícia do artista nos detalhes. A pose de Maria, de mãos entrecruzadas, simboliza a submissão à vontade de Deus.



2 - Arcanjo Gabriel
O halo brilhante ao redor da cabeça de Gabriel reforça a divindade do principal mensageiro de Deus. A pose respeitosa do Arcanjo é tão graciosa quanto o gesto submisso de Maria e as duas figuras, cada uma emoldurada por um arco, se complementam.



3 - Deus Pai
Acima da coluna central do pórtico encontra-se a cabeça esculpida de um homem de barba. A imagem faz referência a Deus, onipotente, onipresente e onisciente.



4 - Adão e Eva
Fora dos limites do pórtico são retratadas as figuras de Adão e Eva, que perderam a graça de Deus e estão sendo expulsos do Jardim do Éden, caminhando para fora da pintura. A intenção do artista foi contrastar o pecado com o estado imaculado de Maria, lembrando aos observadores de que Cristo nasceu para redimir os pecados da humanidade.





Ficha Técnica: A Anunciação

Autor: Fra Angelico
Onde ver: Prado, Madrid, Espanha.
Ano: 1430 - 1432
Técnica: Têmpera e ouro sobre madeira
Tamanho: 194cm x 194cm
Movimento: Renascimento

terça-feira, 21 de agosto de 2012

LEARNING MORE...

A EE José Justino de Oliveira, buscando melhorias para um aprendizado significativo, envolvente e criativo, cria nesta data a edição "Learning More...", para auxiliar alunos, pais e membros do blog a se exercitarem no uso da Língua Estrangeira Moderna - Inglês. Enjoy quite and have a nice trip!



Friday I'm in Love - The Cure. 

Objetivo: praticar os dias da semana, o verbo to be e as prepositions. 


Atividade:
Friday I'm In Love ♪ 
The Cure 
Composição: Smith/Gallup/Thompson/Willians/Bamonte 


I don't care if ________'s blue 
________'s grey and __________ too 
________ I don't care about you 
It's ________ I'm in love 

________ you can fall apart 
________, ________ break my heart 
________ doesn't even start 
It's ________ I'm in love 

__________, wait 
And __________ always comes too late 
But ________ never hesitate 

I don't care if ________ 's black 
________, ________ heart attack 
________ never looking back 
It's ________ I'm in love 

________ you can hold your head 
________, ________ stay in bed 
Oh ________ watch the walls instead 
It's ________ I'm in love 

________ wait 
And ________ always comes too late 
But ________ never hesitate 

Dressed up to the eyes 
It's a wonderful surprise 
To see your shoes and your spirits rise 
Throwing out your frown 
And just smiling at the sound 
And as sleek as a shriek 
Spinning round and round 
Always take a big bite 
It's such a gorgeous sight 
To see you eat in the middle of the night 
You can never get enough 
Enough of this stuff 
It's ________ I'm in love 

I don't care if ________ 's blue 
________ 's gray and ________ too 
________ I don't care about you 
It's ________ I'm in love 

________ you can fall apart 
________, ________ break my heart 
________ doesn't even start 
It's ________ I'm in love 


Vocabulary: Days of the Week (Dias da Semana) – Coloque-os na ordem cronológica e, feito isso, preencha as lacunas da música com o dia correto: 

Friday / Monday / Saturday / Sunday / Thursday / Tuesday / Wednesday