segunda-feira, 30 de julho de 2012

TOME CIÊNCIAS

As galáxias

Galáxia é um termo que se origina da palavra gala, que significa "leite", em grego. Inicialmente, era a denominação da nossa galáxia, a Via Láctea, e, depois, se generalizou como denominação de todas as demais.
As galáxias são compostas por nuvens de gás e poeira, um grande número de estrelas, planetas, cometas e asteróides e diversos corpos celestes unidos pela ação da força gravitacional.
Numa noite estrelada, podemos ver uma faixa esbranquiçada que corta o céu. Essa "faixa" de astros é apenas uma parte da galáxia onde está localizado o planeta Terra. Os antigos a denominaram Via Láctea, cujo significado em latim é "caminho de leite".
A Via Láctea pertence a um conjunto, ou seja, um aglomerado de diversas galáxias. O Universo contém mais de 200 bilhões de galáxias de tamanho e formas variadas. Há galáxias de forma elíptica, outras são espirais e muitas são as galáxias irregulares, ou seja, que não tem forma específica.

Representação da galáxia de Andrômeda


Representação da Via Láctea vista de perfil


Posição do Sol em relação à Via Láctea


Texto extraído do site "Só Biologia"
www.sobiologia.com.br/ 
Acesso em: 30/07/2012 às 22:26

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA


365 DIAS DE ARTE

Discóbolo, de Míron

O Lançador de Discos, Discóbolo foi produzido pela primeira vez no período clássico grego. Embora o original não exista mais, sobrevivem cópias romanas em mármore, como esta de Míron (480 d.C. - 449 a.C.)


O lançamento de discos era uma etapa do pentatlo na qual o atleta jogava um disco pesado. Míron, com esta peça, retrata o efêmero momento de imobilidade da personagem. Em grego, esse momento é chamado "rhytmos" e se refere a uma graciosa harmonia e equilíbrio.
Míron é o primeiro artista a representar o rhytmos e recebe crédito por ter feito experiências com poses dinâmicas. A partir da posição do atleta, percebem-se seus músculos flexionados retratados convincentemente pelo autor. A escultura chama atenção, pois transmite uma sensação de firmeza, vigor e de delicado equilíbrio ao corpo.
O físico dos lançadores era admirado porque nenhum músculo se desenvolvia mais do que os outros. A simetria das proporções do atleta é acentuada pelos ângulos de seus membros.
A escultura está em compasso com uma sociedade que valorizava o equilíbrio, o belo, o esporte, a simetria e as artes. Não é à toa que é uma das obras de arte mais festejadas de toda a Antiguidade.
É o simbolo oficial dos profissionais de Educação Física.


Ficha Técnica - Discóbolo

Autor: Míron de Eleuteras
Onde ver: Museo de Las Termas de Roma, Itália. (existem réplicas na Grécia e Alemanha)
Ano: 450 a.C.
Técnica: Bronze
Tamanho: 1,55m de altura
Movimento: Arte Grega

sexta-feira, 27 de julho de 2012

365 DIAS DE ARTE



A Conversão de São Paulo, de Caravaggio



Hoje vamos falar de uma das obras mais importantes de Caravaggio e do movimento ao qual ela pertence: o Barroco.
A obra gerou polêmica quando exibida pela primeira vez porque a representação realista do acontecimento foi vista como grosseira e inadequada.


A pintura narra o momento da conversão de Saulo ao cristianismo. Ele foi derrubado de seu cavalo por uma luz celestial em meio à viagem pela estrada que conduzia a Damasco. A obra gerou polêmica quando exibida pela primeira vez porque a representação realista do acontecimento foi vista como grosseira e inadequada.
Na composição da tela, foi usada uma técnica chamada chiaroscuro. Na tradição literal do italiano, a palavra significa claro-escuro. A forte presença - e a falta - de luz em lugares diferentes confere dramaticidade à tela. Caravaggio era um mestre do uso dramático da iluminação.
O artista reinventa a história bíblica ao se concentrar no elemento humano, e não no divino, desse evento. O cavalariço, por exemplo, parece estar mais preocupado com o cavalo do que com a conversão sobrenatural pela qual está passando Saulo.


3 detalhes de "A Conversão de São Paulo" se destacam:


1 - Cavalo
A maior parte da obra está preenchida pelo cavalo. Seus contornos bem desenhados mostram a maestria de Caravaggio. O pintor considerou a localização do animal na tela, porque se pautou na localização da obra na entrada da Capela Cesari, na Igreja de Santa Maria del Popolo, onde ela se encontra até hoje.


2 - Casco e mão do cavalariço
A obra tem um tom de suspense. Parece que o cavalo está prestes a atacar São Paulo. A pata do animal está iluminada para acrescentar emoção ao acontecimento. O cavalariço está apertando forte as rédeas do mamífero para evitar um acidente.


3 - O rosto de São Paulo
O protagonista da cena, São Paulo, foi convertido porque, enquanto viajava para Damasco, Cristo aparecera diante dele e São Paulo foi cegado pela luz celestial (capítulo 9 dos Atos dos Apóstolos). O soldado está caído no chão numa pose dramática, com os braços estendidos no ar. O caráter divino da conversão é evocado pelos olhos cegos e fechados de Saulo e seu gesto expressivo, banhado por uma luz dourada.


Ficha Técnica

Autor: Caravaggio
Onde ver: Capela Cesari, Santa Maria del Popolo, Roma, Itália.
Ano: 1601
Técnica: Óleo sobre lona.
Tamanho: 91cm x 69cm
Movimento: Barroco

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!!!


ESTÁ CHEGANDO A HORA!!!


ALUNOS DA EE JOSÉ JUSTINO DE OLIVEIRA: TUDO QUE É BOM DURA POUCO, MAS JÁ ESTAMOS NA RETA FINAL... VOLTAREMOS NO DIA 01/08/2012.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA


TOME CIÊNCIAS

As constelações

A posição de uma estrela em relação a outra nos parece fixa. No entanto, as estrelas estão se movendo, geralmente em grande velocidade.
Em razão da imensa distância entre as estrelas e nós, só é possível perceber essa movimentação com o uso de instrumentos apropriados ou no decorrer de séculos.
Por parecer que as estrelas estão fixas no céu, conseguimos imaginar agrupamentos delas formando constelações. Nesses agrupamentos, as estrelas parecem, para nós que as observamos da Terra, estar próximas entre si. Na verdade, elas podem estar muito distantes umas das outras, às vezes separadas por dezenas de anos-luz.
Na constelação do Cruzeiro do Sul, por exemplo, para o observador situado na Terra, as estrelas parecem formar uma cruz. Mas, se um observador, localizado em outro ponto do espaço visse essa constelação, provavelmente não conseguiria perceber a figura da cruz.


Durante o ano, percebemos o Cruzeiro do Sul em diferentes posições com relação ao observador terrestre; no entanto sempre mantém a mesma posição com relação às demais constelações. Na realidade, é a Terra - nosso ponto de observação - que está se movimentando.
Os povos de várias civilizações observavam que, na época em que suas terras áridas eram atacadas por pragas de escorpião, um determinado conjunto de estrelas surgia no céu. Na imaginação deles, tratava-se de um grande escorpião celeste. Baseados no surgimento da constelação de Escorpião, os povos mesopotâmicos previam a época da seca.


As constelações serviam de referência para delimitar as estações do ano, distinguir as épocas da seca e de plantio, construir calendários e identificar  estrela-guia para as navegações.
Os povos indígenas brasileiros, da mesma forma que outros povos, imaginavam figuras no céu ao olhar para as estrelas. Cada cultura tem as suas próprias constelações.
Oficialmente em 1888 os astrônomos agruparam as estrelas e dividiram o céu em 88 constelações oficiais, com fronteiras precisas. Desta forma, cada direção no céu pertence necessariamente a uma (e apenas uma) delas. Elas foram batizadas, em sua maioria, de acordo com a tradição proveniente da Grécia Antiga e seus nomes oficiais são sempre em latim. As mais conhecidas, por exemplo, são as que compõe o Zodíaco: Áries (carneiro), Taurus (o touro), etc.

Extraído do site "Só Biologia"
Acesso em: 25/07/2012 às 22:00h


No próximo encontro iremos abordar as Galáxias. Fiquem atentos!

365 DIAS DE ARTE

Villa dei Misteri

Este conjunto de afrescos foi encontrado em uma luxuosa "villa" romana, perto de Pompéia, Itália. Tem grande valor histórico e artístico.

"Villa dei Misteri" é o nome atribuído ao afresco, porque ele foi encontrado na "villa" romana de mesmo nome. A obra, assim como o lugar onde se localiza sofreu poucos danos com a erupção do Monte Vesúvio, em 79 d.C.
O azul e o verde eram cores cara na época, o que indica que o proprietário da "villa" não economizou nos materiais da obra. O afresco faz parte de uma série de quadros que retratam os "mistérios" de um ritual de iniciação feminino em Roma. Para inserir-se na sociedade, a novata tinha que passar por uma morte e um renascimento simbólicos.
O ritual se centra em Dionísio, deus grego do vinho, da agricultura e do êxtase. Há também uma sacerdotisa para guiar a jovem durante o ritual. A obra tem um aspecto tridimensional, devido a sua borda em verde; que sustenta e ajuda a dar aparência de um palco.

3 detalhes de Villa dei Misteri se destacam:

1 - Sacerdotisa
Sentada e na parte central da obra, a sacerdotisa usa um chapéu e uma coroa de murta. Com a mão esquerda, revela uma bandeja. Não se sabe o que há nela, mas suspeita-se que seja uma coroa de louros, ou uma serpente ou pétalas de flores. A mão direita está sobre uma vasilha de água, ela pode estar se preparando para lavar as mãos.

2 - Sileno, Sátiro e ninfa
Figuras mitológicas fazem parte do afresco. No centro, Sileno toca uma lira. À sua esquerda, um sátiro toca uma flauta, enquanto uma ninfa alimenta uma cabra. Estas figuras expressam a ligação da novata com a natureza.

3 - Novata assustada
À extrema direita do afresco, a jovem novata olha para a esquerda. Ela está assustada porque pode ver o que a aguarda na cena seguinte. Ela segura e levanta um manto, como se quisesse fugir do seu destino.


Ficha Técnica: "Villa dei Misteri"

Autor: Artista desconhecido
Onde ver: Pompéia, Itália.
Ano: 60 a.C. - 50 a.C.
Técnica: afresco
Tamanho: 1,62m de altura
Movimento: Arte Romana

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA


EDUCAÇÃO ORIENTA ALUNOS DA REDE ESTADUAL PARA VOLTA ÀS AULAS NA PRÓXIMA SEMANA

Comprometimento e organização são algumas recomendações da Pasta para os 4,3 milhões de estudantes que voltam às salas de aula em todo o Estado após um mês de férias.
Também é importante que os professores se preparem para retomar as atividades pedagógicas.


Como as férias dos 4,3 milhões de alunos da rede estadual chegam ao fim no dia 1º de agosto, é preciso que os estudantes se preparem ao longo desta semana para dar início a mais um período de aprendizado. Dormir mais cedo, organizar um cronograma de estudos e revisar o conteúdo aprendido no semestre anterior estão entre as recomendações para retomar a rotina escolar.
"Voltar às aulas pode ser tão prazeroso e criativo quanto os momentos de descanso. O aluno precisa apenas se comprometer e saber aproveitar as atividades pedagógicas", afirma Cristina Mabelini da Silva, diretora do Centro de Planejamento e Gestão do Quadro de Magistério da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB), da Secretaria de Educação do Estado. "Retornar à escola significa retomar a caminhada iniciada no primeiro semestre, na busca do conhecimento sistematizado, formal e intencional", acrescenta Cristina.
Segundo a educadora, a parceria entre escola e família é importante para promover uma convivência harmoniosa e produtiva nesse regresso. "O espaço escolar é um lugar apropriado para a discussão e reflexão de uma proposta pedagógica, por isso, as ações devem atender aos interesses de toda a comunidade escolar e assim garantir um ensino de qualidade a todos".
A equipe do Centro de Qualidade de Vida da Secretaria da Educação também destaca a importância, para o professor que estava de recesso, de reorganizar a agenda, fazer uma alimentação balanceada e dormir bem para recomeçar as atividades escolares, com isso, o trabalho do segundo semestre, pode ser ainda mais proveitoso. "As férias são importantes tanto para o aluno quanto para o docente. Nesse período, ele se renova e volta com disposição para cumprir a tarefa da construção do ser humano íntegro de amanhã", afirma Eliana Pereira, coordenadora do departamento.
As atividades escolares nas 5,3 mil unidades só terminarão depois de completados os 100 dias letivos previstos para o segundo semestre, para que se completem os 200 dias letivos do ano.

São Paulo, 23 de julho de 2012.

Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Assessoria de Imprensa
Mais informações à imprensa: (11) 3218-2061 e 3218-2020



quarta-feira, 25 de julho de 2012

TOME CIÊNCIAS

Estrelas

As estrelas "nascem" a partir de nebulosas constituídas, em grande parte, por gases, poeira e partículas sólidas.
Os cientistas explicam que existe uma atração recíproca entre as partículas de matéria que compõe a grande nuvem - a nebulosa. Essa atração é denominada força de gravidade. Em razão da força de gravidade, a matéria que constitui uma nebulosa se agrupa, compondo uma massa compacta e formando os astros.
Nebulosa

Alguns astros alcançam um tamanho gigantesco e a temperatura no seu interior é elevadíssima. A pressão e o aquecimento se tornam tão intensos no centro desses astros que uma grande quantidade de energia é liberada sob forma de calor e luz. Essa propriedade de produzir o próprio calor e a própria luz é o que diferencia as estrelas dos planetas e de outros astros.
O brilho das estrelas é produzido por parte de sua energia, que se irradia pelo espaço sob a forma de luz. As estrelas não duram para sempre. Elas "nascem", "evoluem" e "morrem". Esse mesmo processo ocorre com o Sol, pois ele também é uma estrela.


A luz das estrelas

Pode parecer estranho, mas quando olhamos para as estrelas, estamos vendo o passado delas. Se a estrela estiver bem longe, bem longe mesmo, ela pode até nem mais existir da forma como a conhecemos hoje - e inclusive ter se transformado em outro corpo celeste. Quando observamos uma estrela, estamos captando a luz que ela emitiu para o espaço. A luz é uma forma de energia que viaja com a incrível velocidade de cerca de 300 mil quilômetros por segundo. Mas como a distância entre os corpos celestes também é grande, pode levar um bom tempo para que a luz da estrela chegue até nós.
Veja o exemplo:
A estrela mais próxima de nós, depois do Sol, chamada Próxima do Centauro", está a uma distância de 40 trilhões de quilômetros da Terra. Isso quer dizer que a luz dessa estrela leva cerca de 4,2 anos ou 4,2 anos-luz para chegar até aqui. Então quando observamos essa estrela, estamos vendo, nesse momento, a luz que ela emitiu a 4,2 anos. Se, neste momento, essa estrela deixasse de existir ela só "se apagaria", isto é, sua luz deixaria de chegar até nós, daqui a 4,2 anos. Só então perceberíamos que ela deixou de existir.
O brilho das estrelas é ofuscado durante o dia pela luz do Sol que é a estrela mais perto da Terra. Por isso, percebemos as estrelas no céu somente à noite, mas elas permanecem lá durante o dia.


Cor das Estrelas

A olho nu, é difícil distinguir a cor das estrelas. Em razão das grandes distâncias que elas estão de nós, a quantidade de luz que chega aos nossos olhos é muito pequena e não percebemos cores quando há pouca luz.
A cor das estrelas depende do calor que chega do núcleo à superfície delas e tem, portanto, relação com a sua temperatura. As estrelas com superfície mais quente apresentam cores brancas ou azuladas e aquelas de cor avermelhada são as que têm a superfície menos quente. Com o telescópio é possível observar a cor das estrelas com mais nitidez.
Nas estrelas menos quentes, a temperatura da superfície chega a 3.000ºC, enquanto nas mais quentes chega a 50.000ºC.
O Sol tem a cor amarelada e, comparado com as outras estrelas, possui uma temperatura média.
Cor das estrelas
Observe a figura acima: o azul representa o gás interestelar quente, as estrelas surgem na cor verde e a poeira quente a vermelho. As estrelas gigantes vermelhas são as estrelas de maior brilho ao centro.


Por que as estrelas piscam?

Olhando para o céu à noite, podemos ver que o brilho das estrelas mudam: elas "piscam". Mas estrelas estão sempre emitindo a mesma luz. O piscar é provocado por mudanças no ar da atmosfera que a luz atravessa.


SE LIGUE:  Na próxima postagem do tema "Tome Ciências" iremos abordar a formação das constelações.

Créditos: Site "Só Biologia"
Acesso: 25/07/2012 ás 16:20h


365 DIAS DE ARTE


Crack é uma Droga, de Keith Haring

Crack é uma Droga é uma obra do artista urbano Keith Haring. O pintor-ativista reflete muito a sociedade nova-iorquina de 1980 e sua morte privou o mundo da arte de uma personalidade extremamente talentosa.

A obra de Haring era inerentemente comunicativa. Ele contava uma história com simplicidade e modéstia, usando símbolos claros; para que todos o entendessem. Para o pintor, a arte urbana não era apenas uma oportunidade para expor suas obras a todos que passassem, mas uma mensagem de libertação e paixão pela vida.
Keith Haring pintou o mural original ao lado de uma quadra de handebol abandonada para exprimir sua indignação em relação ao governo por não reagir adequadamente à crescente epidemia de droga na cidade.
No entanto, Haring foi preso por "transgressão" devido à obra, e o mural ilegal foi apagado. A condenação do artista, entretanto, chamou muita atenção e clamor da comunidade local e o artista teve permissão para refazer o trabalho.
Hoje, o departamento de parques preserva o lugar, que se tornou um destino popular entre os aficionados pela obra do pintor-ativista. Normalmente, Haring não usava textos em suas obras. No caso de "Crack é uma Droga", contudo, o artista quis passar uma mensagem clara ao público; sem segundas interpretações.
A figura humana, que pode ser vista na parte debaixo do quadro, está em quase todos os seus desenhos. As caricaturas simples são características de seus trabalhos. As personagens humanas, da forma como são retratadas, dão movimento à obra. A velocidade e movimento de seus trabalhos, aliás, são uma de suas marcas registradas.

Ficha Técnica: Crack é uma Droga

Autor: Keith Haring
Onde ver: Quadra de handebol da Rua 128 e Segunda Avenida, Nova York, Estados Unidos
Ano: 1986
Movimento: Arte Urbana

terça-feira, 24 de julho de 2012

JOGOS EDUCATIVOS PARA CURTIR NAS FÉRIAS



Mapa do Brasil



Para montar o mapa do Brasil que está todo embaralhado, clique nos Estados e vá arrastando-os até o local correspondente no mapa, um a um, até que todo o Brasil esteja completo.
Acessem  o link abaixo e divirtam-se: 



365 DIAS DE ARTE


Les Demoiselles d'Avignon, de Pablo Picasso
Les Demoiselles d' Avignon exala uma sensualidade oculta, evidente nas pinceladas enérgicas de Pablo Picasso. Assim, que exibida, a obra chocou devido a sua modernidade.

Pablo Picasso retrata prostitutas em um bordel de Barcelona em Les Demoiselles d'Avignon. No entanto, o que mais chocou os críticos não foi o tema da tela, mas a forma como foi pintada. A modernidade da obra resulta de uma série de estratégias artísticas audaciosas.
Percebe-se que Picasso é influenciado pela cultura africana, pois claramente se vê que as prostitutas estão pintadas como se usassem máscaras africanas. Esta obra foi precursora no trabalho do espanhol e influenciou até nos caminhos que a arte em geral tomaria. Os movimentos artísticos seguintes passariam a ser mais fragmentados e a usar técnicas vistas neste quadro, como a colagem.
Mais tarde, Picasso se referiu à pintura como "sua primeira obra exorcista". Acredita-se que o pintor se declarou assim sobre a tela porque era como se ele estivesse exorcizando a tradição, introduzindo novas técnicas e novos paradigmas à pintura e - por que não? - à sociedade.


4 detalhes da obra Les Demoiselles d'Avignon se destacam:


1 - Figura de perfil
Localizada à extrema esquerda da tela, com o rosto escuro, está segurando uma cortina vermelha aberta que revela o grupo de mulheres. Ela permanece parada e impassível, como um guarda observando a cena. A figura oposta a ela também segura algumas cortinas.


2 - Duas figuras centrais
As duas mulheres no centro da obra formam o coração do quadro. Elas se deleitam com a própria nudez e sexualidade. Ambas olham, de maneira provocante e sensual, para fora da tela. Elas são as duas únicas com a face mais realista e primitivista da obra.


3 - Figuras com máscaras
Localizadas à esquerda da tela, estas duas figuras são as que têm a aparência menos humana no quadro. A mulher abaixada é a que tem a cabeça mais cubista do grupo. Repare que, mesmo estando sentada de costas, sua face desponta na tela. Essa forma de retratar a anatomia humana - pintar alguém de frente e de costas ao mesmo tempo - é uma característica típica do Cubismo.


4 - Mesa com frutas
Picasso tinha uma versão anterior desta obra. Nela, havia esta mesa e dois homens assistindo às mulheres exibindo-se. A única parte que sobrou da versão antiga foi a mesa com frutas, dispostas de maneira sensual, em compasso com as prostitutas.


Ficha Técnica: Les Demoiselles d'Avignon

Autor: Pablo Picasso
Onde ver: MoMa, Nova York, Estados Unidos
Ano: 1907
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 2,44m x 2,34m
Movimento: Cubismo

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!




"A lichia é uma fruta pouco difundida entre os brasileiros e com alto poder antioxidante e benéfico ao organismo. Energética, com aceitável teor de proteí­na, possui também baixa quantidade de calorias e rica em água, fibras, vitaminas do complexo B e C, sódio e potássio."


segunda-feira, 23 de julho de 2012

LÍNGUA PORTUGUESA - AULAS DE TEATRO - PROFª CAROL

ALUNOS DA 7ª SÉRIE "B"






365 DIAS DE ARTE


Pietà, de Giovanni Bellini


A Pietá é um retrato da Virgem Maria sofrendo sobre o corpo de Cristo. O maior problema que Giovanni Bellini enfrentou ao pintar esta versão foi como acomodar o corpo de um homem adulto no colo de uma mulher sentada sem perder o caráter trágico da obra. A Virgem está sentada no chão para enfatizar sua humildade e tristeza.
A tela de Bellini anestesia os horrores da Crucificação, pois Cristo está com marcas leves (pequenos buracos na mão e um ferimento perto da costela). A imagem prefere se ater à tristeza imensa pela qual está passando a Virgem Maria. Percebe-se que as duas personagens estão separadas por uma cerca de flores pintadas com detalhismo extremo.
A distância da cidade entre os dois enfatiza a separação da Virgem e de Cristo com os acontecimentos terrenos, permitindo, assim, que os devotos concentrassem suas súplicas e orações pela mãe e o filho.
Pode-se perceber que a cidade retratada atrás mostra construções existentes nas cidades da República de Veneza, como a catedral e a torre de Vicenza e o Campanário de Sant'Apollinare Nuovo, em Ravena.
No entanto, a parte mais importante do quadro, é, obviamente, a expressão triste da Virgem. A posição em que se encontram as personagens lembra a imagem da Virgem segurando no colo seu filho recém-nascido. Em Pietà, no entanto, Cristo está mais crescido e o gesto se faz com a tristeza da morte e não com a alegria da vida.
Bellini, para aumentar a dramaticidade da obra, envelheceu os traços faciais de Maria. Suas volumosas vestes envolvem o corpo do filho e formam a base de um triângulo equilátero que preenche quase toda a parte inferior da obra.

Ficha Técnica: Pietà

Autor: Giovanni Bellini
Onde ver: Galeria da Academia, Veneza, Itália
Ano: 1505
Técnica: Óleo sobre painel
Tamanho: 65cm x 90cm
Movimento: Renascimento

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!


domingo, 22 de julho de 2012

365 DIAS DE ARTE


O Homem de Sete Cores, de Anita Malfatti

O Homem de Sete Cores é uma célebre pintura da artista Anita Malfatti. A pintora ajudou a introduzir um novo tipo de arte no Brasil, o Modernismo.


Anita Malfatti foi uma das artistas mais incompreendidas do Brasil. Em sua viagem para Alemanha, Berlim, em 1910, teve contato com diversas vanguardas. A que mais lhe agradou foi o Expressionismo, estilo dinâmico que deforma as imagens e refletia a emoção do artista.
Em O Homem de Sete Cores, Malfatti aplicou as cores diretamente na tela. Ela não as misturava na paleta. A grande inovação da artista está em como ela usa as cores para exprimir sua emoção.
Como já dito, a pintora foi a maior representante do Expressionismo no Brasil. Por isso, através de obras deformadas e cores intensas, ela expressa toda a sua emoção pintando a figura que mais gostava de retratar: a humana.
Esta obra despertou grande admiração de Mário de Andrade, um dos maiores poetas modernistas do Brasil, e ele nem conhecia Malfatti ainda. Mais tarde, eles se tornariam grandes amigos.
Devido as diversas viagens internacionais que realizou (Berlim, Estados Unidos, Paris), Anita Malfatti foi influenciada por outras vanguardas e estilos de pintura, como o Cubismo e o Abstracionismo. Isso faz dela uma pintora realmente moderna, tendo incorporado diversas influências; embora seja claramente mais expressionista.
Porém, mesmo com todas estas influências, Anita Malfatti não deixou de ser brasileira. Ela trouxe estes estilos ao Brasil e deu seu toque pessoal de brasileira a eles. A prova disto é a pintura de hoje. Repare que, no fundo da tela, encontram-se elementos da natureza, como um girassol e folhas de bananeira; típicas da nossa natureza.

Ficha Técnica: O Homem de Sete Cores

Autor: Anita Malfatti
Onde ver: Museu de Arte Brasileira, São Paulo.
Ano: 1915 - 1916
Técnica: Carvão e pastel
Tamanho: 60,7cm x 45cm
Movimento: Modernismo

CURIOSIDADES DA MATEMÁTICA

Por que as antenas são parabólicas?

As antenas parabólicas têm o formato de uma curva chamada parábola, que está associada ao Gráfico da Função do Segundo Grau.


Definimos parábola a partir de uma reta "r" e um ponto "F", chamado foco, em um plano. A parábola de foco "F" e diretriz "r" é o conjunto de todos os pontos cuja distância à reta "r" é igual à distância ao ponto "F".
Como os sinais que recebemos de rádios ou de luz são muito fracos, quando "captados" pela parábola, ela os concentra em um único ponto, o foco, que os amplia naturalmente, para depois serem refletidos.

Extraído do site "Só Matemática"
www.somatematica.com.br
Acesso em 22/07/2012 às 19:43

TOME CIÊNCIAS

O surgimento do Universo

Existem várias explicações sobre a origem do Universo. Há, sobre esse assunto, as explicações religiosas e as científicas. Trataremos aqui da visão científica, ou seja, de como os cientistas procuram explicar os fenômenos que observam no Universo. Não se sabe ao certo, mas os cientistas calculam que o Universo tenha começado a existir há cerca de 15 bilhões de anos. Parece impossível afirmar uma coisa dessas - 15 bilhões de anos é muito tempo!

O que levou os cientistas a pensarem que o Universo tenha tido um começo?

O telescópio Hubble, consegue captar a luz de estrelas que mostra como elas eram a bilhões de anos. Analisando a luz das estrelas, é possível saber a velocidade com que elas estão se afastando ou se aproximando de nós, sua composição química, idade, temperatura e massa, entre outros aspectos.
Os cientistas então descobriram algo inesperado: as galáxias estão se afastando da Terra!
Para você entender melhor o que está acontecendo, faça várias bolinhas de tinta com uma caneta sobre a borracha de uma bexiga (balão de aniversário) e comece a soprar. Veja o que acontece com a distância entre as bolinhas de tinta.
A análise da luz das estrelas mostra que as galáxias estão se afastando uma das outras, assim como as marcas feitas na bexiga. Isso acontece porque o Universo, como a bexiga de nosso exemplo, está se expandindo.
Mas se estão expandindo, podemos concluir que, no passado as galáxias estavam mais próximas. Quanto mais voltarmos no tempo, mais próximas elas estavam.
Podemos supor, então um momento em que toda a matéria do Universo estava compactada em um único ponto, infinitamente comprimida em temperaturas enormes. Foi então o que aconteceu o que os cientistas chamam de "A Grande Explosão" ou, em inglês, "The Big-Bang". Era o início do Universo, que teria ocorrido há mais ou menos 15 bilhões de anos.
Depois da grande explosão, a temperatura inicial, que era de mais de um trilhão de graus Celsius, começou a diminuir, e os átomos como formam a matéria hoje, se originaram, a partir dos prótons, elétrons e outras partículas. Primeiro, os átomos se agruparam em nuvens de gases. Cerca de um bilhão de anos depois, as primeiras estrelas e galáxias surgiram.

E antes do Big-Bang?

Os cientistas não sabem dizer. Como não havia nem tempo nem espaço antes da grande explosão, alguns acham difícil afirmar que havia alguma coisa anterior. Segundo eles, todo o Universo passou a existir só a partir da grande explosão.
Mas a ciência ainda não tem uma resposta para essa discussão. Como também não tem para o futuro do Universo.

Extraído do site "Só Biologia"
www.sobiologia.com.br
Acesso em: 22/07/2012 às 19:31

Na próxima postagem iremos abordar como surgiram as estrelas. Até mais!

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!


sábado, 21 de julho de 2012

TOME CIÊNCIAS

O Universo

O que é universo?

Em noites sem lua, em locais pouco iluminados por casas, ruas e edifícios, podemos ver uma infinidade de pequenos pontos luminosos no céu: são as estrelas. Ao observar o céu a olho nú, conseguimos ver uma parte mínima do que chamamos de Universo. Já na observação do céu feita com o auxílio de um telescópio, é possível perceber que o número de corpos celestes é muito maior e também pode-se ver detalhes das formas e da cor dos astros. A atmosfera da Terra, contudo, limita a atuação dos telescópios terrestres, por este motivo são utilizados telescópios espaciais, como o telescópio "Hubble", para as pesquisas astronômicas mais sofisticadas. Além destes instrumentos para o estudo do Universo, os cientistas contam com equipamentos de informática para cálculos, tratamento de dados e imagens recebidas dos telescópios, simulações, etc.
Esses recursos possibilitaram responder à questão - o que compõe o Universo?
O Universo é composto por aglomerados de galáxias, com nebulosas, estrelas, cometas, planetas e seus satélites, e tudo que neles existe - no caso do planeta Terra, por exemplo, plantas, animais, rochas, água, ar, etc.
Compare as duas fotos abaixo:

Observação do céu com a ajuda de um telescópio.

Observação do céu a olho nú.

Nas próximas postagens, iremos aprofundar mais sobre o assunto. Fiquem atentos!

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!




365 DIAS DE ARTE

Lavrador de Café, de Cândido Portinari
Lavrador de Café é uma das obras mais famosas de Cândido Portinari, que, por sua vez, é um dos pintores brasileiros mais célebres no exterior.

Em 1928, depois de ter participado em diversos concursos, Portinari foi premiado com uma quantia em dinheiro do governo brasileiro para viver em Paris. Embora não tenha pintado muito, o pintor aprendeu com e foi influenciado por diversos pintores. Artistas como: Van Gogh, Paul Cézanne, Pablo Picasso, entre outros.
Assim que voltou ao Brasil, trabalhou como nunca. Nessa época, pintou um dos quadros mais famosos de sua carreira: Lavrador de Café. Portinari retratou força, movimento e desafio. O artista pintou o trabalhador como se ele estivesse unido à terra vermelha. As cores da tela são vivas, retratando uma paisagem vasta e chamativa, típica da natureza brasileira.
Outra característica que chama atenção são os grandes pés do negro, que sugerem a busca e a conquista da terra. Portinari sugestiona que só alguém com tanta força corporal e os pés tão desenvolvidos pode suportar o difícil trabalho nas lavouras de café.
Como o pintor era preocupado com as causas sociais, está claro que Portinari denunciava os abusos e explorações deste tipo de trabalho. Observando o quadro percebe-se que sua pintura é sem regras, sem formas regulares. Sua maior preocupação é o homem.
Sobre pintar, Portinari uma vez se pronunciou: "...o conteúdo espiritual de um quadro registra a potência de sensibilidade do artista. O lado técnico registra o conhecimento e desenvolvimento da sensibilidade do artista. A técnica é um meio com o qual o artista transmite a sua sensibilidade".
A obra "Lavrador de Café", juntamente com "O retrato de Suzanne Bloch", de Pablo Picasso, foi roubada em 2007 do Museu de Arte de São Paulo. Felizmente, as duas telas foram recuperadas pela Polícia Civil de São Paulo 19 dias depois. Os quadros estavam em Ferraz de Vasconcelos e foram devolvidos aos museu posteriormente.



Ficha Técnica - "Lavrador de Café"

Autor: Cândido Portinari
Onde ver: MASP, São Paulo, Brasil.
Ano: 1934
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 100cm x 81cm
Movimento: Modernismo

sexta-feira, 20 de julho de 2012

365 DIAS DE ARTE


Whaam!, de Roy Lichtenstein

O movimento Pop-Art é um dos movimentos mais conhecidos da história. Suas obras sempre chamam atenção porque são menos convencionais. Por exemplo, Whaam!, de Roy Lichtenstein, que são baseadas nas histórias em quadrinhos americanas.


Lichtenstein baseou esta pintura num desenho do ilustrador Jerry Grandenetti para a capa da 89ª edição da All-American Men of War, publicada pela DC Comics em fevereiro de 1962. Whaam! é uma resposta irreverente e espirituosa à popularidade do expressionismo abstrato nos Estados Unidos.
Lichtenstein quis ironizar este movimento pomposo com temas baseados na arte comercial. Buscava também mostrar a futilidade da sociedade chamando atenção para as histórias que glorificavam a guerra e a destruição.
Sobre a decisão de se inspirar em romances baratos e quadrinhos de guerra, Lichtenstein comentou: "Era difícil fazer um quadro tão desprezível que ninguém quisesse pendurar em sua parede. As pessoas estavam pendurando qualquer coisa. Era quase aceitável pendurar um trapo cheio de tinta... a única coisa que todo mundo detestava era a arte comercial. Mas não o suficiente ao que parece".
No fundo da tela, estão pintados "pontinhos"; utilizados com frequência nas histórias em quadrinhos das décadas de 1950 e 1960. A inclusão de texto na pintura é usada para endossar mais o fato que a obra se baseia na arte comercial.

Ficha Técnica - "Whaam!"

Autor: Roy Lichtenstein
Onde ver: Tate Modern, Londres, Reino Unido
Ano: 1963
Técnica: Acrílico e óleo sobre duas telas
Tamanho: 1,75m x 2,04m (cada tela)
Movimento: Pop Art.

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!


quinta-feira, 19 de julho de 2012

365 DIAS DE ARTE


Atrás da Estação Saint Lazare, de Henri Cartier-Bresson


Arte não é só pintura. Pode ser Literatura, Fotografia, Escultura.


Cartier-Bresson é reverenciado até hoje por esta fotografia. Ele capturou o jovem pulando sobre uma poça em pleno ar. A imagem tem uma agradável simetria entre a figura principal e as grades refletidas na água. Além disso, o anúncio à esquerda de acrobatas, a escada, os anéis de metal e o jovem saltando lembram muito o circo.
 A espontaneidade e a beleza da sua composição justificam porque esta é uma das fotos mais famosas do mundo. Sobre ela, o fotógrafo uma vez comentou: "No momento em que o homem pulou, eu estava por acaso olhando com minha câmera através de um buraco na grade."
 No fundo da fotografia, observa-se uma rua pobre, mas Cartier-Bresson a impregna com o alegre caráter de uma cena pastoral idílica. A habilidade do fotógrafo de ver beleza na periferia das grandes cidades era revolucionária.
 Os reflexos nas fotos, como já dito, criaram uma boa simetria para a foto. Cartier-Bresson adorava este equilíbrio a partir de padrões repetitivos. O cotidiano, de certa forma, também é composto de reflexos repetitivos. É como se ele estivesse passando todo o seu gosto por fotos cotidianas, da periferia na própria fotografia.
 Outra coisa que se repete na foto é a figura do acrobata nos dois cartazes atrás da grade. Assim, estes anúncios acabam espelhando a imagem do homem que salta. O cartaz adjacente anuncia um artista chamado Railowsky, criando um trocadilho em inglês e francês com "ferrovia".

Ficha Técnica - "Atrás da estação Saint Lazare"

Autor: Henri Cartier-Bresson
Onde ver: Acervos particulares
Ano: 1932
Técnica: Impressão em prata coloidal
Tamanho: Vários tamanhos
Movimento: Influenciado pelo surrealismo e cubismo

quarta-feira, 18 de julho de 2012

TOME CIÊNCIAS

Até que idade crescemos?


O crescimento dos ossos começa com o nascimento e vai até mais ou menos 20 anos. Porém, o esqueleto não é o único a se modificar. Na adolescência, todo o corpo muda: é a puberdade. Quando ficamos adultos, o corpo não cresce mais.

CURIOSIDADES DA MATEMÁTICA

Papa Matemático?

Você sabia que já existiu um Papa matemático?
Gerbert, geômetra famoso, foi arcebispo de Ravena e subiu à Cátedra de São Pedro no ano 999. Considerado um dos mais sábios do seu tempo, chamou-se Papa Silvestre II. Foi o primeiro a vulgarizar no Ocidente latino o emprego dos algarismos arábicos.
Além da Matemática, dedicou-se ao estudo da astronomia, física, bem como outras ciências, sob o domínio Muçulmano na Espanha. Faleceu em 1003.


365 DIAS DE ARTE


O Terraço do Café à Noite, de Van Gogh



Em 1888, Van Gogh se estabeleceu em Arles, na região de Provença, na França, e pintou esta vibrante cena noturna na Place du Fórum. A ideia de fazer este quadro veio depois de ler num romance de Guy Maupassant a descrição de um café à noite. O pintor desejava transmitir a escuridão de maneira natural, sem usar tinta preta.
Depois de terminar a tela, o artista escreveu ao seu irmão: "Aqui está - um quadro noturno sem ter usado tinta preta, somente maravilhosos azuis, violetas e verdes". Van Gogh aprendeu estas técnicas com os impressionistas, mas pintou suas obras com cores mais vivas e superfícies vagarosamente trabalhadas.
Observe abaixo uma foto do verdadeiro Terraço do Café, no qual inspirou o pintor.

4 detalhes da obra "O Terraço do Café à noite" se destacam:

1 - O céu
Van Gogh aplicava a tinta em camadas grossas sem alisar a superfície. Em vez de desenhar, ele criava suas formas com camadas de empastamento.

2 - O cavalo e os transeuntes
Van Gogh representou o reflexo da lâmpada a gás sobre o cavalo e os transeuntes. O pintor usou a luz para fins decorativos e expressivos do quadro.

3- A sarjeta
O pintor abriu mão da perspectiva para atrair o olhar de quem observa para a composição. A sarjeta é composta de linhas convergentes: a sarjeta aponta para o garçom e está em contraste com as linhas horizontais do piso do café.

4 - O toldo
No quadro, percebem-se duas luzes contrastantes. A das estrelas, mais delicada e poética. Em oposição, enxerga-se a luz forte e artificial, pintada com diferentes tons de amarelo, da lâmpada de gás, que ilumina o toldo.


Ficha Técnica - "O Terraço do café à noite"

Autor: Vincent Van Gogh
Onde ver: Rijksmuseum Kroller-Muller, Otterlo, Holanda.
Ano: 1888
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 81cm x 65,5cm
Movimento: Pós-impressionismo