domingo, 30 de setembro de 2012

365 DIAS DE ARTE

Cana Vermelha, de Georgia O'Keeffe

A pintura mostra a perícia da artista em tirar imagens extraordinárias do cotidiano, com uma simples flor que se transforma em uma grande pintura.

Georgia Totto O'Keeffe (15/11/1887 - 06/03/1986) foi uma pintora estadunidense. Estudou pintura no Art Institut of Chicago e mais tarde na Universidade de Columbia em Nova Iorque. Enquadrada na pintura modernista, tem telas onde pinta os sedutores arranha-céus que nos finais do século XIX encantaram também outras pintoras como Tamara de Lempika. Em 1916 conheceu o fotógrafo Alfred Stieglitz. Casariam em 1924 e Georgia começou por expor no seu ateliê de Nova Iorque. Suas telas de paisagens e flores foram muito apreciadas a partir de 1928. Georgia é considerada uma das pintoras norte-americanas de maior sucesso do século XX.
A artista estudou as qualidades abstratas daquilo que considerava bonito e aproveitava isso como forma de autoexpressão. A imagem trata-se de um close-up ampliado de uma flor, cujas cores brilhantes e marcas atraem o olhar do observador. A tentativa de Georgia é de captar a essência da flor, transmitindo a energia de seu crescimento.
A observação de Georgia foi traduzida e retratada na obra em uma composição de linhas, formas e cores exageradas que apesar de abstratas ainda possibilitam o reconhecimento de uma flor. É possível identificar as pétalas, com suas beiras onduladas e aparentemente delicadas, assim como as linhas guias do mel que levam os insetos para o pólen no centro da flor.



3 detalhes de "Cana Vermelha" se destacam:


1 - Ponto focal
O olhar do observador é levado diretamente ao centro ígneo da flor, onde encontram-se as partes reprodutivas da planta. As pinturas de flores de Georgia foram interpretadas como sendo representações dos órgãos genitais femininos, mas a artista sempre negou essa intenção.


2 - Linhas sinuosas
As linhas fluidas da pintura se desenvolveram a partir de uma série de desenhos abstratos feitos à carvão e inspirados nos motivos vegetais da Art Nouveau. As linhas da obra ultrapassam a borda da imagem, parecendo cortadas.


3 - Formas ousadas
Os detalhes de Cana Vermelha encontram-se tão ampliados que fazem com que o espectador se sinta na perspectiva de um inseto. Cada parte aumentada da flor é simplificada até uma forma geométrica e, a partir daí, assume uma qualidade abstrata.




Ficha Técnica: Cana Vermelha

Autor: Georgia O'Keeffe
Onde ver: University of Arizona Art Museum, Tucson, Estados Unidos.
Ano: 1924
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 91,4cm x 76cm
Movimento: Modernismo

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!


sábado, 29 de setembro de 2012

DESTAQUES DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO - 2º SEMESTRE

Alunos da 5ª série A - Luis Henrique, Aline e Lauriane

Alunas da 5ª série B - Tatiana, Tainá e Kethelyn

Alunos da 5ª série C - Tayná Emília e Rodrigo.

Aluno da 6ª série C - João Gustavo


A EE José Justino de Oliveira parabeniza os alunos destaque nesta avaliação e deseja que continuem sempre trilhando os caminhos da aprendizagem.
"A conquista de novos horizontes é dificultada não pelas limitações humanas, mas pela incapacidade dos que não sabem lutar e não acreditam nos seus sonhos!"

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!


365 DIAS DE ARTE

Os Raspadores de Assoalho, de Gustave Caillebotte

Acredita-se que a cena retratada em "Os Raspadores de Assoalho" tenha sido ambientada na casa da mãe ou da vizinha da mãe de Caillebotte.

Gustave Caillebotte (19/08/1848 - 21/02/1894) foi um pintor francês, membro e patrono de um grupo de artistas conhecidos como Impressionistas, colecionador de selos e engenheiro de iates.
As relações espaciais de sua obra exploram a modernidade e as sensações da vida à época. Acredita-se que a cena retratada em Os Raspadores de Assoalho, que apresenta operários trabalhando em um ambiente burguês, tenha sido ambientada na casa da mãe ou da vizinha da mãe de Caillebotte. O contraste entre o trabalho duro e a elegância dos painéis da sala enfatiza as aspirações da classe média, enquanto a intensidade física dos dorsos expostos remete à masculinidade primitiva.
A obra mantém o observador ao mesmo tempo distante e envolvido com o trabalho dos raspadores. A aguçada observação do artista sobre as pessoas se dá de maneira incomum no quadro. A cena é vista do alto, cortada apenas alguns metros acima do piso na parede do fundo.
As nítidas linhas do assoalho, reforçadas pelo verniz descascado, conduzem o olhar para um ponto de fuga no canto superior direito da tela. A estética linear ainda é reforçada pelas formas elegantes e retilíneas do painel decorado e pelos braços nus esticados dos raspadores.
As pessoas na obra não têm identidade e, com a cabeça abaixada e as costas expostas à luz, quase se confundem com o chão escuro. O brilho nos corpos reforça a dureza do trabalho e espelha o fulgor do piso envernizado. Os trabalhadores aparecem em harmonia com o ambiente que os cerca.



3 detalhes de "Os Raspadores de Assoalho" se destacam:


1 - Reflexo da luz
Para criar o reflexo da luz no verniz, assim como nas costas dos raspadores, o pintor usou camadas de azul-claro, cinza e branco.



2 - Textura da madeira
O artista cria uma textura natural da madeira sem verniz. Esse efeito resulta do uso de diversas camadas de bege-escuro com ligeiras variações de cor. Além disso, Caillebotte cria os complexos detalhes do assoalho usando combinações de cores.



3 - Mãos dos trabalhadores
As bordas das tábuas são marcadas, assim como as sutis minúcias das ferramentas dos raspadores. As mãos aparecem avermelhadas em consequência do trabalho dos homens.




Ficha Técnica: Os Raspadores de Assoalho

Autor: Gustave Caillebotte
Onde ver: Museu d'Orsay, Paris, França.
Ano: 1875
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 102cm x 146cm
Movimento: Impressionismo

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

365 DIAS DE ARTE

Viajante Sobre o Mar de Névoa, de Caspar David Friedrich

A cena se baseia em esboços de montanhas que Friedrich viu quando esteve na Suíça.

Caspar David Friedrich (05/09/1774 - 07/05/1840) foi um pintor, gravurista, desenhista e escultor romântico alemão, grande paisagista. Friedrich é o mais puro representante da pintura romântica alemã. Suas paisagens primam pelo simbolismo e idealismo que transmitem.
Na pintura acima, uma figura solitária contempla uma imponente paisagem alpina de cima de um pico rochoso. Nos arredores da paisagem os cumes próximos assomam no mar de névoa que se dissolve, além de uma montanha distante que se eleva sobre a cena, contra um céu luminoso. O autor usa um nevoeiro denso para obscurecer o que está entre as montanhas e, dessa maneira, criar um ar de mistério
Tratando-se da composição, o homem retratado está bem no meio da pintura e as linhas na horizontal, tanto de rochedos quanto de encostas e montanhas distantes, todas convergem para ele. O forte contraste de tom entre a silhueta escura do homem no rochedo e a claridade da neblina e do céu aumentam ainda mais o impacto da imagem.
Teorias afirmam que o quadro talvez seja uma homenagem póstuma a um coronel da infantaria saxônica, devido ao posicionamento da figura central, que se destaca, ereta e heroica, contemplando a cena à sua frente. No entanto, a figura pode ser interpretada de diversas outras formas, como um símbolo do anseio do homem pelo inatingível ou ainda a alegoria da jornada da vida.
Viajante sobre o Mar de Névoa sintetiza as ideias românticas sobre o lugar que o homem ocupa no mundo, como o isolamento do homem diante das forças da natureza. A imagem tornou-se um ícone do indivíduo romântico.



3 detalhes de "Viajante sobre o Mar de Névoa" se destacam:


1 - O viajante
A figura solitária do viajante é representada de costas para o espectador, o que lhe dá total anonimato. Por sua postura o homem parece calmo e controlado, mas cabe ao observador da obra imaginar a sua expressão ou atitude diante da paisagem à sua frente.


2 - Mar de Névoa
A bruma esconde grande parte da paisagem observada pelo viajante, estimulando assim a imaginação do espectador sobre o que se vê embaixo do pico onde o homem se encontra. Além disso, a névoa desfoca as montanhas distantes, criando uma sensação de infinito. A névoa tem ainda a função de refletir a luz perolada do céu, dando ao quadro uma impressão etérea, sobrenatural.


3 - Picos rochosos
Alguns cumes de montanhas próximas rompem o véu de névoa como rochas recortadas emergindo do mar. Como a bruma obscurece os limites entre esses picos não é possível saber qual a real distância deles. Uma noção de escala pode ser obtida ao observar as árvores minúsculas localizadas próximas a alguns desses cumes.




Ficha Técnica: Viajante sobre o Mar de Névoa

Autor: Caspar David Friedrich
Onde ver: Kunsthalle, Hamburgo, Alemanha
Ano: 1818
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 98cm x 75cm
Movimento: Romantismo

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!


CURIOSIDADES DA MATEMÁTICA

Você sabe o que é um número capicua?


Capicua (origem catalã e significa "cap i cua" - cabeça e cauda) ou número palíndromo é um número (ou conjunto de números) cujo reverso é ele próprio. O mesmo pode ser dito em relação a datas e as horas. É um tipo de Escrita Constrangida.
Um número é capicua quando lido da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda representa sempre o mesmo valor, como por exemplo 77, 434, 6446, 82328. Para obter um número capicua a partir de outro, inverte-se a ordem dos algarismos e soma-se com o número dado, um número de vezes até que se encontre um número capicua, como por exemplo:
Partindo do número 84: 84+48= 132; 132 + 231 = 363, que é um número capicua.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

CURIOSIDADES DA MATEMÁTICA

Hoje vamos assistir a mais um episódio da série "A História da Matemática" - Episódio III - As Fronteiras do Espaço - Documentário da BBC. Vamos assistir?

365 DIAS DE ARTE

A Morte de Marat, de Jacques-Louis David

David distorce a verdade para destacar a natureza generosa do assassinado e demonizar a assassina.

Jacques-Louis David (30/08/1748 - 29/12/1825) foi um pintor francês, o mais característico representante do neoclassicismo. Controlou durante anos a atividade artística francesa, sendo o pintor oficial da Corte Francesa e de Napoleão Bonaparte.
No quadro acima, a vítima foi um dos principais membros da Convenção Nacional - órgão que governou a França na época do Terror, Revolução Francesa. Sua orientação política extremista fez com que reunisse muitos inimigos, em especial após a queda dos girondinos.
Em 13 de julho, uma jovem chamada Charlotte Corday, uma adversária política de Marat, obteve uma audiência com ele em sua sala de banho. Algo comum, já que ele sofria de uma doença de pelo que o forçava a tomar banhos frequentemente. Por isso, o revolucionário usava seu banheiro como escritório.
Durante a reunião, Corday esfaqueou Marat até a morte. Em seu julgamento, ela declarou: "Eu matei um homem para salvar cem mil vidas". Três dias após, ela foi mandada para a guilhotina.
Jacques-Louis David foi convidado pela Convenção a pintar um memorial a Marat. Ele era uma boa escolha, porque compartilhava dos mesmos ideais revolucionários e tinha um estilo neoclássico rigoroso, adequado à situação.
Depois da Revolução, o quadro se tornou constrangedor para o novo regime e em 1795 foi devolvido a David. Sua reputação só foi ser restaurada com o poeta e crítico de arte Charles Baudelaire que, sobre ela, comentou: "Esta obra contém algo ao mesmo pungente e terno; uma alma alça voo no ar frio do aposento, entre estas paredes frias, em volta desta fria banheira funerária".



4 detalhes de "A Morte de Marat" se destacam:


1 - Face de Marat
Durante a Revolução, Marat foi um do homens mais poderosos da França. Ele foi um jornalista radical, editor da publicação L'Ami du Peuple (O Amigo do Povo). David alterou a aparência do amigo para ajustá-la à de um herói martirizado. Removeu suas marcas de pele e o rejuvenesceu, embora Marat realmente usasse esta espécie de turbante molhado de azeite devido a sua doença.


2 - Faca do crime
A faca de Charlotte está no chão, como se ela estivesse fugido e deixado-a no chão. Segundo alguns relatos, porém, a faca ficou alojada no peito de Marat. Mas David excluiu todo elemento que prejudicasse a imagem de mártir do revolucionário. Ele também "limpou" a imagem, deixando-a com pouco sangue e mudando o fundo ornamentado do banheiro.


3 - Mobília
Para enfatizar que Marat era um "homem do povo", David pintou este caixote velho como uma escrivaninha improvisada. Foi nesta superfície em que o artista assinou sua dedicatória "Ao Marat, David".


4 - Carta na mão
A carta na mão de Marat é uma apresentação de Charlotte: "Basta minha grande infelicidade para dar-me o direito à sua bondade". David distorce a verdade para destacar a natureza generosa do assassinado e demonizar a assassina. Na verdade, Charlotte conseguiu entrar porque afirmou ter informações sobre os reacionários, inimigos monarquistas.




Ficha Técnica: "A Morte de Marat"

Autor: Jacques-Louis David
Onde ver: Musées Royaux des Beaux, Bruxelas, Bélgica
Ano: 1793
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 165cm x 128cm
Movimento: Neoclassicismo

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!


sábado, 22 de setembro de 2012

365 DIAS DE ARTE

O Senhor e a Senhora Andrews, de Thomas Gainsborough

Essa é uma das primeiras obras pintadas que retrata a vida provinciana inglesa e iniciou uma moda de retratos informais entre as classes ricas do século XVIII.

Thomas Gainsborough (14/05/1727 - 02/08/1788) foi um dos mais célebres artistas do Arcadismo. Gainsborough conheceu o sucesso devido aos seus retratos. Contudo, na sua obra também é frequente encontrar paisagens. Conhecido como um dos fundadores da Real Academia, onde exibiu muitas obras de 1769 até 1772.
Gainsborough concedia, aos seus modelos, uma altivez e sobriedade curiosas e caráter particular, geralmente forte. Sua paleta de cores pouco variou ao longo da sua trajetória. Nela estavam bem compactos os tons leves e brilhantes subjugados a fluídas cores escuras, como o castanho.
O famoso retrato acima foi feito logo no início de sua carreira, embora a paixão do artista fosse a pintura de paisagens. Esse gosto, inclusive, fica visível na composição, que mostra a maestria do pintor nos dois gêneros. A obra foi encomendada, provavelmente, para celebrar o recente casamento dos modelos e é, além de tudo, uma declaração da posição social do casal.
Os rostos dos noivos, bem como a paisagem, são exemplarmente ingleses. O artista escolheu colocar os dois modelos fora do centro, com seus campos se estendendo à direita. O senhor Andrews, um perfeito cavalheiro rural se apoia informalmente no banco de sua nova esposa e mostra de maneira orgulhosa toda a extensão dos seus domínios férteis, prova visível de sua riqueza e status.
Embora o senhor Andrews apareça com roupas de proprietário rural, sua esposa está elegantemente vestida na última moda, com inspiração francesa e o banco de estilo Rococó. Esses detalhes reforçam o gosto cosmopolita do casal.



4 detalhes de "O Senhor e a Senhora Andrews" se destacam:



1 - Robert Andrews
Presidindo os seus bens - a propriedade, o cão e, de acordo com os costumes da época, sua esposa - o senhor Andrews olha diretamente para o espectador e parece bastante satisfeito com a sua vida. A arma sob seu braço simboliza a virilidade, assim como a sua postura levemente inclinada que exibe a musculatura. O senhor Andrews tinha cerca de 22 anos quando o retrato foi pintado.


2 - Frances Mary Andrews
Acredita-se que a senhora Andrews tivesse 16 anos quando se casou. O artista pintou a dama com uma cabeça minúscula para enfatizar seu físico delicado. Os pés e as mãos inacabadas também são desproporcionais e ligeiramente pequenos, quase de boneca, pois isso era moda na época.


3 - Colo vazio
Embora as dobras suaves e o delicado brilho do vestido da senhora Andrews tenham sido pintados com maestria, a área onde suas mãos estão sobre o colo ficou inacabada. De acordo com uma teoria popular o espaço se destinava à um pássaro caçado pelo senhor Andrews, mas sua esposa não iria querer manchar o caríssimo vestido com uma caça.


4 - Cão
O cão de caça, um pointer, olha obediente para o seu dono enquanto aguarda a próxima ordem. A linha de sua cabeça dirige o olhar do observador para o rosto do senhor Andrews, o que reforça o foco principal da pintura. Como símbolo de lealdade, o cão foi adicionado para representar a felicidade do casal.




Ficha Técnica: O Senhor e a Senhora Andrews

Autor: Thomas Gainsborough
Onde ver: National Gallery, Londres, Reino Unido
Ano: 1750
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 69,8cm x 119,4cm
Movimento: Arcadismo

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

TOME CIÊNCIAS

A importância da previsão do tempo

Se sabemos que vai chover, levamos o guarda-chuva quando saímos de casa. Mas uma dica importante sobre o tempo nos ajuda em muitas outras coisas. Entre elas, para avaliar as condições da estrada, quando viajamos, e também para a agricultura.
Os agricultores precisam, muitas vezes, fazer o plantio no início de um período de chuvas, porque as sementes precisam de água para germinar. Por outro lado, a previsão de enchentes, de geadas ou de falta de chuvas pode evitar prejuízos.

A meteorologia é a ciência que estuda as condições atmosféricas e, com isso, auxilia na previsão do tempo.

Os técnicos fazem a previsão do tempo estudando vários aspectos da atmosfera: massas de ar, frentes fria ou quentes, umidade do ar, temperatura do lugar, pressão atmosférica, etc.


Tempo e Clima

É comum as pessoas confundirem os termos tempo e clima. Afinal, o que significa cada um deles?
O termo "tempo" corresponde a uma situação de momento. Indica o estado atmosférico em determinado tempo e lugar. Hoje, onde você mora, pode estar chovendo, mas amanhã poderá estar ensolarado. Pela manhã, pode estar muito calor e à tarde todos serem surpreendidos pela chegada de uma frente fria.
O termo "clima" corresponde ao conjunto de condições atmosféricas que ocorrem com mais frequência em uma determinada região. Por exemplo, na caatinga, no Nordeste brasileiro, o clima é quente e seco, podendo ocorrer chuvas. Mesmo quando o temo está chuvoso, o clima permanece o mesmo (quente e seco).



Fatores relacionados à previsão do tempo

As nuvens

O tipo de nuvem presente na atmosfera é uma pista para a previsão do tempo. Quando olhamos para o céu e vemos nuvens escuras, geralmente cinzentas, logo achamos que vai chover. A nuvem escura possui gotículas de água tão próximas uma das outras que a luz do Sol quase não consegue atravessá-las. E a chuva pode se formar justamente quando as gotículas se juntam e formam gotas maiores, que não ficam mais suspensas na atmosfera, e caem.
As nuvens podem ficar em diferentes altitudes e variar nas suas formas, que dependem de como a nuvem sobre e da temperatura do ar.
São utilizadas palavras que vieram do latim para descrever os vários tipos de nuvens.

Cirros - nuvens altas e de cor branca. Cirru significa "caracol" em latim. Muitas vezes essas nuvens se parecem com cabelos brancos. Podem ser formadas por cristais de gelo.

Cúmulos - Nuvens brancas formando grandes grupos, com aspecto de flocos de algodão. Cumulu, em latim significa "pilha", "montão".

Estratos - Formam grandes camadas que cobrem o céu, como se fossem um nevoeiro e torna o dia nublado. Estratu significa "camada".

Para descrever as nuvens usamos ainda os termos nimbos e altos. Nimbos são nuvens de cor cinza-escuro. A presença de nimbos no céu é sinal de chuva. Nimbos significa "portador de chuva". E altos são nuvens elevadas.
Esses dois termos podem ser combinados para descrever os vários tipos de nuvens. Cúmulos-nimbos, por exemplo, são nuvens altas que costuma indicar tempestade.


Próxima postagem - Os ventos e as massas de ar. Aguardem!


Extraído do site: www.sobiologia.com.br
Acesso em: 20/09/2012 às 19:55h.

365 DIAS DE ARTE

Vista Completa das Montanhas Diamante, de Jeong Seon

A obra é considerada um tesouro nacional.

Jeong Seon (1676 - 1759) foi um conhecido pintor coreano de paisagens, também conhecido por seu pseudônimo Gyeomjae (que significa estudo humilde). Foi um dos poucos conhecidos pintores coreanos que utilizava estilos tradicionais chineses. É relatado que ele vivia trancado em seu estúdio e pintou o mundo a sua volta sem vê-lo. Forte inspirador de outros artistas coreanos, deixando um impacto duradouro sobre a arte coreana na era de Joseon.
Em contraste com a maioria dos pintores da época, Seon Jeong não nasceu em uma família rica. Foi descoberto por um vizinho aristocrático que o recomendou ao tribunal. Assim, ele ganhou uma posição oficial. Jeong disse ter pintado diariamente, com uma prolífica produção até a sua velhice. Suas pinturas são classificadas como Escola do Sul, mas durante sua vida, Jeong desenvolveu seu próprio estilo: pinceladas únicas ousadas formando rugas escovadas em paralelos.
"Vista Completa das Montanhas Diamante" representa um momento decisivo na arte coreana. A composição circular dinâmica é uma paisagem real, que surgiu no final do século XVII. Nesse tipo de paisagem, o local retratado existe e, principalmente, situa-se em solo coreano.
As montanhas Diamante localizam-se na costa leste da península coreana e o artista a atravessou várias vezes. A obra foi criada dentro do contexto de que a Coreia dos joseon se considerava a preservadora da civilização confucionista.


4 detalhes de "Vista Completa das Montanhas Diamante" se destacam:


1 - Título e assinatura
O artista produziu cerca de 100 imagens de montanhas. À direita, encontra-se o título da obra e à esquerda sua assinatura com o nome artístico: Gyeomjae


2 - Picos íngremes
O artista exprimiu com sinceridade a experiência física e emocional que viveu com a paisagem. Os picos íngremes, cobertos de neve, são delineados com pinceladas rápidas, inovação do próprio artista.


3 - Vegetação e rochas
Jeong pintou repetidamente sobre uma superfície sem esperar que ela secasse, com pinceladas invertidas, de cima para baixo. Com isso ele obtém um equilíbrio delicado, com pontos roliços e úmidos para dar forma à vegetação. Já as formações rochosas são retratadas com linhas bem demarcadas.


4 - Templo de Jeongyang
No limite superior de um terreno encontra-se o templo de Jeongyang, registrado em miniatura. O artista também pintou uma série de figuras que lembram detalhes de mapas, nas quais foram marcadas as principais características do território.




Ficha Técnica: Vista Completa das Montanhas Diamante

Autor: Jeong Seon
Onde ver: Lelum, Museu de Arte Samsung, Seul, Coreia do Sul
Ano: 1734
Técnica: Nanquim da Índia sobre papel
Tamanho: 130,5cm x 94cm
Movimento: Arte Coreana - Dinastia Joseon

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!


365 DIAS DE ARTE

Cristo na casa de seus pais, de John Everett Millais


Sir John Everett Millais (08/06/1829 - 13/10/1896) foi um pintor e ilustrador inglês. Foi membro fundador, em 1848, da Irmandade Pré-Rafaelita, um grupo artístico entre o espírito revivalista do romantismo e as novas vanguardas do século XX.
A obra acima, também conhecida como A Oficina do Carpinteiro, descreve José, Maria, Jesus, Sant'Ana e João Batista. Além disso, a pintura também apresenta um segundo homem, anônimo, provavelmente um aprendiz de José.
A cena que se passa na carpintaria de José, é simples e traz uma série de imagens religiosas que prenunciam a crucificação de Cristo. O menino Jesus com um corte no centro da mão, feito por um prego na bancada. Maria, ajoelhada a sua frente, ergue o rosto, com um semblante triste, para ser beijada pelo filho. José estende os braços para examinar a ferida de Cristo, enquanto Sant'Ana se prepara para remover o prego. João traz uma cuia de água para limpar o sangue.
O quadro foi criticado como blasfêmia, porém, mais tarde veio a ser reconhecido como uma das maiores pinturas de Millais, assim como uma obra-prima do Rafaelismo.


5 detalhes de "Cristo na casa de seus pais" se destacam:



1 - O rebanho de ovelhas
É possível ver, através da porta aberta, um rebanho de ovelhas que lembra ao observador que Jesus é conhecido como "O Cordeiro de Deus", em referência ao seu sacrifício para redimir os pecados humanos.


2 - A oficina do carpinteiro
Millais descobriu uma oficina de carpintaria em Londres e passou horas no local, esboçando a cena representada no quadro. Tudo na carpintaria do quadro é inspirado na oficina, desde as ferramentas na parede do fundo até as farpas de madeira no chão.


3 - O trabalhador
Millais não apenas causou escândalo com a pele nua de José como enfureceu os observadores da época ao representar a Sagrada Família como outra qualquer.


4 - João
João Batista veste apenas uma pele de animal, símbolo de seu ascetismo posterior. A tigela de água que o garoto carrega para lavar o corte de Cristo é uma referência ao batismo de Jesus e ao mesmo lavando os pecados de seus seguidores. A atitude de João é humilde, como se soubesse da verdadeira natureza do filho de José.


5 - A mão ferida
A obra é repleta de simbolismos cristãos. A mão de Jesus sangrando é  portadora de seu estigma, e o prego em que se cortou simboliza a época em que ele seria pregado na cruz. A mão mostra o corte, mas sua posição sugere também o Jesus adulto, fazendo um gesto de bênçãos.




Ficha Técnica: Cristo na casa de seus pais

Autor: John Everett Millais
Onde ver: Tate Britain, Londres, Reino Unido
Ano: 1849 - 1850
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 86,5cm x 140cm
Movimento: Pré-Rafaelismo

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

365 DIAS DE ARTE

A Grande Odalisca, de Jean-Auguste Dominique Ingres

A pintura foi encomendada pela Rainha Carolina de Nápolis, irmã de Napoleão.

Jean-Auguste Dominique Ingres (29/08/1780 - 14/01/1867), mais conhecido simplesmente por Ingres, foi um renomado pintor e desenhista francês, atuando na passagem do Neoclassicismo para o Romantismo.
Originalmente, esta obra deveria formar par com outro nu pintado por Ingres, porém o regime de Bonaparte desmoronou, obrigando Carolina a fugir. Desta maneira, o segundo nu, uma pessoa dormindo, foi destruído.
Ingres era fiel ao estilo neoclássico, com uma obra de atmosfera serena e mais atenção aos contornos do que à cor em sua pintura. A Grande Odalisca foi pintada em Roma, durante um período em que o artista desfrutava de uma reputação muito melhor na Itália do que na França.
Na obra, a modelo é retratada como uma mulher de um harém, adotando assim, o gosto temático pelo orientalismo, popular entre os artistas românticos. Mesmo com essa afinidade, o pintor permaneceu contrário aos ideais românticos até sua morte.


4 detalhes de A Grande Odalisca se destacam:


1 - Olhar de soberba
Apesar de sua nudez, a odalisca é representada de maneira a parecer distante e inacessível. Ela esconde o seu corpo do espectador e oferece a ele um olhar arrogante, sem sinais de simpatia. O efeito ainda é reforçado pelo fundo e pelos tons frios e prateados dos tecidos e acessórios.


2 - Pose estranha
A obra é repleta de contradições. A imagem parece exemplificar, ao mesmo tempo, a indolência mimada e a sensualidade natural da mulher. No entanto, ao ser melhor analisada, é possível perceber que sua pose é rígida e estranha.


3 - Incensário
Talvez o artista estivesse interessado em exagerar nas curvas de sua modelo para reforçar o apelo visual, mas também investiu na ilusão simples para aguçar outros sentidos do espectador. Isso fica evidente com os rastros finos de fumaça que saem do incensário, retratados com precisão. Isso evoca uma atmosfera perfumada e inebriante, enquanto as texturas dos tecidos exibem uma aparência palpável.


4 - Curvatura das costas
A posição em que a modelo está, com suas costas estranhamente curvadas, passa a impressão de que a moça possui três vértebras a mais. Ingres sabia bem disso, mas não sentiu remorso ao distorcer sua imagem para criar um contorno mais agradável e sensual.




Ficha Técnica: A Grande Odalisca

Autor: Jean-Auguste Dominique Ingres
Onde ver: Museu do Louvre, Paris, França.
Ano: 1814
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 91cm x 162cm
Movimento: Neoclassicismo

domingo, 16 de setembro de 2012

LEARNING MORE

Boa noite pessoal!

Vocês estão lembrados de uma atividade postada nesta seção que tinha como objetivo aguçar e aprimorar nossa audição fazendo uso de uma letra de música pra lá de romântica?
Hoje vamos postar as respostas com o vídeo correspondente. Vejam se acertaram e aguardem nova postagem! Let's go!


Do you hear (me - my - mine),

I'm talking to (your - you - yours)

Across the water, across the deep blue (ocean - land - fields)

Under the open sky, oh my,

baby I'm ( tried - trying - try)

Boy I hear you in my (dreams - books - arms)

I feel your whisper across the (universe - pillow- sea)

I keep you with me in my (pocket - heart - hand)

You make it easier when life gets (hard - good - special) 


Chorus1:

I'm lucky I'm in love with my best (colleague - wife - friend)

Lucky to have been where I have (been - be- being)

Lucky to be coming home (yet - again - before)

Ooohh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh



They don't know how long it ( takes - makes - wakes)

Waiting for a love like ( these - those - this)

Every time we say (goodbye - hello - hi)

I wish we had one more (book - kiss - tooth)

I'll wait for you I promise you, I (do - would - will)



Chorus 2:

I'm lucky I'm in love with my best friend…

Lucky to have been where I have (been - be- being)

Lucky to be coming home (yet - again - before)

Lucky we’re in love every (way, key, sky)

Lucky to have stayed where we have stayed

Lucky to be coming home (sunny – someday – sundae)



And so I'm sailing through the (air - sea - sky)

To an island where we'll (die - stay - meet)

You'll hear the music fill the (air - water -world)

I'll put a flower in your (garden - hair - wallet)

Though the breezes, through (trees - threes - twins)

Move so pretty you're all I (see - look - say)

As the world keeps spinning (round - long - ago)

You hold me right here right (now - how - ago)

(Repeat Chorus 2)

365 DIAS DE ARTE

No Limiar da Liberdade, de René Magritte

Embora sejam surrealistas, essas imagens extravagantes e naturalisticamente pintadas de René Magritte não são produtos de sonhos nem de estados psicológicos autoinduzidos. Na verdade, elas são o resultado da contemplação e do questionamento do artista em relação aos fenômenos da vida diária.

René François Ghislain Magritte (21/11/1898 - 15/08/1967) foi um dos principais artistas surrealistas belgas. René Magritte praticava o surrealismo realista, ou "realismo mágico". Começou imitando a vanguarda, mas precisava realmente de uma linguagem mais poética e viu-se influenciado pela pintura metafísica de Giorgio de Chirico. Conheceu Georgette Berger em 1922, com quem se casou.
Pintor de imagens insólitas, às quais deu tratamento rigorosamente realista, utilizou-se de processos ilusionistas, sempre à procura do contraste entre o tratamento realista dos objetos e a atmosfera irreal dos conjuntos.
Suas obras são metáforas que se apresentam como representações realistas, através da justaposição de objetos comuns e símbolos recorrentes em sua obra.
Magritte acreditava que o pensamento consciente conduz a uma ideia e é ela que importa para a pintura. Segundo ele, se o conceito essencial de uma pintura for viável, então a sua reprodução pode servir da mesma maneira que a original.
Isso é particularmente no caso de "No Limiar da Liberdade" porque a obra contém vários temas essenciais à carreira do artista. Os espaços vazios, a sensação de calma estagnada, as pinturas dentro de uma pintura e o posicionamento dos objetos fora de seus contextos normais ganham uma importância "super-real" no trabalho do artista. Todos esses temas são desenhos que Magritte tirou de seus trabalhos anteriores a 1929.



4 detalhes de "No Limiar da Liberdade" se destacam:


1 - Torso feminino
Magritte pinta essa silhueta com curvas sugestivas, tons de pele naturais e contrastes típicos do Renascimento. Reduzida a um torso, a mulher permanece anônima. O tema feminino como objeto sexual é recorrente em numerosos trabalhos do século XX.


2 - Painel de mogno
O mogno simulado na parede do fundo é um tema relevante nas pinturas de Magritte entre 1927 a 1930. Ele evoca a importância das texturas de fibra de madeira na obra do colega Max Ernst, também surrealista. Talentoso, o belga não tinha dificuldades no uso dessa técnica.


3 - Arma de artilharia
A sala está vazia, com exceção de um objeto - a pesada peça de artilharia. A arma está voltada para o torso, enfatizando suas associações fálicas. Sua presença sugere que a possibilidade de cruzar o limiar da liberdade pode ser dificultada por um poderoso intruso.


4 - Painel celeste
Os céus de verão de Magritte são sempre uniformes, como Magritte explicou: "Usei azul-claro onde o céu seria representado, mas nunca representei o céu, como outros pintores fazem, só para ter uma desculpa para expor um dos meus azuis prediletos ao lado de um de meus cinzas preferidos".





Ficha Técnica: No Limiar da Liberdade

Autor: René Magritte
Onde ver: Museu Bojiman van Beuningen, Roterdã, Holanda
Ano: 1937
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 2,39m x 1,85m
Movimento: Surrealismo

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!



sexta-feira, 14 de setembro de 2012

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!


365 DIAS DE ARTE

Shirley Temple, de Salvador Dalí

Os ossos humanos em primeiro plano, claramente a última refeição da criatura, assumem formas fálicas, sugerindo que Shirley era uma devoradora de homens.

Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech, 1º Marquês de Dalí de Púbol (11/05/1904 - 23/01/1989), conhecido como Salvador Dalí, foi um proeminente pintor espanhol surrealista nascido em Figueres, Espanha.
Dalí era um hábil desenhista, mais conhecido pelos trabalhos com imagens impressionantes e bizarras. Suas habilidades pictóricas são frequentemente atribuídas à influência de mestres do Renascimento. Seu repertório artístico é amplo, passando pelo cinema, escultura e fotografia, colaborando com uma série de artistas numa variedade de meios de comunicação.
Dalí atribuiu o seu "amor por tudo o que é dourado e excessivo, minha paixão pelo luxo e meu amor por roupas orientais para um auto-denominado "linhagem árabe", alegando que seus antepassados eram descendentes dos mouros.
Dalí foi altamente imaginativo e também gostava de se entregar a um comportamento incomum e grandioso. Sua maneira excêntrica para tratar ações públicas chamavam a atenção, por vezes chamou mais atenção do que suas obras de arte.
O título completo da obra é "Shirley Temple, o mais jovem monstro sagrado do cinema de seu tempo" e na colagem, Dalí superpõe uma foto de jornal da menina no corpo de uma esfinge estilizada e sexualizada. Como ao longo dos séculos XIX e XX a esfinge foi associada ao perigo da "femme fatale", a combinação hollywoodiana da infância com o motivo sexual é considerada uma crítica de Dalí à sexualização de atores e atrizes mirins pelos estúdios.
O fundo é composto por diversas figuras, das quais a mais notável é uma menina solitária pulando corda. Essa figura era frequentemente usada por Dalí para representar a liberdade da infância.
Um grande morcego empoleirado na cabeça da atriz faz parte do folclore: quando criança, Dalí encontrou um morcego ferido, mas ao voltar para alimentá-lo, descobriu que o animal havia sido devorado por formigas. Consumido pelo sentimento de piedade, a lenda afirma que o pintor comeu os restos da cabeça do morcego.



3 detalhes de "Shirley Temple" se destacam:


1 - Garota pulando corda
Ao fundo da obra uma menina solitária salta em meio a um halo amarelo, que sugere uma criança inocente. A representação contrasta com o erotismo de Shirley Temple.


2 - Linha do horizonte
Dalí esfumou suavemente as cores pastel, produzindo assim uma linha do horizonte indefinida. É impossível distinguir mar e areia na composição.


3 - Shirley Temple
A cabeça de Shirley Temple foi fixada com cola comum de papel. Como era recortada de papel jornal, o material tornou-se amarronzado com o passar do tempo.




Ficha Técnica: Shirley Temple

Autor: Salvador Dalí
Onde ver: Museum Boijmans van Beuningen, Roterdã, Holanda.
Ano: 1939
Técnica: Guache, pastel e colagem sobre papel
Tamanho: 75cm x 100cm
Movimento: Surrealismo

TOME CIÊNCIAS

A previsão do tempo

A rádio, a televisão, os jornais e os sites diariamente anunciam a previsão do tempo. Dentro de certa margem de segurança, ficamos sabendo se vai chover, se vai fazer frio ou calor.
Para facilitar o estudo da atmosfera, os cientistas a dividem em várias camadas:

Troposfera

A troposfera é a camada mais próxima da superfície terrestre. Nela se formam as nuvens e ocorrem as chuvas, os ventos e os relâmpagos.
Na troposfera concentra-se a maior quantidade do gás oxigênio que os seres vivos utilizam na respiração.



Estratosfera

Nessa camada, a umidade (presença de vapor de água) é quase inexistente. Há baixa concentração de gás oxigênio, e o ar, em geral, apresenta-se rarefeito. Na estratosfera encontra-se o gás ozônio (gás cuja molécula é formada por 3 átomos de oxigênio). Essa camada filtra os raios ultravioletas do Sol, evitando assim danos aos seres vivos. Na troposfera, porém, o ozônio, quando presente, é considerado poluente.
Nessa região atmosférica não ocorrem as turbulências provocadas pelos fenômenos meteorológicos, comuns na troposfera; por isso os vôos mais longos e feitos por grandes aviões ocorrem nessa camada.



Mesosfera

É uma camada também rica em gás ozônio. Apresenta baixas temperaturas.



Ionosfera ou termosfera

Nessa camada o ar é muito rarefeito e existem partículas carregadas de eletricidade. Essas partículas possibilitam a transmissão de ondas de rádio e similares a grandes distâncias.



Exosfera

É a última camada da atmosfera, isto é, o limite entre nosso planeta e o espaço cósmico. Nessa camada predomina gás hidrogênio. O ar é muito rarefeito e as moléculas de gás "escapam" constantemente para o espaço. É onde costumam ficar os satélites artificiais.




Todos os fatores que influenciam no clima da Terra estão contidos na Troposfera.

Extraído do site: www.sobiologia.com.br
Acesso em: 14/09/2012 às 20:35h.