domingo, 22 de julho de 2012
sábado, 21 de julho de 2012
TOME CIÊNCIAS
O Universo
O que é universo?
Em noites sem lua, em locais pouco iluminados por casas, ruas e edifícios, podemos ver uma infinidade de pequenos pontos luminosos no céu: são as estrelas. Ao observar o céu a olho nú, conseguimos ver uma parte mínima do que chamamos de Universo. Já na observação do céu feita com o auxílio de um telescópio, é possível perceber que o número de corpos celestes é muito maior e também pode-se ver detalhes das formas e da cor dos astros. A atmosfera da Terra, contudo, limita a atuação dos telescópios terrestres, por este motivo são utilizados telescópios espaciais, como o telescópio "Hubble", para as pesquisas astronômicas mais sofisticadas. Além destes instrumentos para o estudo do Universo, os cientistas contam com equipamentos de informática para cálculos, tratamento de dados e imagens recebidas dos telescópios, simulações, etc.
Esses recursos possibilitaram responder à questão - o que compõe o Universo?
O Universo é composto por aglomerados de galáxias, com nebulosas, estrelas, cometas, planetas e seus satélites, e tudo que neles existe - no caso do planeta Terra, por exemplo, plantas, animais, rochas, água, ar, etc.
Compare as duas fotos abaixo:
Observação do céu com a ajuda de um telescópio.
Observação do céu a olho nú.
Nas próximas postagens, iremos aprofundar mais sobre o assunto. Fiquem atentos!
365 DIAS DE ARTE
Lavrador
de Café, de Cândido Portinari
Lavrador de Café é uma das obras mais famosas de Cândido Portinari, que, por sua vez, é um dos pintores brasileiros mais célebres no exterior.
Em 1928, depois de ter participado em diversos concursos, Portinari foi premiado com uma quantia em dinheiro do governo brasileiro para viver em Paris. Embora não tenha pintado muito, o pintor aprendeu com e foi influenciado por diversos pintores. Artistas como: Van Gogh, Paul Cézanne, Pablo Picasso, entre outros.
Assim que voltou ao Brasil, trabalhou como nunca. Nessa época, pintou um dos quadros mais famosos de sua carreira: Lavrador de Café. Portinari retratou força, movimento e desafio. O artista pintou o trabalhador como se ele estivesse unido à terra vermelha. As cores da tela são vivas, retratando uma paisagem vasta e chamativa, típica da natureza brasileira.
Outra característica que chama atenção são os grandes pés do negro, que sugerem a busca e a conquista da terra. Portinari sugestiona que só alguém com tanta força corporal e os pés tão desenvolvidos pode suportar o difícil trabalho nas lavouras de café.
Como o pintor era preocupado com as causas sociais, está claro que Portinari denunciava os abusos e explorações deste tipo de trabalho. Observando o quadro percebe-se que sua pintura é sem regras, sem formas regulares. Sua maior preocupação é o homem.
Sobre pintar, Portinari uma vez se pronunciou: "...o conteúdo espiritual de um quadro registra a potência de sensibilidade do artista. O lado técnico registra o conhecimento e desenvolvimento da sensibilidade do artista. A técnica é um meio com o qual o artista transmite a sua sensibilidade".
A obra "Lavrador de Café", juntamente com "O retrato de Suzanne Bloch", de Pablo Picasso, foi roubada em 2007 do Museu de Arte de São Paulo. Felizmente, as duas telas foram recuperadas pela Polícia Civil de São Paulo 19 dias depois. Os quadros estavam em Ferraz de Vasconcelos e foram devolvidos aos museu posteriormente.
Ficha Técnica - "Lavrador de Café"
Autor: Cândido Portinari
Onde ver: MASP, São Paulo, Brasil.
Ano: 1934
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 100cm x 81cm
Movimento: Modernismo
sexta-feira, 20 de julho de 2012
365 DIAS DE ARTE
Whaam!,
de Roy Lichtenstein
O movimento Pop-Art é um dos movimentos mais conhecidos da história. Suas obras sempre chamam atenção porque são menos convencionais. Por exemplo, Whaam!, de Roy Lichtenstein, que são baseadas nas histórias em quadrinhos americanas.
Lichtenstein baseou esta pintura num desenho do ilustrador Jerry Grandenetti para a capa da 89ª edição da All-American Men of War, publicada pela DC Comics em fevereiro de 1962. Whaam! é uma resposta irreverente e espirituosa à popularidade do expressionismo abstrato nos Estados Unidos.
Lichtenstein quis ironizar este movimento pomposo com temas baseados na arte comercial. Buscava também mostrar a futilidade da sociedade chamando atenção para as histórias que glorificavam a guerra e a destruição.
Sobre a decisão de se inspirar em romances baratos e quadrinhos de guerra, Lichtenstein comentou: "Era difícil fazer um quadro tão desprezível que ninguém quisesse pendurar em sua parede. As pessoas estavam pendurando qualquer coisa. Era quase aceitável pendurar um trapo cheio de tinta... a única coisa que todo mundo detestava era a arte comercial. Mas não o suficiente ao que parece".
No fundo da tela, estão pintados "pontinhos"; utilizados com frequência nas histórias em quadrinhos das décadas de 1950 e 1960. A inclusão de texto na pintura é usada para endossar mais o fato que a obra se baseia na arte comercial.
Ficha Técnica - "Whaam!"
Autor: Roy Lichtenstein
Onde ver: Tate Modern, Londres, Reino Unido
Ano: 1963
Técnica: Acrílico e óleo sobre duas telas
Tamanho: 1,75m x 2,04m (cada tela)
Movimento: Pop Art.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
365 DIAS DE ARTE
Atrás
da Estação Saint Lazare, de Henri Cartier-Bresson
Arte não é só pintura. Pode ser Literatura, Fotografia, Escultura.
Cartier-Bresson
é reverenciado até hoje por esta fotografia. Ele capturou o jovem pulando sobre
uma poça em pleno ar. A imagem tem uma agradável simetria entre a figura
principal e as grades refletidas na água. Além disso, o anúncio à esquerda de
acrobatas, a escada, os anéis de metal e o jovem saltando
lembram muito o circo.
A
espontaneidade e a beleza da sua composição justificam porque esta é uma das
fotos mais famosas do mundo. Sobre ela, o fotógrafo uma vez comentou: "No
momento em que o homem pulou, eu estava por acaso olhando com minha câmera
através de um buraco na grade."
No fundo
da fotografia, observa-se uma rua pobre, mas Cartier-Bresson a impregna
com o alegre caráter de uma cena pastoral idílica. A habilidade do fotógrafo de
ver beleza na periferia das grandes cidades era revolucionária.
Os reflexos
nas fotos, como já dito, criaram uma boa simetria para a foto. Cartier-Bresson
adorava este equilíbrio a partir de padrões repetitivos. O cotidiano, de certa
forma, também é composto de reflexos repetitivos. É como se ele estivesse
passando todo o seu gosto por fotos cotidianas, da periferia na própria
fotografia.
Outra
coisa que se repete na foto é a figura do acrobata nos dois cartazes atrás da
grade. Assim, estes anúncios acabam espelhando a imagem do homem que salta. O
cartaz adjacente anuncia um artista chamado Railowsky, criando um trocadilho
em inglês e francês com "ferrovia".
Ficha Técnica - "Atrás da estação Saint Lazare"
Autor: Henri Cartier-Bresson
Onde ver: Acervos particulares
Ano: 1932
Técnica: Impressão em prata coloidal
Tamanho: Vários tamanhos
Movimento: Influenciado pelo surrealismo e cubismo
quarta-feira, 18 de julho de 2012
TOME CIÊNCIAS
Até que idade crescemos?
O crescimento dos ossos começa com o nascimento e vai até mais ou menos 20 anos. Porém, o esqueleto não é o único a se modificar. Na adolescência, todo o corpo muda: é a puberdade. Quando ficamos adultos, o corpo não cresce mais.
CURIOSIDADES DA MATEMÁTICA
Papa Matemático?
Você sabia que já existiu um Papa matemático?
Gerbert, geômetra famoso, foi arcebispo de Ravena e subiu à Cátedra de São Pedro no ano 999. Considerado um dos mais sábios do seu tempo, chamou-se Papa Silvestre II. Foi o primeiro a vulgarizar no Ocidente latino o emprego dos algarismos arábicos.
Além da Matemática, dedicou-se ao estudo da astronomia, física, bem como outras ciências, sob o domínio Muçulmano na Espanha. Faleceu em 1003.
365 DIAS DE ARTE
O
Terraço do Café à Noite, de Van Gogh
Em 1888, Van Gogh se estabeleceu em Arles, na região de Provença, na França, e pintou esta vibrante cena noturna na Place du Fórum. A ideia de fazer este quadro veio depois de ler num romance de Guy Maupassant a descrição de um café à noite. O pintor desejava transmitir a escuridão de maneira natural, sem usar tinta preta.
Depois de terminar a tela, o artista escreveu ao seu irmão: "Aqui está - um quadro noturno sem ter usado tinta preta, somente maravilhosos azuis, violetas e verdes". Van Gogh aprendeu estas técnicas com os impressionistas, mas pintou suas obras com cores mais vivas e superfícies vagarosamente trabalhadas.
Observe abaixo uma foto do verdadeiro Terraço do Café, no qual inspirou o pintor.
4 detalhes da obra "O Terraço do Café à noite" se destacam:
1 - O céu
Van Gogh aplicava a tinta em camadas grossas sem alisar a superfície. Em vez de desenhar, ele criava suas formas com camadas de empastamento.
2 - O cavalo e os transeuntes
Van Gogh representou o reflexo da lâmpada a gás sobre o cavalo e os transeuntes. O pintor usou a luz para fins decorativos e expressivos do quadro.
3- A sarjeta
O pintor abriu mão da perspectiva para atrair o olhar de quem observa para a composição. A sarjeta é composta de linhas convergentes: a sarjeta aponta para o garçom e está em contraste com as linhas horizontais do piso do café.
4 - O toldo
No quadro, percebem-se duas luzes contrastantes. A das estrelas, mais delicada e poética. Em oposição, enxerga-se a luz forte e artificial, pintada com diferentes tons de amarelo, da lâmpada de gás, que ilumina o toldo.
Ficha Técnica - "O Terraço do café à noite"
Autor: Vincent Van Gogh
Onde ver: Rijksmuseum Kroller-Muller, Otterlo, Holanda.
Ano: 1888
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 81cm x 65,5cm
Movimento: Pós-impressionismo
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