segunda-feira, 29 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
quarta-feira, 10 de abril de 2013
TOME CIÊNCIAS
Propriedades da Água
Tensão Superficial
Uma característica da água no estado líquido é a tensão que ela representa em sua superfície. Isso acontece porque as moléculas da água se atraem, mantendo-se coesas (juntas), como se formassem uma finíssima membrana da superfície. Olhe a figura abaixo.
O Princípio de Pascal
Pascal foi um cientista francês que viveu de 1623 a 1662. Entre muitas colaborações para a ciência, formulou o seguinte princípio: "A pressão exercida sobre um líquido é transmitida integralmente para todos os pontos do líquido. Observe a figura abaixo:
Quando empurramos fortemente uma rolha para dentro de uma garrafa que contém líquido, essa pressão é transmitida integralmente ao líquido existente no recipiente. A pressão da água dentro da garrafa aumenta e empurra a outra rolha para fora.
Extraído do site:
www.sobiologia.com.br
Acesso em: 10/04/2013 às 00:15
domingo, 7 de abril de 2013
365 DIAS DE ARTE
Autorretrato como A Pintura, de Artemísia Gentileschi
O olhar da mulher, que se inclina para aplicar tinta na tela, sugere uma concentração intensa. |
Artemísia Gentileschi (1593 - 1652/1653) foi uma das primeiras artistas mulheres a alcançar reconhecimento no mundo dominado pelos homens de arte pós-renascentista. Pintou grandes cenários históricos e religiosos, algo que somente era feito por homens e as mulheres eram limitadas a pintura do retrato e de apenas posar. Em Roma recebeu seu primeiro treinamento de seu próprio pai "Orazio Gentileschi" e foi rejeitada pelas academias de arte. Continuou seus estudos em arte com seu pai e um amigo denominado Agostino Tassi. Em 1612, seu pai entrou com uma ação contra Tassi por ter abusado sexualmente de sua filha (estupro) e o julgamento foi muito divulgado na época durando sete meses. O acontecimento torna-se tema central de um polêmico filme francês lançado em 1998, dirigido por Agnes Merlet que narra o trauma do estupro e seu impacto na pintura de Artemísia. Suas representações gráficas foram tentativas de catarse e cheias de simbologia para lidar com a dor física e psíquica. Sua heroínas na arte geralmente são mulheres poderosas, exigentes em vingar de seus malfeitores masculinos e seu estilo é fortemente influenciado pelo realismo dramático e marcado por "chiaroscuro" (luz contrastante e escuro) observados nas obras de Caravaggio.
Na obra de hoje, o olhar da mulher que se inclina para aplicar tinta na tela, sugere uma concentração intensa. Sua pose cria uma forte diagonal no quadro. A imagem é adequadamente poderosa para representar a pintora do século XVII, uma personalidade que alcançou sucesso contra todas as chances num mundo praticamente masculinizado.
No entanto, a pintura é bem mais que um autorretrato e pretende mostrar também uma representação da arte da pintura. Desde meados do século XVI havia na arte italiana a tradição de pintar a mulher como a personificação da pintura, assim como das artes irmãs da escultura e da arquitetura.
O quadro foi registrado primeiro na coleção de Carlos I e Artemísia provavelmente o pintou quando estava em Londres, trabalhando em sua corte.
3 detalhes de "Autorretrato como a Pintura" se destacam:
1 - Mangas enroladas
Os pintores da época gostavam de destacar o lado intelectual de sua arte. No entanto, o braço forte de Artemísia parece sugerir que, numa profissão predominantemente masculina, ela não tem medo do trabalho físico que o ofício demanda.
2 - Rosto e cabelo
O rosto bonito, porém severo, da pintora é coroado por uma massa de cabelos desordenados. O penteado é parte de uma imagem padrão da pintura - representada pela figura feminina nas obras de arte - e mostrava a "fúria da criação".
3 - Paleta e pincéis
Na mão esquerda a pintora segura uma paleta e pincéis. A forma vagamente indicada sob a paleta talvez represente a pedra em que os artistas costumavam moer as obras primas para fazer as tintas. Seu trabalho envolvia, além da elevada inspiração, um artesanato trabalhoso.
Ficha Técnica: Autorretrato como a Pintura
Autor: Artemísia Gentileschi
Onde ver: The Royal Collection, Londres, Reino Unido
Ano: 1638 - 1639
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 96,5cm x 73,7cm
Movimento: Barroco
sexta-feira, 5 de abril de 2013
365 DIAS DE ARTE
Interior
Vermelho, Natureza-Morta Sobre Mesa Azul, de Henri Matisse
A obra é uma das últimas pinturas a óleo produzidas pelo artista. |
Henri-Émile-Benoît Matisse (31/12/1869 - 03/11/1954) foi um artista francês, conhecido por seu uso da cor e sua arte de desenhar fluida e original. Foi um desenhista, gravurista e escultor, mas é principalmente conhecido como um pintor. Matisse é considerado, juntamente com Picasso e Marcel Duchamp, como um dos três artistas seminais do século XX, responsável por uma evolução significativa na pintura e na escultura. Embora fosse inicialmente rotulado de fauvista (besta selvagem), na década de 1920, ele foi cada vez mais aclamado como um defensor da tradição clássica na pintura francesa. Seu domínio da linguagem expressiva da cor e do desenho, exibido em um conjunto de obras ao longo de mais de meio século, valeram-lhe o reconhecimento como uma figura de liderança na Arte Moderna.
Interior Vermelho, Natureza-Morta Sobre Mesa Azul pertence a uma série de interiores pintada entre 1946 e 1948, época em que o pintor se aproximava dos 80 anos e estava preso à cama ou à cadeira de rodas, após uma cirurgia causada por um câncer em 1941.
O artista sempre demonstrou a sua predileção por interiores, especialmente quando apresentavam uma janela com vista para um jardim ou paisagem. Ainda que as cores sejam quentes e o desenho ousado, o quadro tem o objetivo de expressar a sensação de paz, já que o pintor prezava pela paz de espírito no seu ambiente de trabalho.
5 detalhes de "Interior Vermelho, Natureza-Morta Sobre Mesa Azul" se destacam:
1 - Mesa
Matisse varia o ponto de vista nessa pintura, já que o impacto visual e a harmonia eram mais importantes para ele do que o naturalismo convencional. A mesa é um exemplo óbvio disso, já que é vista de cima, enquanto os outros objetos são vistos do nível dos olhos.
2 - Medalhão de argila
O medalhão é a primeira escultura do pintor que se conservou - um retrato de uma jovem que ele amava quando estudante. Matisse teve uma filha com essa jovem, mas foi abandonado por ela um ano depois.
3 - Forma e cor
As linhas fluidas e sinuosas da fruteira sobre a mesa lembram o movimento Art Nouveau, importante quando Matisse se estabelecia como pintor. O vigor das formas condiz com o vermelho e o azul.
4 - Vaso de flores
Embora a mesa seja vista de cima, o vaso é visto de lado. Matisse gostava de flores e tinha o hábito de incluí-las em seus quadros, como detalhe de uma composição figurativa ou de um interior.
5 - Vista da janela
A visão através de uma janela era um dos temas favoritos na obra de Matisse. Em particular, ele gostava de retratar janelas altas, que inundassem o ambiente com a luz mediterrânea.
Ficha Técnica: Interior Vermelho, Natureza-Morta Sobre Mesa Azul
Autor: Henri Matisse
Onde ver: Kunstsammlung Nordhein-Westfalen, D'usseldorf, Alemanha
Ano: 1947
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 116cm x 89cm
Movimento: Fauvismo
quinta-feira, 4 de abril de 2013
GEO... GRAFANDO!
Hoje vamos conhecer mais um Estado brasileiro! Boa Viagem!!!
Brasão:
Mapa:
Capital: Vitória
Área total: 46.077,519 Km2
Sigla: ES
Região: Sudeste
População: 3.464.285 hab. (2006)
Espírito Santo
Bandeira:
Mapa:
Capital: Vitória
Área total: 46.077,519 Km2
Região: Sudeste
População: 3.464.285 hab. (2006)
O Espírito Santo tem como limites o oceano Atlântico a leste, a Bahia a norte, Minas Gerais a oeste e noroeste e o Estado do Rio de Janeiro a sul. Toda pessoa nascida no Estado é conhecida como "Capixaba" ou "Espiritossantense".
Em 1535, quando os colonizadores portugueses chegaram na Capitania do Espírito Santo e desembarcaram na região da Prainha, iniciou-se o primeiro núcleo populacional, denominado Vila do Espírito Santo. Devido aos ataques indígenas, o líder Vasco Fernandes Coutinho resolveu fundar outra vila, desta vez em uma das ilhas, que foi chamada de Vila Nova do Espírito Santo (Vitória), enquanto a antiga passou a ser chamada de Vila Velha. Houve um tempo, conhecido por poucos, em que o Espírito Santo foi anexado à Bahia, tendo portanto Salvador como capital.
Atualmente, a capital Vitória é um importante porto de exportação de minério de ferro. Na agricultura, destaque para o café, arroz, cacau, cana-de-açúcar, feijão, frutas e milho. Na pecuária, gado de corte e leiteiro. Na indústria, produtos alimentícios, madeira, celulose, têxteis, móveis e siderurgia.
O Estado possui festas famosas como o Vital (carnaval fora de época, em novembro), a Festa da Polenta em Venda Nova do Imigrante e o Festival de Arte e Música de Alegre.
Extraído do site:
www.sogeografia.com.br
Acessado em: 04/04/2013 às 21:35
quarta-feira, 3 de abril de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
365 DIAS DE ARTE
Homem com Violão, de Georges Braque
Homem com Violão é um exemplo quase perfeito de cubismo analítico, nome dado à fase inicial do movimento, no qual a imagem é representada por uma série de superfícies planas interconectadas. |
Georges Braque (13/05/1882 - 31/08/1963) foi um pintor e escultor francês que fundou o Cubismo juntamente com Pablo Picasso.
Braque iniciou sua ligação às cores na empresa de pintura decorativa de seu pai. A maior parte da sua adolescência foi passada em Le Havre, mas no ano de 1899, mudou-se para Paris onde, em 1906, no Salão dos Independentes, expôs suas primeiras obras no estilo de formas simples e de cores puras (fauvismo).
Em 1907 conheceu Picasso com quem se deu quase diariamente até que em 1914, devido à Grande Guerra se separaram.
Braque foi ferido na cabeça em 1915 e por dois anos esteve afastado da pintura, tendo retomado em 1917 focando-se em natureza-morta e pinturas figurativas, sempre dentro de uma formulação cubista.
O ponto de partida para a obra apresentada hoje foi o tema de uma figura única tocando um instrumento de cordas, como Pablo Picasso havia feito no ano anterior em uma obra denominada "Garota com Bandolim", considerada relativamente realista.
Em Homem com Violão, Braque demonstrou como uma figura pode ser reduzida a uma forma de abstração nunca antes imaginada. A tradicional perspectiva única do pintor foi substituída por perspectivas múltiplas em uma superfície em grande parte plana, com formas bi ou tridimensionais coexistindo de diversas maneiras.
Inicialmente a composição pode parecer desnorteada, mas o pintor oferece algumas pistas capazes de orientar o espectador. Elementos do violão, como as cordas e o corpo, emergem e uma forma diagonal, que vai do centro até a esquerda, indicando o braço da figura. O resultado é uma tela densa, mas sugestiva, que instiga a investigação.
3 detalhes de "Homem com Violão" se destacam:
1 - Negação da profundidade
Na superfície do quadro Braque pinta uma borla e uma tachinha, com o objetivo de destruir qualquer ilusão de profundidade. Com isso o pintor enfatiza que aquela, como todas as outras pinturas cubistas, é uma experiência e um projeto em constante evolução.
2 - Planos em camadas
O pintor se utiliza de uma sucessão de planos para criar volume. As camadas são pintadas de maneira a abstraírem progressivamente a imagem final. O artista ainda faz uso de pinceladas diagonais paralelas, pintadas como marcas de apagamento do quadro. Isso obscurece ainda mais as formas da cabeça do violonista, evitando que este seja humanizado pelo espectador.
3 - O fundo em primeiro plano
Braque usa pinceladas visíveis, feitas sobre tinta ainda fresca, para brincar com o observador. Quando o olho viaja pela tela, o fundo salta para o primeiro plano, em vez de recuar em profundidade. Isso permite que o pintor crie visões múltiplas do objeto retratado.
Ficha Técnica: Homem com Violão
Autor: Georges Braque
Onde ver: MoMa, Nova York, EUA
Ano: 1911 - 1912
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 116cm x 81cm
Movimento: Cubismo
segunda-feira, 1 de abril de 2013
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