quinta-feira, 30 de maio de 2013

ESCOLA DA FAMÍLIA E O DESFILE DE CAVALEIROS








REUNIÃO "DIA D - AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL"

No dia 10 de abril de 2013, em atendimento a Portaria Conjunta CGEB/CGRH, nossa Unidade Escolar realizou o Dia D da Autoavaliação Institucional com o objetivo de sensibilizar toda a comunidade escolar para a importância do processo de autoavaliação e da elaboração do Plano de Melhoria. Foi um momento de reflexão coletiva para aferir o trabalho desenvolvido e melhorar a gestão nas suas dimensões: Gestão Pedagógica, Gestão Participativa, Gestão de Pessoas e Liderança e Gestão de Infraestrutura - serviços e recursos; identificar práticas exitosas e buscar soluções para superação das fragilidades detectadas. Participaram da elaboração do PAP - Plano de Ação Participativo todos os segmentos da Escola - colegiados, professores, alunos, funcionários, pais e pessoas do entorno escolar.
Foram ainda divulgados e disponibilizados para análise dados de nossa escola referente ao ano de 2012 (taxas de aprovação, abandono, reprovação, frequência de estudantes, professores e funcionários, resultados de desempenho dos alunos referentes às avaliações internas e externas.
Este trabalho favoreceu a criação do referido Plano de Ação, condizente com nossas necessidades, definindo prioridades e identificando aspectos que demandam maior atenção na rotina escolar.

Diretor Wagner Ferreira de Oliveira realizando a abertura dos trabalhos.

Profª Josiane Sueitt - Dirigente Municipal de Educação ressalta a importância da criação do Plano de Melhoria e da parceria Estado/Município.

Vice-Diretora Vera Lúcia Felette de Paula dando início aos trabalhos do dia.

Profª Cleonice - PC Ensino Médio explanando sobre as práticas exitosas da Unidade Escolar e dos resultados obtidos em 2012.

Profª Maria Sílvia (PCNP Línguas Estrangeiras), Diretor Wagner e comunidade assistindo a VC sobre PAP.

Professores, alunos, Pais e comunidade atenta às orientações.







Almoço oferecido pela Unidade Escolar em parceria com a Secretaria de Educação Municipal.

Retomando os trabalhos após o almoço


Prof. Alexandre PC - EF Ciclo II explanando sobre a dinâmica do processo inicial da construção coletiva do PAP e Vice-Diretora Amarylis.

Vice-Diretora Amarylis - Escola da Família auxiliando nos trabalhos do dia

Professores Coordenadores conduzindo os trabalhos.

O trabalho em grupo - desenvolvendo o PAP.






Pausa para um café da tarde.




Finalizando os trabalhos do dia

quarta-feira, 29 de maio de 2013

365 DIAS DE ARTE

A Torre Eiffel, de Georges Seurat

O pequeno quadro mostra a Torre Eiffel enquanto ainda estava em construção, sem o seu último piso.

Georges-Pierre Seurat (02/12/1859 - 29/03/1891) foi um pintor francês e pioneiro do movimento pontilhista, chamado na área de Arte como "Divisionismo".
Nascido no meio burguês, seu pai, um funcionário público, era um homem solitário e esta característica seria herdada por Seurat. Em 1877, ingressou na Escola de Belas Artes de Paris, onde visitaria com frequência o Museu do Louvre, sofrendo fortes influências de Rembrandt, Francisco Goya e de Puvis de Chavannes. Seus estudos foram interrompidos por um ano por motivos de serviço militar em Brest - França - onde fez numerosos esboços de barcos, praias e do mar.
A técnica do pontilhismo utilizada por Seurat deu origem ao neo-impressionismo e foi extensivamente utilizada na arte do século XX. Pode-se dizer que a teoria pontilhista foi precursora da televisão e da imagem digital. Tal como Mondrian e Leonardo da Vinci, Seurat também recorreu à técnica da simetria dinâmica usando retângulos de ouro nas suas pinturas.
Seurat morreu em Paris e a causa da sua morte é incerta e tem sido atribuída a uma forma de meningite, pneumonia, angina infecciosa e o mais provável de difteria. Seu filho morreu duas semanas depois da mesma doença. Deixou uma obra inacabada denominada "The Circus".
O pequeno quadro apresentado hoje mostra a Torre Eiffel enquanto ainda estava em construção, sem o último piso. Outros pintores da época, como Camille Pissarro, não concordavam com a construção do monumento e decidiram boicotá-lo com a decisão de não representá-la em suas obras.
A torre foi erguida pelo engenheiro Gustave Eiffel, foi a principal atração da Exposição Universal de Paris, que aconteceu em 1889, mesmo ano em que a obra de Seurat foi concluída.
A técnica utilizada para a produção do quadro é o Pontilhismo ou Divisionismo, que consiste em pequenas manchas ou pontos feitos por justaposição, uma mistura ótica nos olhos do observador.


Ficha Técnica: A Torre Eiffel


Autor: Georges Seurat
Onde ver: Young Memorial Museum, San Francisco, EUA
Ano: 1889
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 24,1cm x 15,2cm
Movimento: Neo-Impressionismo

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!


365 DIAS DE ARTE

Baile na Roça, de Cândido Portinari

O quadro apresenta personagens inspirados nas pessoas de sua pequena cidade e tem também uma leveza e uma combinação de cores e luzes.

Cândido Portinari (29/12/1903 - 06/02/1962) foi um dos pintores brasileiros mais famosos. Nascido em Brodowski (interior de São Paulo), destacou-se também nas áreas da poesia e da política. Estudou na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, visitou muitos países entre eles: Espanha, França e Itália onde finalizou seus estudos.
Em 1935 recebeu uma premiação em Nova Iorque por sua obra "Café" e deste momento em diante sua obra passou a ser mundialmente conhecida. Suas obras contribuíram muito para que o Brasil fosse reconhecido internacionalmente e possuíam características como: questões sociais do Brasil; utilização de elementos artísticos da arte moderna europeia; refletem influências do surrealismo, cubismo e da arte dos muralistas mexicanos; valorização das tradições da pintura (arte figurativa).
A morte de Cândido Portinari teve como causa aparente uma intoxicação causada por elementos químicos presentes em algumas tintas.
"Baile na Roça" foi o título escolhido por Portinari para a primeira tela na qual retratou o Brasil. A obra foi reconhecida como sua primeira obra de arte e também foi a primeira tela que o artista vendeu. Na composição ele pinta uma típica festa popular de sua cidade natal.
É possível perceber que o pintor deixa à mostra sua pincelada, a aparência processada da pintura, o que confere uma característica moderna à obra. Por todas essas inovações técnicas incorporadas pelo pintor, a obra acabou sendo rejeitada pelo Salão Oficial da Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro.


Ficha Técnica: Baile na Roça

Autor: Cândido Portinari
Onde ver: Coleção Particular, Rio de Janeiro, Brasil
Ano: 1924
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 97cm x 134cm
Movimento: Modernismo

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!


domingo, 26 de maio de 2013

365 DIAS DE ARTE

Inundação em Port-Marly, de Alfred Sisley

Ao lado de Camille Pisarro e Claude Monet, Sisley é considerado um dos paisagistas de maior destaque do Impressionismo.

Alfred Sisley (30/10/1839 - 29/01/1899) foi um pintor francês de ascendência e nacionalidade britânica. Estudou Comércio em Londres para dar continuidade ao trabalho de seu pai, diretor de uma empresa de exportação de flores artificiais para a América do Sul. Porém, em vez de estudar passava o tempo visitando museus e copiando esboços. De volta a Paris conseguiu autorização dos pais para entrar à escola de Gleyre. No ateliê de Paris, Sisley conheceu Renoir, Bazille e Monet, com os quais passava horas pintando. Em 1877 participou da 3ª exposição do grupo impressionista.
Dono de uma capacidade surpreendente de observação, o pintor era capaz de captar matizes sutis da luz, habilidade que demonstra em seus quadros das estações do ano. Também é muito singular o modo como consegue homogeneizar água, terra e céu, inundando suas paisagens de uma paz transcendental. Em 1890 foi indicado acadêmico da Sociedade Nacional de Belas Artes, onde expôs suas obras pela última vez, em 1898.
O artista procurava por localidades rurais, cujas vistas permitissem explorar aspectos específicos da pintura de paisagens. Ele tinha interesse pelas relações visuais dentro de uma paisagem, concentrando-se na superfície, na textura, cor, no tom, no movimento e na composição.
As cheias do rio Sena na refião de Port-Marly, no ano de 1876 foram um prato cheio para que Sisley explorasse os efeitos flutuantes de cor, luz, textura e superfícies. Seis telas foram produzidas sobre o tema e elas podem ser consideradas um exemplo inicial de série de pinturas.
A tela apresentada hoje retrata os arredores da taberna Nicolas. Nela os tons de vermelho, branco e azul do estabelecimento ganham equilíbrio nas árvores submersas e na água que se movimenta a distância. A água sumindo ao longe transmite a ideia de profundidade e as superfícies e formas contrastantes se integram em uma paleta suave e tranquila.


4 detalhes de "Inundação em Port-Marly" se destacam:


1 - Profundidade da cena
A sutileza nos tons variados de cinza e marrom acrescenta profundidade e textura à cena.


2 - Pinceladas em forma de "C"
Na água, muitas pinceladas têm forma de "C", frequentemente recurvadas nas duas direções e reforçadas com duas ou mais cores ou tons. Embora elas pareçam estranhas de perto, reproduzem perfeitamente o constante movimento da água.


3 - Misturas de cor ou variações de tom
O quadro apresenta poucas misturas de cor ou variações de tom, sendo boa parte da tinta aplicada na tela como cor única.


4 - Árvores submersas
Abaixo das árvores submersas, o movimento das águas é captado por meio dos reflexos e pelas sombras dos troncos.




Ficha Técnica: Inundação em Port-Marly

Autor: Alfred Sisley
Onde ver: Museu d'Orsay, Paris, França
Ano: 1876
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 60cm x 81cm
Movimento: Impressionismo

sexta-feira, 24 de maio de 2013

365 DIAS DE ARTE

Celebes, de Max Ernst

O uso de objetos díspares para moldar a forma elefantina de Celebes imita as técnicas que Ernst empregava em suas colagens.

Max Ernst (02/04/1891 - 01/04/1976) foi um importante escultor e pintor surrealista alemão do século XX. Estudou psiquiatria e filosofia na Alemanha e aprendeu a pintar durante a juventude, copiando obras de Van Gogh. Alistou-se no exército alemão durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1922 foi morar na França onde foi nacionalizado francês. Entre os anos de 1941 a 1953 morou nos estados Unidos, conquistando a cidadania norte-americana. Em 1953 voltou a morar em Paris onde ganhou o Grande Prêmio na Bienal de Veneza.
O artista utilizava diversas técnicas, materiais e estilos durante sua carreira como artista plástico, pintando em duas e três dimensões. Abordou muito o mundo dos sonhos e da imaginação.
"Celebes" é uma obra significativa porque marca o período de transição de Ernst do dadaísmo para o surrealismo. O pintor era fascinado pela teoria do inconsciente de Freud e pelo método de livre associação que o psicanalista usava ao explorar o inconsciente de seus pacientes. Esse interesse tornou-se a base do que os surrealistas chamaram de automatismo.
O pintor permitiu que a composição e a forma surgissem organicamente sobre a tela, por isso não existe trabalho preparatório para a obra. O que se sabe é que Ernst escolheu como tema um verso de uma canção popular entre escolares alemães. Isso confirma sua ligação pessoal com os tanques que conheceu quando serviu a Alemanha na Primeira Guerra Mundial. Além disso, outro ponto reforçado pela obra é a ideia que o pintor tinha na infância de o que seria um elefante.
O uso de objetos díspares para moldar a forma elefantina de Celebes imita as técnicas que Ernst empregava em suas colagens. A massa volumosa que constitui o corpo do animal é baseada na foto de um silo sudanês. A argila foi pintada em tons metálicos, o que confere à criação uma estética militar contemporânea. Enquanto isso a "carne" mole e ondulante acima das pernas revela as origens orgânicas.


5 detalhes de "Celebes" se destacam:


1 - Figura sem cabeça
Cortada pela cintura, a figura sem cabeça gesticula em primeiro plano. O movimento cria a sensação de espaço e até mesmo de ação fora da tela.


2 - Tanque militar
A criatura que, em tese, é um elefante lembra um tanque militar e o elemento mecânico em suas costas sugere a torre de um canhão do veículo.


3 - Chifres
A linha branca e áspera chama a atenção do observador para os chifres que, em meio a tons de cinza, se assemelham a ossos brancos e limpos em um campo de batalha.


4 - Sombras
As sombras pintadas de maneira exagerada criam no observador uma sensação de inquietação.


5 - Tromba
A tromba do animal/veículo foi pintada seguindo o mesmo estilo do corpo, mas com um pincel menor. Isso permite detalhes de textura e acaba por enfatizar que, embora intrínseca ao todo, ela é um objeto estranho.




Ficha Técnica: Celebes

Autor: Max Ernst
Onde ver: Tate Modern, Londres, Reino Unido
Ano: 1921
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 125,4cm x 107,9cm
Movimento: Surrealismo