sexta-feira, 14 de setembro de 2012

CURIOSIDADES DA MATEMÁTICA

Hoje vamos assistir mais um episódio da série "A História da Matemática" - Episódio II - O Gênio do Oriente. Vamos ver????


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

365 DIAS DE ARTE

A Leiteira, de Johannes Vermeer

A obra, um simples e despretensioso momento doméstico, é repleta de drama e significado.

Johannes Vermeer (31/10/1632 - 15/12/1675) foi um pintor holandês que também é conhecido como Vermeer de Delft ou Johannes van der Meer.
Vermeer viveu toda sua vida na sua terra natal, onde está sepultado na Igreja Velha de Delft. É o segundo pintor holandês mais famoso e importante do século XVII (um período conhecido por Idade de Ouro Holandesa, devido às espantosas conquistas culturais e artísticas do país nessa época), depois de Rembrandt. Seus quadros são admirados pelas suas cores transparentes, composições inteligentes e brilhantes com o uso da luz.
O tema retratado na pintura acima é uma jovem robusta executando, com toda a atenção, a tarefa de despejar o leite de uma jarra em uma vasilha sobre a mesa, em um austero interior do século XVII.
A concentração da moça contribui para a impressão de quietude que a cena passa. O sugerido pelo pintor é que o único ruído é proveniente do leite caindo de um recipiente em outro. O ambiente é profundamente íntimo e o tempo nele parece imóvel.
O artista era considerado um mestre na observação do cotidiano e conhecido por ser atento aos mínimos detalhes de uma cena. Isso é evidenciado na obra pelo prego na parede. O tratamento de luz e sombra também revela a grande perícia de Vermeer: a luz que cai sobre a leiteira destaca seus antebraços pálidos e dirige o olhar do leitor para o leite que escorre.
Embora "A Leiteira" não seja um retrato, o observador tem a certeza absoluta de que a cena foi criada a partir da observação direta. Isso é reforçado com as feições cuidadosamente retratadas da moça, que pertencem, na realidade, a uma pessoa real - Tanneke Everpoel, empregada da família de Vermeer.


4 detalhes de "A Leiteira" se destacam:


1 - A luz
A janela é a única fonte de luz do cômodo. O vidro quebrado mostra a preocupação do artista com os detalhes; a iluminação que entra pela abertura é prova de sua sutileza no trato da luz. A luminosidade proveniente da janela realça o recipiente de latão sobre a parede sombreada.


2 - Azulejos de Delft
Vermeer nasceu em Delft, cidade famosa pela sua cerâmica. No canto baixo da parede um dos azulejos mostra Cupido, deus do amor, que simbolizava a lascívia feminina, assim como o escalda-pés. Sua inclusão na obra pretende enfatizar a sobriedade do tema retratado.


3 - O pão
Vista de longe, a casca de pão na cesta sobre a mesa aparece de forma convincente e realista, ao passo que, se observada de perto, é possível ver claramente que ela foi feita com incontáveis salpicos de tinta.


4 - A superfície da mesa
A leiteira é vista de baixo enquanto a superfície da mesa foi pintada em um ponto de vista ligeiramente elevado, além de estar inclinada para frente, de maneira que propicia ao observador a visão clara dos objetos à mostra. A sutil discrepância de perspectivas permite que Vermeer controle o tema e a visão do público.




Ficha Técnica: A Leiteira

Autor: Johannes Vermeer
Onde ver: Rijksmuseum, Amsterdã, Holanda
Ano: 1658
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 45,5cm x 41cm
Movimento: Idade de Ouro Holandesa

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!


UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

365 DIAS DE ARTE

A Dama de Shallot, de John William Waterhouse

A pintura foi inspirada em um poema que leva o mesmo nome, escrito por Alfred Tennyson. O poema, por sua vez, teve inspiração na lenda do rei Arthur.

John William Waterhouse (06/04/1849 - 10/02/1917) foi um pintor neo-clássico e Pré-rafaelita do Reino Unido, famoso por seus quadros representando personagens femininas da mitologia e da literatura.
Filho de artistas, as suas primeiras incursões na pintura foram influenciadas pelo neoclassicismo vitoriano, pelo pré-rafaelismo e mais tarde sentiu-se atraído pelos impressionistas franceses. Se no início da carreira se dedicou a temas da Antiguidade Clássica, mais tarde debruçou-se por temas literários, sempre com um estilo suave e misterioso, repleto de romancismo que o permitem enquadrar no simbolismo.
Sobre a obra acima, John William Waterhouse se concentrou nos versos: "Rio abaixo, onde a vista não alcança/ Como um vidente em pleno transe.../ um brilho opaco no semblante/ Ela olhou para Camelot", para transformar o poema em pintura.
Neste trecho, a dama da lenda está presa há anos em uma torre de uma ilha fluvial, onde a única coisa que tem permissão para fazer é tecer. A dama não tem permissão para olhar pela janela, ou será amaldiçoada. Por isso, ela vê o mundo através de um espelho. No entanto, ao ouvir Sir Lancelot cantar, esquece a maldição e olha pela janela. Então a dama entra em um barco em direção à sua morte, em Camelot.
O pintor escolheu retratar este momento devido ao tema da mulher que abandonava a vida celibatária por uma paixão condenada, que era muito popular na literatura, na arte e no teatro vitorianos.


5 detalhes de "A Dama de Shallot" se destacam:


1 - O rosto da dama
A expressão da modelo e a sua cabeça ereta lembram uma situação de sofrimento. A dama sabe que a sua morte é iminente.


2 - As velas e o crucifixo
Das três velas na proa do barco, duas foram apagadas pelo vento, indicação de que a dama está quase no fim de sua jornada e de sua vida. O crucifixo à sua frente, símbolo da morte sacrificial é uma sugestão de que a moça vai encontrar o seu caminho até o céu.


3 - Folhas flutuando na água
As folhas aparecem sobre a água para representar não só o outono da vida como a noção vitoriana da "mulher caída", ou seja, a que sucumbiu à tentação sexual.


4 - O bordado
O bordado que a dama tecia em sua torre aparece sobre a lateral do barco. Nos círculos são retratadas cenas que ela viu através do espelho durante sua permanência na torre.


5 - A corrente
A dama segura uma corrente em sua mão direita. Esta corrente mantinha o barco ancorado à ilha, mas também tem um significado metafórico: representa o medo da dama a respeito da maldição que a privou da vida. Ao deixar para trás as correntes e seus temores, a moça está se libertando.




Ficha Técnica: A Dama de Shallot

Autor: John William Waterhouse
Onde ver: Tate Britain, Londres, Reino Unido
Ano: 1888
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 1,53m x 2,00m
Movimento: Pré-Rafaelismo

EXCURSÃO HOLAMBRA 2012

E VIVA A PRIMAVERA!!!!!
















365 DIAS DE ARTE

A Criação de Adão, de Michelangelo Buonarroti


Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (06/03/1475 - 18/02/1564), mais conhecido simplesmente como Michelangelo foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente.
Desenvolveu seu trabalho artístico por mais de setenta anos entre Florença e Roma, onde viveram seus grandes patrocinadores, a família Medici de Florença e vários papas romanos. Fixou-se em Roma, onde deixou a maior parte de suas obras mais representativas. Sua carreira se desenvolveu na transição do Renascimento para o Maneirismo e seu estilo sintetizou influências da arte da Antiguidade clássica, do primeiro Renascimento, dos ideais do Humanismo e do Neoplatonismo, centrado na representação da figura humana e em especial no nu masculino, que retratou com enorme superioridade.
Ainda em vida foi considerado o maior artista de seu tempo; chamavam-no de o Divino e ao longo dos séculos, até os dias de hoje, vem sendo tido na mais alta conta, parte do reduzido grupo dos artistas de fama universal, de fato como um dos maiores que já viveram e como o protótipo do gênio. Michelangelo foi um dos primeiros artistas ocidentais a ter sua biografia publicada em vida. Sua fama era tamanha que, como nenhum artista anterior ou contemporâneo seu, sobrevivem registros numerosos sobre sua carreira e personalidade e objetos que ele usara ou simples esboços para suas obras eram guardados como relíquias por uma legião de admiradores. Para a posteridade Michelangelo permanece como um dos poucos artistas que foram capazes de expressar a experiência do belo, do trágico e do sublime numa dimensão cósmica e universal.
Com relação a obra apresentada, o pintor foi chamado a Roma, na primavera de 1508, pelo papa Júlio II, com o objetivo de pintar os afrescos da Capela Sistina. A pintura foi aclamada como uma obra prima e Michelangelo passou a ser conhecido como o maior artista de seu tempo, o que elevou o prestígio social da atividade artística e de seus praticantes.
A Criação de Adão é uma das maiores narrativas do centro do teto da Capela Sistina. O corpo lânguido de Adão se reclina, quase incapaz de erguer a mão em direção à poderosa figura de Deus, que se aproxima para lhe transmitir a centelha de vida. O pequeno espaço entre os dedos de ambos é ampliado pelo vazio absoluto entre as figuras, sem nada ao fundo que distraia o olhar. Isso torna a imagem claramente visível para quem olha do chão.



3 detalhes de A Criação de Adão se destacam:


1 - Rosto de Adão
É possível perceber que o rosto de Adão foi suavemente modelado. Uma parte do rosto que tem destaque com essa criação suave são os lábios dele, que estão obscurecidos e possuem um toque de coral.


2 - Figura abraçada por Deus
Ao lado da figura que representa Deus há uma outra imagem, sendo abraçada pelo Criador. A expressão dessa figura reforça a tensão psicológica criada pela cena.


3 - Face de Deus
A Face de Deus é modelada com contornos fortes e sombras profundas, além de ser iluminada com o objetivo de criar a escultura facial dentro da moldura de cabelos cinza-claros e barba quase branca. O efeito ainda é acentuado pela luz frontal.




Ficha Técnica: A Criação de Adão

Autor: Michelangelo Buonarroti
Onde ver: Capela Sistina, Roma, Itália
Ano: 1508 - 1510
Técnica: Afresco
Tamanho: 380cm x 570cm
Movimento: Renascimento

terça-feira, 11 de setembro de 2012

TOME CIÊNCIAS

Os seres vivos e a Pressão Atmosférica

A atmosfera exerce pressão também sobre os organismos vivos.

Como o nosso corpo não se deforma? Ou porque não morremos esmagados?
Os organismos resistem porque os líquidos e os gases dentro deles exercem uma pressão contrária à da atmosfera.
A pressão atmosférica também é responsável pela entrada de ar nos nossos pulmões. Observe que na inspiração o tórax se expande, isto é, aumenta de volume.
Quando o tórax se expande, os pulmões também aumentam de volume, e o ar entra. Veja: na realidade, com a pressão do tórax, a pressão do ar nos pulmões diminui, ficando menor que a pressão atmosférica. É essa diferença entre a pressão atmosférica e a pressão de dentro dos pulmões que impulsiona o ar para dentro do nosso corpo.

Quando o ar sai, na expiração, ocorre o inverso: o volume do tórax e o dos pulmões diminuem e a pressão do ar interna torna-se maior que a da atmosfera, fazendo o ar sair.


Se você já viajou para locais mais altos como a serra, viajou de avião ou passou por alguma outra situação na qual você mudou de altitude rapidamente, deve ter percebido uma sensação desagradável na parte interna da orelha. Essa sensação é decorrente de um desequilíbrio momentâneo entre a pressão que existe dentro do seu corpo e a do ambiente, em que houve alteração.





Próxima postagem iremos tratar da Previsão do Tempo. Aguardem!


Extraído do site: www.sobiologia.com.br
Acesso em: 10/09/2012 às 22:00h.


365 DIAS DE ARTE

A Cadeira de Van Gogh, de Vincent Van Gogh

A Cadeira de Van Gogh, embora pareça uma simples obra de natureza morta, tem significado intenso, já que foi pintada poucas semanas antes do colapso do pintor, quando sua amizade com Paul Gauguin estava em crise.

Vincent Willem van Gogh (30/03/1853 - 29/07/1890) foi um pintor pós-impressionista neerlandês, frequentemente considerado um dos maiores de todos os tempos.
Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contatos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, cometendo suicídio. Sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição das suas telas em Paris, a 17 de março de 1901. Considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstracionismo.
O Museu Van Gogh em Amsterdã é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.
O sonho de Van Gogh era que a cidade de Arles, ao sul da França, para onde havia acabado de se mudar, se tornasse uma comunidade artística e a chegada de seu amigo Paul Gauguin à cidade parecia um começo promissor.
Na época em que a obra acima foi pintada o artista estava encantado com o lugar. Ele comprou vários móveis para sua casa nova e começou a pintar freneticamente, para provar a Gauguin que sua arte havia progredido. No entanto, seu amigo não gostou da cidade e logo a amizade dos dois entrou em crise.
No início de dezembro de 1888, quando parecia provável que Gauguin fosse embora de Arles, Van Gogh pintou duas cadeiras: a própria e a de Gauguin. Talvez ele acreditasse que podia convencer o outro artista a ficar. Entretanto, a possibilidade mais provável é que os quadros funcionassem como uma triste confirmação das diferenças inconciliáveis dos dois amigos.
Os objetos nas cadeiras de Van Gogh eram destinados a identificar seus donos. Enquanto a sua era simples e satisfazia suas necessidades, a de Gauguin foi representada em um ambiente escuro e artificial.


3 detalhes de "A Cadeira de Van Gogh" se destacam:


1 - Mobília humilde
A cadeira representada faz parte de um conjunto comprado pelo artista quando soube que seu amigo Paul Gauguin viria a Arles. O objetivo era projetar para o pintor visitante uma simplicidade rústica e franca.


2 - Objetos na cadeira
Os objetos representados em cima da cadeira foram escolhidos com muito cuidado. O cachimbo e a bolsa de tabaco mostravam que Van Gogh não precisava de nada além dos objetos do dia a dia para desenvolver sua pintura.


3 - Assinatura
Van Gogh raramente assinava seus quadros e quando o fazia procurava adicionar o detalhe de maneira modesta, tão discretamente quanto possível. Nesse caso, a assinatura não aparece na parte inferior da tela, como é convencional, e sim misturada ao fundo, parecendo o nome de uma empresa gravado na caixa.




Ficha Técnica: A Cadeira de Van Gogh

Autor: Vincent Van Gogh
Onde ver: National Gallery, Londres, Reino Unido
Ano: 1888
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 91,8cm x 73cm
Movimento: Impressionismo