terça-feira, 19 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
365 DIAS DE ARTE
Almoço dos Remadores, de Pierre-Auguste Renoir
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O quadro apresenta uma composição complexa, pois cada elemento é cuidadosamente posicionado. |
Pierre Auguste Renoir (25/02/1841 - 03/12/1919) foi um importante artista plástico francês. Fez parte do Impressionismo e destacou-se por suas lindas pinturas.
A tela de hoje apresenta um animado grupo que almoça no terraço do "Restaurant Fournaise", em Chateau, próximo aos balneários de La Grenouillère, Bougival e Argenteuil, às margens do Sena, a oeste de Paris. A tela pode ser comparada a uma já postada em nosso blog, o "Baile no Moulin de la Galette".
Esta tela apresenta uma composição complexa, pois cada elemento é cuidadosamente posicionado. O artista captou de forma eficiente o ambiente descontraído de uma cena de lazer, priorizando uma atmosfera geral em vez de aspectos mais íntimos do encontro.
Embora a cena aparente ser bastante informal, a composição foi pensada com muito cuidado. Em toda a tela são vistas cabeças em ângulos diversos, com barcos no Sena e a ponte ferroviária de Chateau ao fundo. Todas essas informações se harmonizam com as linhas da balaustrada e do toldo, que se estendem até as personagens mais afastadas e árvores mais distantes.
A mesa ocupa uma posição central na cena, mas o estilo esboçado faz com que o olhar do observador passe para elementos apresentados com mais precisão. A presença da vegetação suave ao fundo tem a função de reforçar o clima de descontração.
2 detalhes de "Almoço dos Remadores" se destacam:
1 - Cores vibrantes
Os tons de rosa e vermelho no chapéu de uma das mulheres são compostos de uma rica variedade de cores e tons, que se misturam parcialmente com o objetivo de obter um efeito vibrante.
2 - Profundidade
O pintor inclui algumas linhas finas e manchas de vermelho vivo na gola branca com babados, na boca da modelo e em seu cabelo ruivo gerando profundidade e volume. Os detalhes foram combinados com as marcas na gola e com a superfície lisa da pele.
Ficha Técnica: Almoço dos Remadores
Autor: Pierre Auguste Renoir
Onde ver: Phillips Collection, Washington D.C., Estados Unidos
Ano: 1880 - 1881
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 130cm x 175cm
Movimento: Impressionismo
sexta-feira, 15 de março de 2013
GEO... GRAFANDO!
Hoje iremos conhecer o Distrito Federal!!!! Vamos lá????
Mapa:
Distrito Federal
Bandeira:
Brasão:
Capital: Brasília
Área Total: 5.801,937 Km2
Sigla: DF
Região: Centro-Oeste
População: 2.333.108 hab (2005)
No Distrito Federal localiza-se a capital do país, Brasília, fundada em 21 de abril de 1960. Até a criação de Brasília, a Capital Federal era a cidade do Rio de Janeiro.
O Distrito Federal é o menor território autônomo do Brasil e, por limitação constitucional, não pode ser dividido em municípios. É formado pela capital Brasília e por diversas regiões administrativas (RAs), como por exemplo Gama, Ceilândia, Sobradinho, Guará, etc. O Estado não apresenta qualquer tipo de subordinação em relação ao seu vizinho, Goiás.
Apesar do Distrito Federal não possuir capital, temos a cidade de Brasília (Capital Federal da República Federativa do Brasil) como sede de seu governo.
quinta-feira, 14 de março de 2013
365 DIAS DE ARTE
Impressão, Sol Nascente de Claude Monet
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A pintura foi exibida pela primeira vez na exposição conjunta de diversos artistas impressionistas, em um estúdio fotográfico em Paris, na França. |
Oscar-Claude Monet (14/11/1840 - 05/12/1926) foi um pintor francês e o mais célebre entre os pintores impressionistas. O termo "impressionismo" surgiu devido às primeiras pinturas de Monet, a expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, porém o pintor e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando na pintura.
A obra de hoje demonstra a inovação de estilo do pintor ao capturar o momento em que o sol atravessa o nevoeiro na baía de Le Havre, na Normandia. A imagem proporciona ao observador a sensação de quase sentir a umidade do ar e o calor crescente do sol, que se ergue no horizonte. Pela captação da impressão efêmera da cena, a tela foi considerada revolucionária para a época.
A composição foi perfeitamente organizada por Monet, com a linha de barcos e o porto chamando a atenção para a esquerda, enquanto o sol e seu reflexo atraem o olhar do espectador, de maneira a garantir o equilíbrio. Um olhar mais atento pode revelar como a mudança da luz sobre as águas consegue criar uma ideia de perspectiva.
3 detalhes de "Impressão, Sol Nascente" se destacam:
1 - Profundidade da água
Para oferecer a sensação de profundidade da água, Monet usava cores como azul e violeta traçadas sobre o rosa e o laranja que tinham como objetivo representar o reflexo do sol.
2 - Reflexo da luz no rio
Monet usava uma técnica conhecida como empaste com o objetivo de criar espessas pinceladas de laranja, sem misturar o branco no pincel, que recriassem o reflexo da luz no rio. Alguns traços de azul e cinza, verde e laranja-claro ainda representavam a variação e o movimento da água.
3 - Ondas quebrando no porto
Em contraste com o reflexo da luz, manchas de branco e creme foram incluídas na obra com a intenção de indicar algumas ondas quebrando nas águas lentas do porto.
Ficha Técnica: Impressão, Sol Nascente
Autor: Claude Monet
Onde ver: Museu Marmottan, Paris, França
Ano: 1872
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 48cm x 63cm
Movimento: Impressionismo
segunda-feira, 11 de março de 2013
365 DIAS DE ARTE
Arranjo em Cinza e Preto nº 1, de James McNeill
Whistler
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A obra também é conhecida como "Mãe de Whistler" e tornou-se popular como uma imagem arquetípica de uma matriarca sóbria, mas sincera. |
James Abbott McNeill Whistler (14/07/1834 - 17/07/1903) foi um pintor norte-americano estabelecido na Inglaterra e na França. Considerado uma das figuras mais teatrais do século XIX. Criou um estilo ousado e original de pintura, privilegiando a harmonia da composição em detrimento do tema. Seus quadros pareciam inacabados e foi somente no fim de sua vida que sua arte foi reconhecida.
Na obra de hoje, séria e pensativa, a mulher idosa está sentada numa pose rígida e formal, com as mãos segurando um lenço de renda branca. Seu cabelo grisalho e liso, assim como suas roupas escuras, são simples e puritanas.
A imagem passa uma forte impressão de austeridade, enfatizada pelo esquema de cores opacas e pelas horizontais e verticais fortes de elementos como as molduras, a cortina longa e o rodapé. Mas apesar de toda a severidade da pintura, há nela uma sensação de humanidade frágil, mas digna.
O retrato da mãe de Whistler foi exposto pela primeira vez na Academia Real, em Londres, no ano de 1872. Inicialmente sofreu rejeição, mas acabou sendo apreciado por influência de William Boxall, diretor da National Gallery e amigo do pintor.
4 detalhes de "Arranjo em Cinza e Preto nº 1" se destacam:
1 - Perfil
O artista retratou a mãe em perfil total. A pose foi muito usada por artistas do renascimento e se manteve popular em diversos tipos de arte. Ela define o tom de rigor formal da imagem.
2 - Cadeira
É o único objeto na pintura que se desvia ligeiramente da rigidez angular. Embora Whistler preferisse pintar pessoas em pé, uma doença e a idade tornavam a posição incômoda para a modelo, que adotou a pose sentada.
3 - Mãos e lenço
Além da cabeça, a parte mais detalhada da pintura é a área que mostra as mãos da senhora segurando o lenço. O acessório era usado para que as mãos da modelo parecessem naturalmente ocupadas.
4 - Banquinho para os pés
O banquinho fornece à imagem um tom doméstico, que suaviza um pouco a gravidade geral da composição. Raios X da pintura mostram que originalmente o apoio para os pés era mais alto.
Ficha Técnica: Arranjo em Cinza e Preto nº 1
Autor: James McNeill Whistler
Onde ver: Musée D'Orsay, Paris, França
Ano: 1871
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 144,3cm x 162,5cm
Movimento: Tonalismo
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