quarta-feira, 13 de junho de 2012

365 DIAS DE ARTE

Barco com Bandeirinhas e Pássaros, de Alfredo Volpi


Barco com Bandeirinhas é uma obra-síntese de Alfredo Volpi. Pois ela apresenta bandeirinhas e geometricidade, duas coisas pelas quais Volpi era apaixonado. 
Embora tenha nascido na Itália, Alfredo Volpi imigrou ao Brasil com 2 anos e sempre dizia que seu coração era brasileiro. O pintor adorava misturar cores em telas com essência geométrica.

Na obra Barco com Bandeirinhas e Pássaros, percebe-se bem estas paixões de Volpi. A pintura é vívida, alegre, rítmica e leve; com cores misturadas. As bandeirinhas, claro, estão presentes. O pintor brasileiro também usa os pássaros para dar uma impressão de movimento ao barco.
A ideia de pintar bandeirinhas veio de uma vez em que Volpi estava com sua mulher passeando em um sítio no interior de São Paulo. Era época de Festa Junina e o espírito observador do artista o fez incorporar as bandeirinhas em seu trabalho.
Volpi anunciou esta fase da seguinte maneira: "A gente se desliga e então só passa a existir o problema da linha, forma e cor. Minhas bandeirinhas não são bandeirinhas; são só o problema das bandeirinhas".


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Ficha Técnica - Barco com Bandeirinhas e Pássaros
Autor: Alfredo Volp 
Onde ver: Museu de Arte Contemporânea/USP, São Paulo 
Ano: 1955 
Técnica: Têmpera sobre tela 
Tamanho: 54,2cm x 73cm 
Movimento: Modernismo

GRÊMIO ESTUDANTIL "FORÇA JOVEM" 2012

Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre. (Paulo Freire)

A Campanha





Dia "D" - Eleição








Presidentes das 2 chapas, Vice-Diretora Vera Lúcia e Eliana Alves Bibliotecária na finalização dos trabalhos, prontos para apuração dos votos.

ESTA É A EE JOSÉ JUSTINO DE OLIVEIRA - NOSSO AMBIENTE ESCOLAR

"As escolas, fazendo que os homens se tornem verdadeiramente humanos, são sem dúvida as oficinas da humanidade." (Comenius)

Profª "Bel" e alunos - Sala de Recursos


Profª Silvana e alunos - Educação Física


Prof. "JR" e alunos - Química e Biologia


Profª Marlene e alunos - Ciências e Prof. Auxiliar Matemática


Profª Vânia e alunos - Arte


Anália, Zilda e Eliana - exemplos de colaboração e dedicação - as agentes "braços direitos"


Prof. Eugênio e alunos - Matemática


Profª Maria Angélica e alunos - Arte


Profª Carol e alunos - Língua Portuguesa


Prof. Mateus e alunos - Filosofia


Profª Emiliana e alunos - Língua Portuguesa


Profª Ana Rita e alunos - Geografia / Sociologia


Profª Gabriela, Profª Deca e alunos - Geografia e História


Profª Simone e alunos - História


Prof. Paulo e alunos - Matemática


Existem mais profissionais envolvidos no bom desenvolvimento e desempenho da nossa Unidade Escolar, mas isso fica para a próxima postagem!!!!!

REUNIÃO DE PAIS E MESTRES E COMEMORAÇÃO AO DIA DAS MÃES - 1º BIMESTRE 2012

"Observa o teu culto a família e cumpre teus deveres para com teu pai, tua mãe e todos os teus parentes. Educa as crianças e não precisarás castigar os homens". (Pitágoras)














sexta-feira, 8 de junho de 2012

365 DIAS DE ARTE

A Encantadora de Serpentes

Henri Rousseau

A Encantadora de Serpentes é uma tela do artista autodidata Henri Rousseau.


A Encantadora de Serpentes é uma tela do artista autodidata Henri Rousseau encomendada pela mãe do pintor Robert Delaunay. Numa selva iluminada somente pela lua, uma personagem misteriosa toca uma flauta, hipnotizando serpentes e até o flamingo ao seu lado. 
Rousseau uma vez foi aconselhado a deixar que a natureza fosse sua única professora. E ele seguiu este exemplo para a vida toda. Mesmo nunca tendo saído da França, o pintor retratava selvas com uma veracidade assustadora. Para treinar, ele ia ao "Jardin de Plantes" de Paris e lá fazia diversos rascunhos da natureza. 
A ingenuidade, o uso ritmado de elementos decorativos e o uso de cores vivas são típicos do Primitivismo. As técnicas autodidatas de Henri Rousseau chegaram a influenciar a nova geração de artistas que estava por vir.

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Ficha Técnica - A Encantadora de Serpentes:

Autor: Henri Rousseau 
Onde ver: Museu d'Orsay, Paris, França 
Ano: 1907 
Técnica: Óleo sobre tela 
Tamanho: 1,69m x 1,89 
Movimento: Primitivismo

RESUMO DAS OBRAS LITERÁRIAS MAIS UTILIZADAS NOS VESTIBULARES

Til, de José de Alencar


Til pertence à fase regionalista de José de Alencar.

Segredos antigos, desencontros amorosos e renúncias são marcas do romance regionalista Til, de José de Alencar. A obra mostra o cotidiano de uma fazenda paulista do século XIX. 
Escrita em 1872 por José de Alencar, Til pertence à fase regionalista do autor. Na obra, são retratados os costumes, a linguagem e a vida rural da época abordando a inocência, o amor, a fragilidade, a idealização da natureza e a subjetividade.

O enredo de Til

Em um passeio pela fazenda, Berta - jovem pequena, esbelta - e Miguel - alto, ágil e robusto - encontram Jão Fera, com fama de bandido. Após um desentendimento entre eles, Jão vai embora a pedido da menina. Os dois amigos vão ao encontro de Linda e Afonso, irmãos gêmeos e filhos de Luís Galvão, homem inteligente, e de Ermelinda. Linda ama Miguel, mas Berta e Miguel já se amam. Contudo, para não ver o sofrimento da amiga, Berta faz de tudo para que Miguel fique com Linda. 
Todos gostavam muito de Berta - apelidada de Til -, pois era alegre e de bom coração. Num outro trecho da obra, ela visita constantemente Zana, uma mulher com problemas mentais. Brás, menino de 15 anos, também com problemas mentais tentar matar Zana por sentir ciúme de Berta, mas não consegue. 
A história é marcada por tentativas de assassinatos. Pelo assassinato de Aguiar, seu filho oferecera uma recompensa a quem matar o assassino Jão Fera. Já o personagem Barroso e seu bando planejam provocar um incêndio na casa de Luis Galvão para matá-lo e, depois, apagando o incêndio Barroso pretende oferecer seus serviços à viúva e conquistá-la, vingando assim a traição do passado, pois ficaria com a esposa daquele que manchara a honra de sua esposa Besita. 
Ribeiro que trocara seu nome para Barroso tinha agora uma irrupção no rosto, Jão e Ribeiro tinham-se visto poucas vezes na época de Besita, por isso não se reconheceram quando se encontraram. 
À noite João, Gonçalo, o pajem Faustino e Monjolo, trancam a senzala e ateiam fogo no canavial, Luis tenta apagar o fogo e é agredido pelas costas por Gonçalo, mas Jão o salva, e mata os três bandidos. Barroso foge e, conforme o combinado, Jão se entrega ao filho de Aguiar, diz que irá pra onde ele quiser desde que ninguém toque nele, pois se isso acontecer está desfeito o acordo e ele estará livre novamente. Os capangas tentam amarrá-lo, ele espanca todos e vai embora. Barroso que ficara sabendo dessa prisão volta para tentar matar Berta, Jão que estava solto novamente consegue pegá-lo e o mata de forma violenta. 
Brás que presenciara tudo leva Berta pra ver a cena, mas ela foge horrorizada, enquanto Jão se entrega a polícia. Luís resolve contar tudo a esposa, ela chora e decide que ele deve reconhecer Berta como filha. Eles contam tudo a Berta, omitindo, porém as circunstâncias desagradáveis, Berta sente que estão escondendo algo. 
Jão foge da prisão e procura Berta, ela o faz prometer que nunca mais matará ninguém. Ele fala de Besita sua mãe e ela lhe implora que conte tudo. Ele assim o faz, revelando que Besita casou-se com Ribeiro que desapareceu logo depois do casamento. Alguns meses depois, Besita é avisada por Zana que seu marido chegara. Como era noite, no escuro ela se entrega às caricias do marido, e depois descobre que não era ele e, sim, Luís Galvão. Jão pensa em matá-lo por isso, mas ela o impede. Meses depois Luís casa-se com D. Ermelinda e nasce Berta, filha de Besita. 
Um dia Besita pede a Jão que vá comprar coisas para o bebê. Durante sua ausência, aparece Ribeiro, que a acusa de traição e a estrangula. Neste momento, Jão chega e consegue salvar Berta, mas Ribeiro foge. 
Luís quer que Berta vá morar com ele e sua família em São Paulo, mas ela se nega e pede que leve Miguel que ama Linda. Miguel tenta convencê-la a ir junto, mas ela recusa, ficando no interior.

Os personagens de Til

A principal personagem da obra é Berta, que recebeu o apelido de Til, pois quando aprendeu a ler achava o acento til gracioso. Miguel é um rapaz robusto e apaixonado por Berta. Jão Fera tem fama de bandido, mas é o personagem que salva Berta e Luis Galvão, dono da fazenda em que a história é ambientada.

Síntese de Viagens Til

Til é uma narrativa que envolve os personagens Berta, Miguel, Linda e Afonso. Eles são adolescentes despreocupados. Regionalista, a obra supervaloriza o interior do Brasil e da vida bucólica. Til é o apelido de Berta, a heroína capaz de imensos sacrifícios por um ideal.

Desenvolvimento da obra Til

A história se desenvolve na fazenda no interior de São Paulo em meio a uma história de amor e descobertas sobre o passado de Berta.

Problemática da obra Til

A filha de Besita é fruto de uma noite de amor com Luís Galvão, imaginando que ele é seu marido que voltara de viagem.

Clímax da obra Til

Quando Jão Fera revela o segredo sobre a mãe de Berta.

Desfecho da obra Til

Luís e a família se mudam para São Paulo, enquanto Berta fica no interior do Estado.

A linguagem de Til

Regionalista.

O espaço/tempo em Til

A história se passa no interior paulista, em uma fazenda do século XIX.

Narrador e foco narrativo de Til

Obra narrada em terceira pessoa.

Contexto histórico de Til

No ano de publicação da obra, o Brasil estava às voltas com a aprovação da Lei do Ventre Livre, que garantia a liberdade a filhos de escravos nascidos no Brasil.

Sobre o autor de Til

José de Alencar nasceu em 1° de maio de 1829, em Mecejana, no Ceará, e faleceu dia 12 de dezembro de 1877, no Rio de Janeiro. Formou-se advogado, escreveu para jornais da época. Foi eleito deputado federal pelo Ceará e Ministro da Justiça. Alencar escreveu romances indianistas, urbanos, regionais, históricos, obras teatrais, poesias, crônicas, romances-poemas de natureza lendária e escritos políticos. Sua principal obra é Iracema.

Por Prof. Alexandre Ramos
PC EF Ciclo II

quarta-feira, 6 de junho de 2012

TRABALHO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - PROFª SILVANA

TEMA:   BOXE




UTILIZAÇÃO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS PARA CONTEXTUALIZAR E ENRIQUECER O TEMA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. TRABALHO CONFECCIONADO PELOS ALUNOS.

FESTIVAL JUSTINO 2011




FESTIVAL DA ESCOLA JOSÉ JUSTINO DE OLIVEIRA , ORGANIZADO PELA PROFªMARIA ANGELICA, FILMADO POR NETO FULIARO  E REALIZADO NO DIA 07/10/2011. FALA DA PRÓPRIA ORGANIZADORA "ESTE ANO TEM MAIS".

365 DIAS DE ARTE

A Persistência da Memória

Salvador Dalí

Salvador Dalí é o expoente do Surrealismo

A Persistência da Memória, de Salvador Dalí, é uma tela complexa e cheia de interpretações. Devido à dimensão diminuta, os símbolos intrigantes de sua pintura ganham ainda mais intensidade.
Salvador Dalí é o expoente do Surrealismo. Frases do próprio: “toda a minha ambição no campo pictórico é materializar as imagens da irracionalidade concreta com a mais imperialista fúria da precisão.” Ou seja, o pintor espanhol ambicionava representar o irrepresentável, e conseguiu.
Para obter sucesso, Dalí fabricava em si próprio picos de ansiedade e aflição – muitas vezes aterrorizando-se com cadáveres de insetos e porcos-espinhos. Desta forma, o pintor desfalcava a distinção entre realidade e imaginação, criando figuras baseadas em objetos reais, mas com múltiplas interpretações.
Pintando relógios que distendidos e derretidos, Dalí desafia nosso entendimento racional do mundo físico. Além disso, o artista ilustra uma das teorias da relatividade de Einstein: o tempo se curva sob o impacto da gravidade. Se o próprio tempo se curva, por que não os relógios?

4 detalhes de A Persistência da Memória se destacam


1 – Relógios derretidos
Um dia, sentado diante dos restos do jantar, Dalí reparou que seu queijo camembert havia derretido e começava a se espalhar pelas bordas do prato. Foi a imagem daquele queijo que deu ao pintor a ideia dos relógios derretidos. Algumas horas depois, a pintura estava terminada.

2 – Criatura bizarra
No plano central da obra, coberta por um relógio derretido está a caricatura do próprio Salvador Dalí. Os cílios sugerem um grande olho fechado em estado de contemplação, do sono ou da morte. Dalí propõe que apenas a superação do tempo “terreno” pode soltar as rédeas da consciência.

3 – Litoral vazio
A paisagem atrás da pintura é o litoral perto da casa de Dalí em Port Lligat, em Barcelona. Percebe-se que o pintor ilumina os penhascos e o mar com uma luz transparente e melancólica.

4 – Formigas Rastejantes
As únicas criaturas vivas no quadro são as formigas na parte de trás do relógio laranja e uma mosca no relógio derretido à esquerda. Dalí odiava formigas e as inclui neste quadro como um símbolo de putrefação.


Ficha Técnica – A Persistência da Memória

Autor: Salvador Dalí
Onde ver: MoMa, Nova York, Estados Unidos
Ano: 1931
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 24cm x 33cm
Movimento: Surrealismo

Por: Alexandre Ramos
PC EF Ciclo II

RESUMO DE OBRAS LITERÁRIAS UTILIZADAS NOS MAIORES VESTIBULARES DO BRASIL

Sentimento do Mundo

Carlos Drummond de Andrade

Sentimento do Mundo, de Carlos Drummond de Andrade, conta com poesias que refletem os problemas do mundo.

Sentimento do Mundo”, de Carlos Drummond de Andrade, conta com poesias que refletem os problemas do mundo, do ser humano diante dos regimes totalitários das guerras mundiais e do Estado Novo.
A obra é o terceiro trabalho poético de Drummond. Foi publicada pela primeira vez em 1940. “Sentimento do Mundo” são 28 poemas no total, produzidos entre os anos de 1935 e 1940.


O enredo de Sentimento do Mundo

O enredo de “Sentimento do Mundo” apresenta a visão critica, pessimista e política do autor sobre o mundo à sua volta e os homens em geral.

Os personagens de Sentimento do Mundo

Não há.

Síntese de Sentimento do Mundo

Este livro é o terceiro trabalho poético de Carlos Drummond de Andrade. Os poemas - 28 no total - foram produzidos entre 1935 e 1940, quando as consequências das duas grandes guerras mundiais e o Estado Novo de Getúlio Vargas atormentavam Drummond.

Desenvolvimento da obra Sentimento do Mundo

Por fazer parte da poesia moderna e ter versos livres, sem rimas e livre de qualquer forma pré-estabelecida, os poemas de Sentimento do Mundo possuem uma grande variação que favorece o ritmo e o desenvolvimento da obra como um todo.

Problemática da obra Sentimento do Mundo

Sentimento do Mundo faz uma crítica aos tempos de guerras (evidenciados com os movimentos da Guerra Civil Espanhola, Segunda Guerra Mundial, Estado Novo de Getúlio Vargas, Fascismo e Nazismo) e sobre o poder de destruição do homem.

Clímax da obra Sentimento do Mundo

O clímax da obra está logo no começo primeiro poema intitulado Sentimento do Mundo, que resume bem toda a ideia e a visão que o autor expõe ao longo de toda a obra.

Desfecho da obra Sentimento do Mundo

A obra termina com o melancólico poema "Noturno à Janela do Apartamento", que metaforiza, em versos conclusivos, a vida como uma corrente sanguínea. O autor nos põe diretamente em contato com sua filosofia de vida, dissertando sobre o sentido da existência:

"A soma da vida é nula. 
Mas a vida tem tal poder: 
na escuridão absoluta, 
como líquido, circula."

A linguagem de Sentimento do Mundo

A obra O Sentimento do Mundo apresenta uma linguagem coloquial, simplicidade vocabular, versos brancos e livres, frases nominais, ou seja, sem verbos, emprego da metalinguagem e ruptura com as formas tradicionais da poesia do passado.

O espaço/tempo em Sentimento do Mundo

Os poemas de O Sentimento do Mundo fazem menção ao Brasil dos anos 40 e são apresentados em dois tempos: o tempo psicológico, que remete às impressões subjetivas do autor, e o tempo cronológico presente em passagens como "quando me levantar" e "eu mesmo estarei morto”.

Narrador e foco narrativo de Sentimento do Mundo

Alguns poemas de O Sentimento do Mundo são conduzidos em primeira pessoa. Já outros estão na terceira pessoa.

Contexto histórico de Sentimento do Mundo

Publicado em 1940, o livro O Sentimento do Mundo coincide com o período histórico-social da Guerra Civil Espanhola, da Segunda Guerra Mundial, do Estado Novo de Getúlio Vargas e com o crescimento do fascismo e do nazismo.

Escola literária de Sentimento do Mundo

A obra está inserida na segunda fase do Modernismo, no chamado Pós-Modernismo.

Sobre o autor de Sentimento do Mundo

Carlos Drummond de Andrade nasceu na cidade de Itabira, em Minas Gerais, no ano de 1902. Após terminar os estudos em sua terra natal e em Belo Horizonte, Drummond foi interno no Colégio Anchieta, de Friburgo, em 1918. Mas foi expulso no ano seguinte, devido a um incidente com o professor de português.
Em Itabira, apesar de formado em farmácia, Drummond vivia dando aulas de Português e Geografia. Tornou-se funcionário público em 1929, e, em 1934, o cargo no Ministério da Educação transferiu-o para o Rio de Janeiro. Em 1945, foi co-editor do jornal comunista “Tribuna Popular”, a convite de Luís Carlos Prestes. A partir da década de 50, dedicou-se apenas à literatura, tornando-se o primeiro grande poeta do movimento pós- modernista e um dos mais importantes poetas brasileiros. Além de intensificar a produção de crônicas, fez também traduções. Carlos Drummond morreu no Rio de Janeiro em 1987.

Por: Alexandre Ramos
PC EF Ciclo II