domingo, 1 de dezembro de 2013
sábado, 30 de novembro de 2013
CONCURSO WIZO 2013
Centenas de escolas da rede pública estadual participaram do certame cujos vencedores foram conhecidos no dia 11 de novembro durante a Solenidade de Premiação, que ocorreu na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, prestigiada pelo nosso secretário de Estado da Educação, Prof. Herman Voorwald, que fez a entrega do primeiro prêmio à aluna e sua professora da cidade de Bragança Paulista. Novamente fomos agraciados com a "Menção Honrosa" recebida pela nossa aluna Débora Dainesi Marcondes e a Profª Eliana Alves.
Numa tarde repleta de emoções manifestadas através de depoimentos dos professores e alunos premiados, o cônsul de Israel Yoel Barnea disse que a ação da WIZO é uma das mais significativas no sentido de criar uma geração sadia e formadora de opinião através da Arte.
A solenidade da 25ª edição do Concurso WIZO foi concluída com a distribuição de brindes e prêmios.
A seguir, algumas imagens da preparação para a participação no Concurso WIZO 2013. Parabéns Profª Eliana pelo excelente trabalho desenvolvido e à aluna Débora!
PREMIAÇÃO IV CONCURSO DE DESENHO DE TOYAMA 2011
O Festival de Arte e Cultura da Província de Toyama é realizado, desde 1997, pelo Governo de Toyama, com a finalidade de estimular a participação da população local e internacional em eventos culturais, bem como aprofundar a consciência internacional de seus cidadãos.
O Estado de São Paulo participa desde 2007 do Festival de Toyama, realizando o concurso de desenho entre os alunos da rede estadual de ensino. Os desenhos selecionados são expostos durante o Festival Infantil e o Festival de Arte e Cultura da Província de Toyama. Este concurso promove o intercâmbio cultural entre jovens estudantes de São Paulo e além do Estado de São Paulo - Brasil, participaram também alunos da Província de Liaoning e de Xangai - China, Província de Gangwon - Coréia do Sul, Território de Primor Sky - Rússia e Estado do Oregon - Estados Unidos.
O tema escolhido para o IV Concurso de Desenho de Toyama 2011 foi: "São Paulo/Brasil: aqui tem Cultura Japonesa", focado nas tradições e cultura japonesa presentes nas diferentes regiões do Estado de São Paulo.
O trabalho do nosso aluno Diego Henrique Afonso foi selecionado para participar da referida exposição na província de Toyama no Japão. A obra "Símbolos Japoneses" destacando e valorizando a importância, respeito e reconhecimento da cultura japonesa em nosso Estado. Parabéns Diego e Profª Eliana!
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
terça-feira, 12 de novembro de 2013
VOCÊ SABIA?
Como os faraós eram embalsamados?
Em primeiro lugar, cérebro, intestinos e outros órgãos vitais eram retirados. Nessas cavidades, colocavam-se resinas aromáticas e perfumes. Depois, os cortes eram fechados. Mergulhava-se, então, o cadáver num tanque com nitrato de potássio (salitre) para que a umidade do corpo fosse absorvida. Ele permanecia ali por setenta dias. Após este período, o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodão, com centenas de metros, embebida em betume, uma substância pastosa. Só aí o morto ia para a tumba. Esse processo conservava o cadáver praticamente intacto por séculos. A múmia do faraó Ramsés II, que reinou no Egito entre 1304 e 1237 a.C. foi encontrada em 1881 apenas com a pele ressecada. Os cabelos e os dentes continuavam perfeitos.
domingo, 10 de novembro de 2013
365 DIAS DE ARTE
A
Ressurreição, de Piero Della Francesca
![]() |
O afresco combina simbolismo cívico e religioso, refletindo as mudanças políticas da época. |
Piero Della Francesca (1415 - 1492) foi um pintor italiano do Quattrocento, nome dado à segunda fase do movimento Renascentista italiano. Tal qual os grandes mestres de seu tempo, Piero primou sempre pela criatividade em relação ao passado medieval, apresentando técnicas e temáticas inovadoras como, por exemplo, o uso da tela e da pintura a óleo, o retrato, a representação da natureza, o nu, e, sobremaneira, a perspectiva e a criação do volume. No século XV, Piero Della Francesca, desenvolve uma pintura pessoal e solene, misturando formas geométricas e cores intensas. Sua pintura se diferencia pela utilização da geometria espacial e abstração.
A obra hoje apresentada, por se tratar de uma obra religiosa o esperado é que ela fosse um retábulo em uma igreja, entretanto, ela foi pintada para a sala do conselho da prefeitura de Borgo San Sepolcro, cidade natal do pintor.
O afresco combina simbolismo cívico e religioso, refletindo as mudanças políticas da época, nas quais muitas cidades invocavam a proteção de santos padroeiros. Dessa maneira, o patriotismo acabava por se confundir com devoção religiosa.
A famosa obra evoca um conhecido tema religioso. Sua composição é piramidal, com o grupo desorganizado de soldados na parte inferior, em contraste com a figura de Cristo logo acima, serena e dominante. A passividade apática dos soldados se opõe ao ânimo de Cristo ao deixar o túmulo.
As cores acentuam o contraste entre os tons terrosos dos soldados e a palidez mortal de Jesus, cujo corpo está envolto em tecido rosa pálido, criando uma ligação com o azul perolado presente no céu, sinal da natureza divina. A figura parece irradiar luz e essa luminosidade é enfatizada pelo contraste com os tons escuros da paisagem.
3 detalhes de "A Ressurreição" se destacam:
1 - Pose de Cristo
A pose frontal e o olhar direto de Cristo atraem o observador e o convida a participar do triunfo sobre a morte.
2 - Efeitos de luz
Os efeitos de luz e sombra provém do retoque com pigmentos metálicos a seco. Em alguns lugares, no entanto, eles se perderam, como nos pontos onde faltam folhas nas árvores.
3 - Tronco de árvore
A presença do grande tronco de árvore localizado logo atrás de Jesus tem como principal objetivo acentuar a monumentalidade da figura de Cristo.
Ficha Técnica: A Ressurreição
Autor: Piero Della Francesca
Onde ver: Borgo San Sepolcro, Itália
Ano: 1460
Técnica: Afresco
Tamanho: 200cm x 225cm
Movimento: Renascimento
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
VOCÊ SABIA?
Quando foi construído o primeiro edifício da história?
Não se conhece a data exata do primeiro edifício da história, mas, desde as primeiras civilizações, há registros de grandes palácios, templos e construções. Sabe-se que os sumérios (civilização mais antiga da humanidade), que dominaram o sul da Mesopotâmia de 3.500 a 1.600 a.C., chegaram a ter cidades com mais de 30 mil habitantes, nas quais havia prédios repletos de colunas e terraços. Por causa da escassez de pedras, eles usaram uma argamassa de junco e barro, além de tijolos de barro seco ao sol. O maior dos prédios deste período, o Zigurate de Ur, tinha um pavimento superior com mais de 30 metros de altura. A civilização Minóica, que ocupou Creta por volta de 2.000 a.C., deixou vestígios de enormes palácios e edificações construídas antes de 1.750 a.C., quando uma grande catástrofe natural soterrou-as.
sábado, 2 de novembro de 2013
365 DIAS DE ARTE
Mulher,
de André Masson
![]() |
Em "Mulher" ainda é possível identificar traços do estilo cubista no qual Masson pintava antes de aderir ao surrealismo. |
André Masson nasceu em 1896, em Balagny, na França. Aos doze anos mudou-se com a família para Bruxelas, onde iniciou seus estudos na Academia de Belas Artes. Em 1912 foi para Paris, dois anos depois ganhou bolsa para estudar a técnica de afresco na Itália. Inicialmente, sua obra foi influenciada pelo Cubismo.
Lutou na Primeira Guerra Mundial. Foi gravemente ferido, tendo ficado internado por um longo tempo.
Em 1924, integrou-se ao grupo de surrealistas e em 1933 viajou para a Inglaterra. Morou também na Espanha entre 1934 e 1936 e nessa época, seus temas remetem-se às metamorfoses e ao erotismo. Fez também experimentos com areia e desenhos automáticos. Interessou-se pela filosofia oriental.
Entre 1941 e 1945, durante a Segunda Guerra, viveu nos Estados Unidos. A presença de surrealistas em Nova York e o contato com o automatismo e o expressionismo abstrato de Pollock foram importantes para seu trabalho. Volta para França entre 1947 e 1956, período em que se dedicou a pintar paisagens. Morreu em 1987, em Paris.
Na obra de hoje, Mulher, ainda é possível identificar traços do estilo cubista no qual Masson pintava antes de aderir ao surrealismo. Isso fica evidentes na maneira como a composição é fragmentada em planos. A pintura é quase idêntica a uma tela perceptivelmente cubista pintada no mesmo ano, Mulher em um Jardim. A primeira obra, no entanto, mostra sinais expressivos peculiares do desenho automático. A obra foi usada como estudo para uma obra cubista mais refinada.
Os ângulos cubistas cessam em direção ao centro da tela, os planos do corpo feminino são irregulares, curvando-se organicamente como os frutos vermelhos maduros que pendem das videiras à esquerda. A cara rosada da fruta aberta colocada sobre seu peito, segmentada pela seiva branca como uma romã, assume uma aparência macabra de órgãos expostos.
3 detalhes de "Mulher" se destacam:
1 - Possíveis interpretações
Um nu em um jardim instiga interpretações bíblicas, embora a escolha também pode se referir ao fascínio do artista pela mitologia grega. A romã pode ser uma referência ao tempo que Perséfone passou no Hades. Enquanto isso, o cabelo da mulher, curto como era moda na época, sugere modernidade.
2 - Forma feminina
A forma feminina foi construída a partir de planos indistintos, ondulados, com exceção do seio direito da figura, que é esférico e geométrico.
3 - Cabelo e orelha
Os cabelos e a orelha da figura são esboçados com poucas linhas fluídas, obtidas com um pincel fino e tinta diluída.
Ficha Técnica: Mulher
Autor: André Masson
Onde ver: Coleção Particular
Ano: 1925
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 80cm x 64cm
Movimento: Surrealismo
Assinar:
Postagens (Atom)