sábado, 30 de novembro de 2013

CONCURSO WIZO 2013

Centenas de escolas da rede pública estadual participaram do certame cujos vencedores foram conhecidos no dia 11 de novembro durante a Solenidade de Premiação, que ocorreu na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, prestigiada pelo nosso secretário de Estado da Educação, Prof. Herman Voorwald, que fez a entrega do primeiro prêmio à aluna e sua professora da cidade de Bragança Paulista. Novamente fomos agraciados com a "Menção Honrosa" recebida pela nossa aluna Débora Dainesi Marcondes e a Profª Eliana Alves.
Numa tarde repleta de emoções manifestadas através de depoimentos dos professores e alunos premiados, o cônsul de Israel Yoel Barnea disse que a ação da WIZO é uma das mais significativas no sentido de criar uma geração sadia e formadora de opinião através da Arte.
A solenidade da 25ª edição do Concurso WIZO foi concluída com a distribuição de brindes e prêmios.
A seguir, algumas imagens da preparação para a participação no Concurso WIZO 2013. Parabéns Profª Eliana pelo excelente trabalho desenvolvido e à aluna Débora!













PREMIAÇÃO IV CONCURSO DE DESENHO DE TOYAMA 2011

O Festival de Arte e Cultura da Província de Toyama é realizado, desde 1997, pelo Governo de Toyama, com a finalidade de estimular a participação da população local e internacional em eventos culturais, bem como aprofundar a consciência internacional de seus cidadãos.
O Estado de São Paulo participa desde 2007 do Festival de Toyama, realizando o concurso de desenho entre os alunos da rede estadual de ensino. Os desenhos selecionados são expostos durante o Festival Infantil e o Festival de Arte e Cultura da Província de Toyama. Este concurso promove o intercâmbio cultural entre jovens estudantes de São Paulo e além do Estado de São Paulo - Brasil, participaram também alunos da Província de Liaoning e de Xangai - China, Província de Gangwon - Coréia do Sul, Território de Primor Sky - Rússia e Estado do Oregon - Estados Unidos.
O tema escolhido para o IV Concurso de Desenho de Toyama 2011 foi: "São Paulo/Brasil: aqui tem Cultura Japonesa", focado nas tradições e cultura japonesa presentes nas diferentes regiões do Estado de São Paulo.
O trabalho do nosso aluno Diego Henrique Afonso foi selecionado para participar da referida exposição na província de Toyama no Japão. A obra "Símbolos Japoneses" destacando e valorizando a importância, respeito e reconhecimento da cultura japonesa em nosso Estado. Parabéns Diego e Profª Eliana!











terça-feira, 12 de novembro de 2013

VOCÊ SABIA?

Como os faraós eram embalsamados?

Em primeiro lugar, cérebro, intestinos e outros órgãos vitais eram retirados. Nessas cavidades, colocavam-se resinas aromáticas e perfumes. Depois, os cortes eram fechados. Mergulhava-se, então, o cadáver num tanque com nitrato de potássio (salitre) para que a umidade do corpo fosse absorvida. Ele permanecia ali por setenta dias. Após este período, o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodão, com centenas de metros, embebida em betume, uma substância pastosa. Só aí o morto ia para a tumba. Esse processo conservava o cadáver praticamente intacto por séculos. A múmia do faraó Ramsés II, que reinou no Egito entre 1304 e 1237 a.C. foi encontrada em 1881 apenas com a pele ressecada. Os cabelos e os dentes continuavam perfeitos.

domingo, 10 de novembro de 2013

365 DIAS DE ARTE

A Ressurreição, de Piero Della Francesca

O afresco combina simbolismo cívico e religioso, refletindo as mudanças políticas da época.

Piero Della Francesca (1415 - 1492) foi um pintor italiano do Quattrocento, nome dado à segunda fase do movimento Renascentista italiano. Tal qual os grandes mestres de seu tempo, Piero primou sempre pela criatividade em relação ao passado medieval, apresentando técnicas e temáticas inovadoras como, por exemplo, o uso da tela e da pintura a óleo, o retrato, a representação da natureza, o nu, e, sobremaneira, a perspectiva e a criação do volume. No século XV, Piero Della Francesca, desenvolve uma pintura pessoal e solene, misturando formas geométricas e cores intensas. Sua pintura se diferencia pela utilização da geometria espacial e abstração.
A obra hoje apresentada, por se tratar de uma obra religiosa o esperado é que ela fosse um retábulo em uma igreja, entretanto, ela foi pintada para a sala do conselho da prefeitura de Borgo San Sepolcro, cidade natal do pintor.
O afresco combina simbolismo cívico e religioso, refletindo as mudanças políticas da época, nas quais muitas cidades invocavam a proteção de santos padroeiros. Dessa maneira, o patriotismo acabava por se confundir com devoção religiosa.
A famosa obra evoca um conhecido tema religioso. Sua composição é piramidal, com o grupo desorganizado de soldados na parte inferior, em contraste com a figura de Cristo logo acima, serena e dominante. A passividade apática dos soldados se opõe ao ânimo de Cristo ao deixar o túmulo.
As cores acentuam o contraste entre os tons terrosos dos soldados e a palidez mortal de Jesus, cujo corpo está envolto em tecido rosa pálido, criando uma ligação com o azul perolado presente no céu, sinal da natureza divina. A figura parece irradiar luz e essa luminosidade é enfatizada pelo contraste com os tons escuros da paisagem.




3 detalhes de "A Ressurreição" se destacam:


1 - Pose de Cristo
A pose frontal e o olhar direto de Cristo atraem o observador e o convida a participar do triunfo sobre a morte.


2 - Efeitos de luz
Os efeitos de luz e sombra provém do retoque com pigmentos metálicos a seco. Em alguns lugares, no entanto, eles se perderam, como nos pontos onde faltam folhas nas árvores.


3 - Tronco de árvore
A presença do grande tronco de árvore localizado logo atrás de Jesus tem como principal objetivo acentuar a monumentalidade da figura de Cristo.




Ficha Técnica: A Ressurreição


Autor: Piero Della Francesca
Onde ver: Borgo San Sepolcro, Itália
Ano: 1460
Técnica: Afresco
Tamanho: 200cm x 225cm
Movimento: Renascimento

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

VOCÊ SABIA?

Quando foi construído o primeiro edifício da história?


Não se conhece a data exata do primeiro edifício da história, mas, desde as primeiras civilizações, há registros de grandes palácios, templos e construções. Sabe-se que os sumérios (civilização mais antiga da humanidade), que dominaram o sul da Mesopotâmia de 3.500 a 1.600 a.C., chegaram a ter cidades com mais de 30 mil habitantes, nas quais havia prédios repletos de colunas e terraços. Por causa da escassez de pedras, eles usaram uma argamassa de junco e barro, além de tijolos de barro seco ao sol. O maior dos prédios deste período, o Zigurate de Ur, tinha um pavimento superior com mais de 30 metros de altura. A civilização Minóica, que ocupou Creta por volta de 2.000 a.C., deixou vestígios de enormes palácios e edificações construídas antes de 1.750 a.C., quando uma grande catástrofe natural soterrou-as.

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!


sábado, 2 de novembro de 2013

365 DIAS DE ARTE

Mulher, de André Masson

Em "Mulher" ainda é possível identificar traços do estilo cubista no qual Masson pintava antes de aderir ao surrealismo.

André Masson nasceu em 1896, em Balagny, na França. Aos doze anos mudou-se com a família para Bruxelas, onde iniciou seus estudos na Academia de Belas Artes. Em 1912 foi para Paris, dois anos depois ganhou bolsa para estudar a técnica de afresco na Itália. Inicialmente, sua obra foi influenciada pelo Cubismo.
Lutou na Primeira Guerra Mundial. Foi gravemente ferido, tendo ficado internado por um longo tempo.
Em 1924, integrou-se ao grupo de surrealistas e em 1933 viajou para a Inglaterra. Morou também na Espanha entre 1934 e 1936 e nessa época, seus temas remetem-se às metamorfoses e ao erotismo. Fez também experimentos com areia e desenhos automáticos. Interessou-se pela filosofia oriental.
Entre 1941 e 1945, durante a Segunda Guerra, viveu nos Estados Unidos. A presença de surrealistas em Nova York e o contato com o automatismo e o expressionismo abstrato de Pollock foram importantes para seu trabalho. Volta para França entre 1947 e 1956, período em que se dedicou a pintar paisagens. Morreu em 1987, em Paris.
Na obra de hoje, Mulher, ainda é possível identificar traços do estilo cubista no qual Masson pintava antes de aderir ao surrealismo. Isso fica evidentes na maneira como a composição é fragmentada em planos. A pintura é quase idêntica a uma tela perceptivelmente cubista pintada no mesmo ano, Mulher em um Jardim. A primeira obra, no entanto, mostra sinais expressivos peculiares do desenho automático. A obra foi usada como estudo para uma obra cubista mais refinada.
Os ângulos cubistas cessam em direção ao centro da tela, os planos do corpo feminino são irregulares, curvando-se organicamente como os frutos vermelhos maduros que pendem das videiras à esquerda. A cara rosada da fruta aberta colocada sobre seu peito, segmentada pela seiva branca como uma romã, assume uma aparência macabra de órgãos expostos.



3 detalhes de "Mulher" se destacam:


1 - Possíveis interpretações
Um nu em um jardim instiga interpretações bíblicas, embora a escolha também pode se referir ao fascínio do artista pela mitologia grega. A romã pode ser uma referência ao tempo que Perséfone passou no Hades. Enquanto isso, o cabelo da mulher, curto como era moda na época, sugere modernidade.


2 - Forma feminina
A forma feminina foi construída a partir de planos indistintos, ondulados, com exceção do seio direito da figura, que é esférico e geométrico.


3 - Cabelo e orelha
Os cabelos e a orelha da figura são esboçados com poucas linhas fluídas, obtidas com um pincel fino e tinta diluída.




Ficha Técnica: Mulher


Autor: André Masson
Onde ver: Coleção Particular
Ano: 1925
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 80cm x 64cm
Movimento: Surrealismo

UM POUCO DE... LÍNGUA PORTUGUESA!